O Corporativismo tem o homem como cabeça da pirâmide que é a actividade produtiva; subjuga o capital ao seu serviço, pois reduz o mesmo aos seus justos limites de instrumentos de produção e não de forma de domínio do homem.
É contra a propriedade privada de poucos e a propriedade colectiva de um só, defende a propriedade privada para todos, sendo esta uma propriedade social ao serviço dos sócios.
A nossa crítica é feita tanto ao capitalismo liberal quanto ao sindicalismo, seja ele anarquista ou marxista.
Sobre o sindicalismo anarquista, sendo fiel ao ideal operário da repartição e da propriedade em mãos comuns, convém não esquecer a sua forma de agir, empregando como única táctica a violência, muitas vezes exercida sobre inocentes e, ainda, como a História pode atestar, os seus dirigentes estarem ligados à burguesia maçónica
Os sindicatos marxistas representam a completa traição ao ideal operário, pois ao aplicar o estatismo e o materialismo dialético em oposição ao grande humanismo da família operária e o sacrifício de todo o respeito a normas morais, usa uma táctica absorvente. Como afirmavam Marx e Lenine, “o marxismo não é um movimento operário, mas sim uma força dirigida por intelectuais burgueses”. No marxismo os sindicatos estão subordinados de forma cega ao partido e isso impossibilita-os de representar a causa operária, desaparecendo até a aparência de liberdade. “Liberdade para quê?” – perguntava Lenine!
Fiel aos princípios sociais cristãos, o Tradicionalismo acredita no sistema Corporativo como solução ideal para resolver os problemas sociais e económicos que afligem a nossa sociedade. Assim defendemos: a humanização do trabalho, a superação das classes sociais, o cuidado com uma boa organização profissional e com a justiça social, a vontade de pôr no lugar que lhes corresponde os corpos intermédios da comunidade nacional e a implementação de um espírito de colaboração.
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