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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 31 de julho de 2015

CEUTA 1415 - 2. PARTIDA PARA A GRANDE EXPEDIÇÃO

bandeira D. João I.jpg
D. João I encontrava-se em Alhos Vedros, vila livre da terrível peste, quando decidiu prosseguir com a grande expedição, apesar de todas as contrariedades. Partiu na galé do seu filho Conde de Barcelos e foi pernoitar junto da frota que, fundeada no Restelo, aguardava instruções. No dia seguinte, levou o navio de comando até Santa Catarina (Algés) donde fez soar as trombetas que assinalavam a partida. Foi certamente impressionante o espectáculo da partida em direcção à foz da armada com dimensão nunca antes vista no Reino. Estima-se que incluía cerca de 200 navios e 20.000 homens. Era o dia 25 de Julho de 1415, dia de S. Tiago. Faz hoje (25/07/2015) precisamente 600 anos.

Aproveitando o vento favorável de norte, a frota dobrou o cabo de S. Vicente no dia seguinte, tendo folgado momentaneamente as velas como sinal de respeito pelo lugar onde tinham repousado as relíquias do santo. Ancoraram na baía de Lagos já na noite do dia 26. Foi aí que, no dia seguinte, o Mestre Frei João Xira explicou durante o sermão da missa o destino e os motivos daquela grande empresa, que tinham sido guardados em segredo até então e, portanto, eram ainda desconhecidos de quase todos os participantes.

A cruzada foi razão a invocada. Era considerado “serviço de Deus” expandir a fé em Jesus Cristo e combater o infiel. Tratava-se de retomar a reconquista cristã para sul mas, desta feita, além-mar. Recorde-se que a cidade de Ceuta tinha sido cristianizada pelos bizantinos na época de Justiniano – séc. VI – e cristã se manteve durante o domínio visigótico. Foi a partir do séc. VIII que a invasão do califado omíada instalou o culto islâmico na região, transformando as igrejas em mesquitas. Portanto, era chegada a hora de vingar a traição do conde Julião, governador visigótico de Ceuta que, reza a tradição, terá colaborado com o invasor árabe e facilitado às tropas de Tariq a travessia para a Hispânia através do Estreito, em 711. Seria esta ideia de cruzada e a promessa de indulgência concedida por bula do Papa a razão publicamente invocada para a realização da expedição.
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Contudo, o próprio Zurara refere no início da narração que foi João Afonso de Alenquer quem convenceu os três infantes de Avis dos méritos que teria a eventual conquista de Ceuta nas suas investiduras como cavaleiros. O facto de João Afonso ser vedor da fazenda, isto é, responsável pelo tesouro do Reino, serviu de base às diversas conjecturas surgidas na historiografia pós-romântica acerca das razões que verdadeiramente teriam pesado na decisão de El-Rei. António Sérgio, Jaime Cortesão, Vitorino Magalhães Godinho, Luís Adão da Fonseca, entre outros, elaboraram variadas hipóteses baseadas em motivos de outras naturezas:

Motivos económicos – O aproveitamento do relevante entreposto de comércio, o controlo das zonas de pesca, o combate ao corso e a protecção da costa algarvia face aos frequentes ataques mouros, o trigo produzido nas searas de uma região próxima, as especiarias e o ouro que ali chegavam vindas do oriente e do sertão africano.

Motivos sociais – As oportunidades de novas terras e de mais mercês para a nobreza, de expansão do evangelho para o clero, de mais negócio para os mercadores, de saque para alimento do povo mais humilde.

Motivos políticos - Afirmar o prestígio da nova dinastia que acabava de se impor a Castela, tomar a iniciativa da reconquista cristã em África e ali estabelecer uma base para futuras conquistas, assumir o maior protagonismo entre os reinos hispânicos, asfixiar o reino de Granada pelo sul, controlar a entrada e a saída do mediterrâneo.

Dificilmente se sairá da discussão em torno da verosimilhança de cada uma destas hipóteses. Certo é que a “chave do mediterrâneo” (nas palavras sábias do cronista), era o objectivo para onde se dirigia a grande armada portuguesa saída de Lagos. A ausência de vento obrigou ainda a uma paragem de uma semana em Faro. Como iria decorrer o resto da viagem, agora que eram do conhecimento de todos o destino e o objectivo da missão?

por João Ferreira do Amaral, em 25.07.15

Fonte: 31 da Armada

ACIMA DE TUDO ESTÁ PORTUGAL

 

‘Nunca esqueci, um instante sequer, quais são os meus deveres para com a minha Coroa e para com o meu querido País.’

- S.M.F. El-Rei Dom Carlos I de Portugal

quinta-feira, 30 de julho de 2015

EL-REI D. MANUEL II DIXIT

Rei D. Manuel II‘Portugueses unam-se pela Pátria: sejamos fortes e mostremos ao mundo e àqueles que nos seguem atentamente com cobiça, que Portugal há-de renascer ainda, numa era de grandeza e prosperidade. Pensemos no País, sem outras ideias do que o que devemos ter sempre presente: Nascemos Portugueses, queremos reviver as glórias passadas, queremos levantar bem alto o nome de Portugal, queremos viver e morrer PORTUGUESES!’, El-Rei Dom Manuel II de Portugal dixit.

Esbulhado Portugal ao seu Rei, e o Rei desapropriado a Portugal, no exílio, para onde foi empurrado pelo coup republicano, Dom Manuel ll nunca esqueceu aquela palavra tão unicamente portuguesa que é Saudade e nunca, por um momento que fosse, esqueceu as suas obrigações enquanto Rei e Patriota e, também, nunca deixou de servir como farol instigando os Portugueses a alcançar de novo grandes feitos e a grandeza pretérita.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

quarta-feira, 29 de julho de 2015

MONARQUIA, PORQUE NÃO?

Monarquia porque não2

Constata-se, actualmente, um movimento significativo, em países como Portugal e o Brasil, favorável à adopção de um regime monárquico constitucional.

Uma das razões deste movimento, certamente, é o descontentamento generalizado e crescente com os sistemas políticos vigentes nestes países que utilizam a democracia como uma forma de poder sectorial.

Os que se debruçam sobre essas questões, facilmente se convencem que a “monarquia constitucional parlamentarista” é o sistema de governo que melhor se adequa a uma democracia plena e verdadeira!

Os que rejeitam, a priori, ou acham que o sistema monárquico é inaceitável sob qualquer ângulo, ou, exigem provas definitivas da utilidade do mesmo nos dias actuais.

Ora, provas definitivas já existem e estão espalhadas por todo o mundo.

Consulte-se, por exemplo, um rol de países super-desenvolvidos, tais como Noruega, Austrália, Canadá, Holanda, Suécia, Japão, Dinamarca, Bélgica, Luxemburgo, Nova Zelândia, Reino Unido, e constatar-se-á que, mais da metade dos países com o melhor índice de desenvolvimento humano, são monarquicos!

Isto não é uma prova definitiva?

O certo é não combater o antagonismo a esta opção (monarquia) como se só uma posição fosse a correcta, e nem buscar seguidores com o mesmo proselitismo praticado por partidos populares. Anote-se que o movimento monárquico não é um partido político.

Tenho para mim que o monarquismo é uma questão cultural a ser posta à apreciação de uma verdadeira opinião pública, entendida esta como uma opinião conscientizada e com conhecimento a fundo do tema.

É certo que há no mundo vários regimes monárquicos equivocados e negativos, como as monarquias absolutas, mas os defeitos não têm o condão de desvalorizar os valores da parte positiva do sistema.

A questão é que não se pode formar uma opinião e julgar como um juiz que pronuncia uma sentença sem examinar cuidadosamente o processo.

Assim, o tema “Monarquia, porque não?” exige uma análise aprofundada e uma ampla verificação das hipóteses, o que resultará, a meu ver, muito positivo para as pessoas sinceramente desejosas de se filiar à corrente.

Roberto Wider

Roberto Wider

Direito, Biodireito e Bioética


COMEÇA HOJE, EM SANTA MARIA DA FEIRA

 



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terça-feira, 28 de julho de 2015

PRÉMIO PRÍNCIPE DA BEIRA COM CANDIDATURAS ABERTAS

ImagemO Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas, instituído pela Universidade do Minho, pelo Município de Guimarães e pela Fundação D. Manuel II, tem as candidaturas abertas à sua primeira edição até 30 de Setembro.

O galardão, no valor de 15 mil euros, visa distinguir um investigador de excelência na área, com menos de 40 anos de idade, pretendendo apoiar o seu plano de pós-graduação a realizar numa instituição de I&D nacional e/ou estrangeira.

A iniciativa tem como objectivo primordial premiar anualmente a excelência científica e contribuir para abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das ciências biomédicas. Pretende também colaborar para o desenvolvimento de terapias avançadas e impulsionar o desenvolvimento de uma nova geração de investigadores com formação focada naquela área científica.

É admitido a concurso um único plano de trabalho por candidato(a), o qual deverá ser executado por um período mínimo de um ano e ser enquadrado nos estudos pós-graduados, nomeadamente de doutoramento. O júri inclui personalidades e cientistas de mérito, como António Lobo Ferreira, Braga da Cruz, Rui L. Reis, Adalberto Neiva de Oliveira, Adelina Paula Pinto e António Ferreira. Mais detalhes podem ser encontrados no site da UMinho.
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O POVO SÓ CONTA COM EL-REI


‘Os homens de hoje, como eu, crêem com ardente fé na redenção da nossa Pátria pelo Povo, o qual intervindo, a exemplo de outros países, de um modo directo, consciente dos próprios interesses e, ouso, dizer, preponderante no andamento dos negócios públicos, há-de regenerar fundamentalmente a sociedade…, põem todas as esperanças, como uma espécie de fetichismo, na vontade indomável, na largueza de vistas, na energia que em Vossa Majestade são preciosas qualidades individuais, mas também qualidades inalteradamente herdadas’, escreveu Alfredo Achiles Monteverde a El-Rei Dom Manuel II, em 07 de Outubro de 1909.

Um Rei não está constrangido nem refém de lobbies partidários, económicos ou mesmo desta ou daquela classe social. A função de reinar torna a chefia do Estado independente de calendários e lutas eleitorais, pois elimina os compromissos eleitorais e as promessas vãs. Independente de um calendário político o Rei tem a serenidade e a legitimidade para actuar como moderador entre as várias facções partidárias ou demais grupos da sociedade civil. Um Rei mantém uma posição de neutralidade em relação a questões políticas, e, assim, seria uma referência para todos. A Monarquia funciona ainda como um símbolo de estabilidade, união e continuidade, independentemente das mudanças na política partidária.

Mas sobretudo, o mais importante a nosso ver, o Rei seria o intérprete da vontade nacional, sentindo com o Povo, fazendo seus os problemas deste último e dando voz aos seus anseios, e, porque independente, garantiria a unidade dentro da diversidade politico-social do país, pelo que impediria a perturbação política e consequentemente a agitação social.

Além do mais, a experiência confirmou o valor da monarquia constitucional como uma fonte de travões e contrapesos contra políticos eleitos que poderiam procurar obter poderes maiores aos atribuídas pela Constituição e, assim, em último caso, como uma ressalva contra a ditadura!

‘Senhor meu Rei, aqui em Portugal há que desfazer esta atoarda de que tudo é do Estado! Os Vossos tão práticos Antepassados bem sabiam que, primeiro deviam garantir os vassalos e só depois a Eles mesmos que a Nação incarnavam. Agora, há só contribuintes e Estado democrático surdo e mudo, que hermético se encerra na sua torre de marfim, fazendo acreditar que tudo caminha, no melhor dos mundos possíveis! Na velha Bizâncio, entrada já pelos turcos, também assim se cuidava, protocolarmente…’, escreveu o 2.º Conde Alvellos in ‘O Berço Exilado do Príncipe da Beira’.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

segunda-feira, 27 de julho de 2015

ENTREVISTA DE S.A.R. A SENHORA DONA ISABEL AO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

"O espírito monárquico e a religião têm de ser dados aos filhos a conta gotas, porque se não ficam ateus e republicanos"
Fotografia © André Carrilho
"O espírito monárquico e a religião têm de ser dados aos filhos a conta gotas, porque se não ficam ateus e republicanos"


Almoço com Isabel de Herédia

À chegada ao segundo andar do prédio onde vivem os duques de Bragança, a porta abre-se. Eu, republicano empedernido e preconceituoso, convenci-me de que ia ser recebido por um mordomo daqueles à antiga com suíças até ao queixo ou por uma empregada impecavelmente vestida e engomada. Estupefacto, dou de caras com Duarte Pio e Isabel de Herédia a fazerem o acolhimento. "Entre, entre", dizem-me com uma naturalidade e uma descontracção familiares.

Cheguei preparado para um chá com a mulher casada há 20 anos com o pretendente ao trono português. Mas está calor, muito calor. Quase que convocamos a ironia do Eça para dizer que "está de ananases". As janelas da sala cheia de fotografias dos infantes estão abertas para que o ar circule. Dispo o casaco e alivio o nó da gravata. O duque de Bragança, que está de saída, pendura-mo no bengaleiro de chão arrumado a um canto do hall de entrada. "O que é que quer beber? Uma cerveja, um sumo..." Ainda estou pasmo. São eles que fazem tudo. Fico-me pela água fresca que há de ajudar-me, ao longo da conversa, a engolir as fantasias, porventura injustas, que fui construindo ao longo da vida sobre estas pessoas. É a duquesa, dona de uma discrição impressionante, quem vai à cozinha buscar o jarro e serve os copos.

Sentamo-nos, frente a frente, vigiados pelo olhar de Jesus Cristo pregado na cruz gigante que domina a sala de estar. Licenciada em Gestão e especializada em Finanças na Universidade Getúlio Vargas, em São Paulo, trabalhou na empresa do amigo António Bustorff como gestora de fortunas e património até 1995. Depois do casamento com Duarte Pio, desistiu da carreira. "Abdiquei a nível financeiro. Ainda acompanhei os mercados durante um tempo, e de vez em quando ainda acompanho, mas mudei de ramo. Ainda tentei continuar a trabalhar, mas como tinha de passar muito tempo fora a acompanhar o meu marido - na altura ainda não tinha as crianças - comecei a achar que não era justo estar lá e acabei por sair." Dedica-se, até hoje, à gestão dos imóveis da família, herança deixada ao marido pela última rainha de Portugal. "Faço a gestão deste património, que a rainha D. Amélia deixou directamente ao meu marido. Foram os únicos prédios com que Salazar, quando fez a Fundação Casa de Bragança, não pôde ficar. Esses prédios têm vindo a ser restaurados. Tínhamos uma inquilina, até há pouco tempo, que tinha feito o contrato de arrendamento com a rainha D. Amélia. Por isso imagine a renda que ela pagava. Gostávamos imenso dela, era uma querida, mas a renda era realmente muito baixa. E, ao longo deste anos, o esforço foi tentar recuperar os apartamentos, os prédios, aumentar as rendas e fazer que as casas fossem autos-suficientes."

O duque de Bragança diz, por graça, que Isabel é "a ministra das Finanças" da família. A duquesa sorri e confirma que tem queda para a tirania financeira. "Normalmente, quando vamos às compras, o meu marido gosta de ser mais gastador e eu sou mais mão de vaca, sou mais forreta. Temos de ter atenção. Quando estamos em funções de representação temos de representar bem quem somos e o país a que pertencemos. Mas depois, no dia-a-dia, somos pessoas normais e discretas. Não esbanjamos, não precisamos de estar a gastar de mais. Neste momento, não há nenhuma família que não tenha de ter atenção ao orçamento e que não faça contas. Não se pode dar passos maiores do que a perna. E faço questão de não ultrapassar os limites."

Monárquica desde que se conhece, "não me lembro de não ser", Isabel de Herédia não tem dúvidas de que as monarquias são melhores do que as repúblicas. "Por exemplo, se perguntarmos a qualquer pessoa quem é o presidente da Alemanha, ninguém sabe. Se perguntarmos quem é o rei de Espanha, de Inglaterra, da Holanda ou do Luxemburgo, quase toda a gente sabe. Depois começamos a aprofundar mais, e indagamos quais são as economias mais desenvolvidas, onde é que as liberdades são mais respeitadas, etc. É nas monarquias." A pergunta é óbvia mas inevitável. Acredita mesmo que um dia vai ser rainha de Portugal? "Há uma certa barreira, sobretudo da parte política. Às vezes pergunto-me: vivemos numa democracia, defendemos a democracia, toda a gente acha e sabemos que os países mais desenvolvidos da Europa são os que têm monarquia. Mas depois, na nossa democracia que é tão boa, há um artigo na Constituição que proíbe o referendo e que as pessoas se pronunciem sobre o modelo de governo. Acho que é um bocadinho hipócrita. Às vezes irrita-me um bocadinho esta coisa: se vivemos num país democrático, porque é que não deixam o povo escolher? Agora, não penso se vou ser rainha ou não vou. De certa maneira já me sinto, mas digo sempre que Nossa Senhora é que é a rainha de Portugal e por isso sinto--me muito mais à vontade. Mas, de certa maneira, quando estou lá fora a representar Portugal, ou cá dentro, quando estamos a educar os nossos filhos, o espírito de serviço, nós temos uma posição oficiosa. As pessoas, quando vou na rua, perguntam como é que estão os nossos meninos. Isto é, não são meus são de todos. Tenho essa noção de que a minha família é de todos. Há uns que gostam mais, outros que gostam menos, e há uns que não ligam nenhuma. Mas também sei que há muitos que nos consideram família deles."

O filho mais velho, Afonso de Santa Maria, tem 19 anos. Porque o pai, Duarte Pio, já fez 70, há de assumir um dia a função de pretendente ao trono. "Isso, às vezes, pesa-lhe um bocadinho", reconhece. E a dúvida que me assalta é a de saber como é que se educa alguém para uma coisa que, constitucionalmente, não existe. "É uma responsabilidade. Para qualquer pai é difícil. No fundo, o que queremos sempre é que os nossos filhos sejam felizes, sejam confiantes, desenvolvam as suas capacidades e que sigam a sua vocação. O espírito monárquico e de serviço monárquico e a religião têm de ser dados a conta gotas, porque se não ficam ateus e republicanos [risos). Se os começarmos a obrigar a ir a tudo eles reagem e dizem "eu não quero isto para nada". Mas eles, desde pequenos, têm vindo a acompanhar-nos, quer cá dentro quer lá fora. E, de facto, a nossa maior preocupação é que eles tenham confiança e se sintam felizes, que tenham este amor a Portugal que nós os dois temos, e que tenham esta noção histórica daquilo que representam. E eles sabem, porque nós dizemos sempre, mesmo que vocês não venham a ser chamados, vocês são quem são. E isso tem uma responsabilidade."

Habituada ao convívio com cabeças coroadas e outras sem trono, não esconde admiração pela rainha de Inglaterra, Isabel II, pelos monarcas espanhóis Juan Carlos e Sofia, pela rainha Beatriz da Holanda ou pelo rei Balduíno da Bélgica, que morreu em 1993. Mas é com Simeão da Bulgária, o rei deposto pelos comunistas e forçado a 50 anos de exílio, que tem mais empatia.

Apesar dos títulos nobiliárquicos, Isabel de Herédia é mulher informal. Gosta de coisas simples e mundanas. De caminhadas manhã cedo, de ir à praia e nadar no mar ou de montar a cavalo, o que não faz há muito tempo, porque "me dá paz de espírito". É apaixonada por livros. O que mais a marcou foi O Perfume, de Patrick Suskind, porque "os cheiros estavam lá todos". Devora romances históricos, aprecia António Lobo Antunes ou Agustina. "Quando era mais nova, tive uma fase em que adorava o Camilo Castelo Branco. E até é engraçado que ainda agora o meu filho fez um trabalho que era uma comparação entre o Shakespeare e o Camilo Castelo Branco." Sempre que pode vai ao cinema, mas também fica em frente à televisão agarrada a uma boa série. "A Maria José Nogueira Pinto aconselhou-me uma vez a ver o Prision Break. Era fantástico." De ter amigos em casa e fazer jantares. "Não sou uma super-cozinheira, mas as poucas coisas que faço, acho que faço bem." E até de contar anedotas. Sim, porque é pessoa como as outras, garante. "Quando fiz o curso de Defesa Nacional, algumas das pessoas que lá estavam olhavam para mim e tive aquela sensação de que "o que é que esta está aqui a fazer?". Para muitos, se calhar, estou sentada à espera de ir para um jantar, ou para uma festa, ou outra coisa qualquer, e não faço mais nada. Tomara muitas vezes poder dormir. Mas não me custa, que sou uma pessoa que acordo muito cedo. Mas somos normalíssimos, depois temos é mais este trabalho."

Os dias começam cedo, às vezes antes do nascer do Sol, pelas seis da manhã. "Os meus e-mails seguem, normalmente, a essa hora. Está tudo a dormir e é quando consigo ter tempo para ler o correio ou para ver as notícias. Depois, sempre que posso, gosto de ir andar. Leio e ponho uma série de coisas que estão atrasadas em dia. Até há pouco tempo, fazia questão de ir levar os meus filhos ao colégio, que é quando conversamos um bocado e rezamos o terço. Depois vou para o escritório, que é por baixo de casa. Na hora do almoço, se não tenho nada marcado, vou para a ginástica, que é outra coisa de que eu preciso. E depois, se possível, gosto de poder estar em casa a partir das quatro ou cinco horas da tarde, que é quando eles chegam e às vezes é preciso alguma coisa."

Ser rainha sem coroa tem, apesar de tudo, algumas vantagens. "Por um lado dá mais trabalho no sentido em que temos as responsabilidades e os deveres todos, mas não temos staff nenhum que nos ajude em coisas que nos facilitavam a vida. Por outro, tenho muito mais liberdade para dizer e fazer o que quero, enquanto as rainhas não podem tomar certas atitudes que eu posso. Se fosse rainha de facto, se calhar não podia guiar sozinha quando quero e para onde quero. Provavelmente tinha de ter guarda--costas. E teria, seguramente, menos liberdade. É claro que há coisas em que tomo cuidado porque o que dizemos tem consequências. Quer dizer, nem sei se tomo muito cuidado. Não sou uma pessoa que dê escândalos, para infelicidade de muita gente" [risos].

Isabel de Herédia é conservadora e mulher de fé. "Acredito que Nosso Senhor vai-me guiando." Patrocina várias associações de solidariedade social de apoio a crianças e doentes. E preside à Real Ordem de Santa Isabel, de que fazia parte Maria de Jesus Barroso e conta também com Manuela Eanes. "Somos cem senhoras portuguesas. E depois há também extranumerárias, como era a rainha Fabíola. A vocação é rezar pela união das famílias. A família é a coisa mais importante que temos e que hoje é muito atacada por diversas frentes. E um país para ir bem tem de ter famílias de bem. Mas, além disso, todos os anos damos dinheiro. Procuramos pelo país onde é que é mais preciso e cada ano damos a uma instituição diferente. Não temos assim tanto como isso, mas este ano vamos dar à Casa do Gaiato."

Atenta à realidade política, não perdoa a ruína a que foram votados os sectores produtivos nacionais após a adesão à CEE. "Agora vêm-nos dizer que a agricultura e as pescas são muito importantes, mas naquela altura não queriam saber disso para nada. Uma das coisas que me fazem imensa impressão, e aí também é a diferença que eu aponto entre um rei e um presidente, é que um rei pensa a 100 anos para a frente. E um presidente, pensa em quantos anos? Não quer dizer que não haja bons presidentes, mas quer dizer, pensa muito mais no curto prazo. Agora, independentemente de monarquia ou república, nesta altura temos é de nos unir todos para que o país sobreviva, vá para a frente e tenha pelo menos mais mil anos. Mas devia haver um grupo estratégico que pensasse em 50 ou 100 anos para a frente."

É tempo de despedidas. São quase horas de jantar. Já de pé, pergunto se a família é rica. "Para mim ser rico é uma pessoa ter interesses e não se acomodar. No plano económico, temos a sorte de fazer bem as contas. Se nós queremos e temos de representar Portugal, claro que às vezes dava jeito ter um bocadinho mais de dinheiro. Mas não estamos mal. Não somos ricos, mas também não estamos desesperados."

Ao longo da conversa repetiu, várias vezes, que "o Duarte era o meu melhor amigo" e que "nem eu sabia que ia casar-me com ele". Não resisti, por isso, a perguntar se tem memória do momento em que se apaixonou: "Foi quando uma prima do meu marido, de quem eu gostava muito e que é muito nossa amiga, se começou a interessar por ele e eu fiquei furiosa. Foi aí que percebi que ali havia mais qualquer coisa e que não era só uma grande amizade." E também nesta história, de rainhas sem coroa que são pessoas como as outras, apesar "dos altos e baixos como em todos os casamentos", são felizes para sempre.


Publicado por Nuno Saraiva
Diário de Notícias





domingo, 26 de julho de 2015

CORRESPONDÊNCIA D'EL REI D. CARLOS COM O PRÍNCIPE ALBERTO

 

Numa carta a Seu amigo, SAS O Príncipe Alberto I do Mónaco, escrita em Fevereiro de 1907, Sua Majestade El-Rei Dom Carlos I exteriorizara a solução para o Reino:

"Considerando que as coisas aqui não iam bem, e vendo os exemplos de toda a Europa, onde não vão melhor, decidi fazer uma revolução completa em todos os procedimentos do governo daqui, uma revolução a partir de cima, fazendo um governo de liberdade e de honestidade, com ideias bem modernas, para que um dia não me façam uma revolução vinda de baixo, que seria certamente a ruína do meu país."

Por isso mataram o Rei de 44 anos! Por isso, mataram o Príncipe Real de 20, e, com a suas mortes, num período tão abundante de esperanças, aconteceu o primeiro sinal das mais trágicas desilusões.


BATALHA DE OURIQUE - FAZ 876 ANOS


Batalha de Ourique

No dia 25 de Julho de 1139 travou-se a célebre Batalha de Ourique, em que D. Afonso Henriques, segundo o Mito, recebe as Armas de Cristo e à frente dos barões e fidalgos portucalenses, arrasa os exércitos mouros de Omar que eram em razão numérica cinco vezes superior.

Após a Batalha, na qual derrota avassaladoramente a hoste inimiga, os Barões aclamam Rei o jovem Infante que os guiara à vitória sobre cinco reis mouros comandando os exércitos sarracenos de África e da Hispânia. Desta forma o Príncipe recebe as Armas e a promessa de Vitória de Cristo, e a dignidade régia dos vassalos. Rei por Graça de Deus e Vontade dos Homens. Após esta Batalha na qual Dom Afonso Henriques consegue a importante vitória que o engrandece sobremaneira, o Pai Fundador declara a Independência face a Castela-Leão e auto-intitula-se Rei, Rex Portucalensis. Nascia, assim, em 25 de Julho de 1139, o Reino de Portugal e a sua 1.ª Dinastia, com El-Rei Dom Afonso I Henriques de Borgonha.

Assim, por essa razão, no caso particular de Portugal, e sempre tal aconteceu desde o próprio Rei Fundador Dom Afonso Henriques, o Rei é Aclamado e nunca imposto! Ou seja, apesar do Príncipe herdeiro suceder ao Rei falecido existe uma participação popular que ratifica essa sucessão sendo que esse passo é o acto jurídico que verdadeiramente faz o Novo Rei.

Nos 771 anos da Monarquia Portuguesa o Rei sempre reinou por delegação da comunidade portuguesa reunida em Cortes que o Aclama e faz Rex e que, no tempo dos primeiros Monarcas, ‘alevantava’ mesmo o Rei entronizado.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

sábado, 25 de julho de 2015

AS REPÚBLICAS E A CORRUPÇÃO

As repúblicas são ineficazes contra a corrupção. Sem um fio condutor, sem um vínculo (independente) que as ligue à raiz, as repúblicas são presa fácil de cliques organizadas, grupos de pressão ou associações secretas! A república americana neste contexto pode ser considerada uma excepção mas isso deve-se em larga medida à herança recebida do colonizador inglês e do seu sistema de justiça. Sistema que se caracteriza pela independência e capacidade de livre apreciação dos respectivos juízes, fruto de uma constituição histórica onde assentam as leis, constituição que tem representação humana na pessoa do monarca.

É por isso que quando passeamos os olhos pela geografia da corrupção, nomeadamente na Europa, chegamos sempre a duas conclusões: a primeira é que a corrupção é própria do homem e se encontra terreno propício alastra rapidamente tomando conta de toda a sociedade; a segunda conclusão é que os regimes republicanos além de terem menos defesas (anti-corpos) para prevenir a corrupção, têm também menos remédios para a combater. Não têm um sistema de justiça realmente independente do poder político*, não têm uma constituição suficientemente representativa**, e não têm um rei*** que a defenda.


Saudações monárquicas

*) Veja-se a propósito o chamado ‘tribunal constitucional’ em que parte dos juízes são indicados pelos partidos políticos!

**) Veja-se a formulação ideológica que ostenta! Veja-se a forma (inconstitucional) como exclui a monarquia em termos de alternativa política! Vejam-se enfim os limites materiais de revisão que proíbem que os portugueses se pronunciem sobre algumas matérias consideradas dogmas de natureza religiosa!

***) Alguém não eleito, alguém que não deva os favores do cargo a ninguém. Alguém, portanto, eleito pela história. Pelos milhões de mortos que nos precederam e construíram a nossa herança! E pelos milhões que hão-de nascer e a quem não podemos negar essa mesma herança.
Fonte: Interregno

sexta-feira, 24 de julho de 2015

DIRECÇÃO DA REAL DE LISBOA RECEBIDA NA CÂMARA DE ODIVELAS

 

Organizado pelo nosso Núcleo de Odivelas na pessoa do seu coordenador Abílio Santos, ontem (22/07) ao final da tarde uma delegação da Direcção da Real Associação de Lisboa, constituída pelo seu presidente João Távora, Teresa Côrte-Real responsável da coordenação dos núcleos, foi recebida em audiência na Câmara Municipal de Odivelas pela sua presidente Dra. Susana Amador. Recebidos com excepcional cordialidade e simpatia pela anfitriã, além da apresentação de cumprimentos e troca de lembranças, foi reiterada a disponibilidade da Real Associação de Lisboa através do seu Núcleo nesta importante autarquia do distrito de Lisboa, onde repousam os restos mortais do nosso grande Rei D. Dinis contribuir para uma cidadania avançada, focada na intervenção cultural, patrimonial e política, com vista à promoção do Ideal Monárquico corporizado na pessoa do Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.




 






 

 





HOJE: ESCOLA PORTUGUESA DE ARTE EQUESTRE NA CALÇADA DA AJUDA

 

Venha assistir ao espectáculo que se realizará HOJE, 6ª feira, às 19h, no Picadeiro Henrique Calado, na Calçada da Ajuda, em Lisboa!
 
Come and see the performance of the Portuguese School of Equestrian Art that takes place TODAY at 7pm at the Henrique Calado Riding Ring, Calçada da Ajuda, Lisbon!

Credits PSML_Bruno Barata

quinta-feira, 23 de julho de 2015

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE PRESENTE NA CERIMÓNIA EVOCATIVA DO HOLOCAUSTO JUDAICO


No Torreão Poente do Terreiro do Paço teve lugar uma emocionante cerimónia evocativa do Holocausto Judaico. A iniciativa foi organizada sob a égide da Presidência Húngara da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA).

Após as intervenções da mesa Redonda teve lugar um magnífico concerto da famosa cantora húngara Eszter Bíró, que interpretou músicas e danças de Comunidades Judaicas, da Hungria, Iraque, Iémen, Espanha e Alemanha. 



quarta-feira, 22 de julho de 2015

PARABÉNS, PRÍNCIPE JORGE! FELIZ ANIVERSÁRIO!

Parabéns Prince George

Sua Alteza Real O Príncipe George Alexander Louis de Cambridge, ou simplesmente o Príncipe George completa hoje dois anos de idade. Muitos Parabéns!

George rapidamente se tornou o centro das atenções da Família Real Britânica, seja pela relevância política do seu nascimento, seja pelas características que são intrínsecas ao próprio rapaz simpático e bem-disposto que é. Incontornável pela lei do nascimento, mostrou em apenas 2 anos de vida que possui carisma próprio para além disso: é uma estrela por seu próprio mérito e não por inerência.

Há 2 anos, em 22 de Julho de 2013, após um parto natural normal, a Princesa Catherine Midletton Mountbatten-Windsor, Duquesa de Cambridge deu à luz, às 16h24m, um rapaz saudável com 3,800 kg. O nascimento ocorreu na Ala Lindo do Hospital de St. Mary, Paddington, em Londres – o mesmo hospital que o Príncipe William e seu irmão, o Príncipe Harry, nasceram, em 1982 e 1984, respectivamente e a Princesa Charlotte Elizabeth Diana, irmãzinha de George, faz poucos meses – e onde equipas de reportagem dos quatro cantos do Planeta marcavam já lugar há várias semanas.

O parto natural, ao qual assistiu o Príncipe William – como havia feito o Príncipe de Gales, há 33 anos – foi realizado pelo obstetra Professor Dr. Marcus Setchell, ex-ginecologista da Rainha, assistido da sua equipa, o qual afirmou que já não tocava numa gota de álcool há quase três semanas, e, aos 80 anos de idade, optou por só se reformar nos próximos meses, para poder orientar ao parto real.

Após o nascimento, o anúncio foi feito por um comunicado de imprensa emitido pelo Palácio de Kensington, e depois através do envio de um boletim oficial, assinado pela equipa médica, e que foi entregue à central de portas do Palácio de Buckingham, sob escolta policial. Contudo, nenhuma declaração pública foi emitida até que Sua Majestade a Rainha e membros ilustres da Família Real, assim como os membros mais directos da família da Duquesa de Cambridge, fossem informados sobre o nascimento real.

Note-se que desta feita, o Príncipe William decidiu quebrar o Protocolo Real e quando nasceu o Príncipe de Cambridge, o novo pai telefonou à sua avô, a Rainha, por um telemóvel encriptado, a dar a boa nova. Ao mesmo tempo, o secretário particular do casal William e Catherine de Cambridge telefonou ao primeiro-ministro David Cameron a comunicar que nasceu o futuro Chefe de Estado do seu país. Após o telefonema para a Rainha o príncipe William contactou a família mais próxima do casal real: SS.AA.RR. o Príncipe de Gales, a Duquesa de Cornwall, e Michael e Carole Middleton. Enquanto ele continuou a fazer telefonemas pessoais, as rodas da máquina do Palácio continuaram a girar: funcionários do Palácio de Buckingham notificaram os primeiros-ministros de cada um dos 54 países da Commonwealth e os primeiros-ministros da Escócia, Gales e Irlanda do Norte.

Ainda assim, o boletim oficial impresso e preenchido e assinado pelo obstetra real e pela sua equipa anunciando o nascimento foi colocado num cavalete e colocado aos portões do Palácio de Buckingham, onde constituiu uma enorme atracção turística. Depois a 23 de Julho, às 14h00 – pontualidade britânica -, começaram a ser ouvidas as salvas de 62 e de 41 tiros de canhão respectivamente na Torre de Londres, pela Honorável Companhia de Artilharia, e em Green Park, pela Artilharia da Guarda a Cavalo do Rei, ao que se seguiu o repicar dos sinos na Abadia de Westminster.

A primeira aparição pública dos Príncipes e do Royal Baby Boy ocorreu no dia 23 de Julho de 2013, às 18h00. Os Duques de Cambridge, vestidos de azul, de forma simples e elegante, saíram pelas portas da Ala Lindo e foram recebidos por “Vivas!” entusiastas e por uma avalanche de flashs. A Princesa Kate transportava carinhosamente o recém-nascido real nos braços, tendo-o passado ao babado pai antes de se acercarem dos repórteres para responder a algumas questões. Depois, despedindo-se de toda a equipe que os acolheu durante dois dias no hospital de St. Mary’s, o Príncipe William acomodou, diligentemente, o Príncipe de Cambridge na cadeirinha e com a Duquesa no lugar de trás ao lado do bebé, abandonarem o hospital com o Duque de Cambridge ao volante do seu Range Rover.

A 24 de Julho de 2013, os Duques e o Príncipe de Cambridge receberam a visita privada de Sua Majestade a Rainha Isabel II, transportada numa viatura privada. A visita da Rainha do Reino Unido ao seu primeiro bisneto do género masculino teve a duração de 34 minutos.

Uma vez que a tradição britânica vê a moeda de prata como um amuleto de boa sorte, riqueza e saúde, todos os casais pais de bebés que nasceram no mesmo dia do novo Príncipe ou Princesa Real foram presenteados com uma moeda de prata da Royal Mint, apresentadas em embalagens azuis para os meninos e cor-de-rosa para as meninas, juntamente com um cartão onde está impresso: Moeda de Prata sólida de boa sorte.

O nascimento real gerou receitas de £ 260.000.000, o equivalente a € 303.325.581,14, principalmente a partir do turismo, lembranças, e, das festividades relacionadas com o nascimento. Após o aguardado nascimento real, a loja do Palácio de Buckingham produziu uma linha de produtos homenageando o príncipe bebé. Entre a memorabilia contou-se: louça, DVD’s, pins, brinquedos e livros.

A Rainha Isabel II, avó do Duque de Cambridge e bisavó do Príncipe George decretou que George seria um Príncipe com o título de Alteza Real. Seguindo o costume dos recém-nascidos de Príncipes Reais que possuem um Ducado Real, o bebé passou a ser denominado Príncipe “Nome” de Cambridge. No dia 24 de Julho de 2013 a Casa Real Britânica comunicou que os Duques de Cambridge decidiram chamar ao principezinho: Príncipe George Alexander Louis, e que teria o tratamento de Sua Alteza Real o Príncipe George de Cambridge. Independentemente, do primeiro, o novo membro da Família Real Britânica tem três nomes próprios, como é apanágio, o pai e avô têm quatro e outros reis tiveram mais. Este costume refere-se ao facto de quando for Rei ter uma panóplia maior de nomes por onde optar para a escolha do nome com que reinará.

George é o terceiro na linha de sucessão aos tronos de dezasseis Estados soberanos independentes conhecidos como os reinos da Commonwealth: Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica, Barbados, Bahamas, Granada, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Tuvalu, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Belize, Antígua e Barbuda, e São Cristóvão e Nevis. Será terceiro depois do avô Carlos, Príncipe de Gales, e do pai Príncipe William, Duque de Cambridge.

Como nasceu um rapaz, não foram aplicadas as novas alterações à Lei de Sucessão introduzidas na Reunião da Comunidade Britânica (Commonwealth) ocorrida na Austrália, em 28 de Outubro de 2011, com a Presença de Sua Majestade a Rainha Isabel II, em que foram introduzidas modificações unicamente aplicadas aos descendentes de Carlos, Príncipe de Gales e que garantiam a igualdade de género na Linha de Sucessão ao Trono, e que já haviam sido ratificadas por todos os Países da Commonwealth.

Quando ascender ao Trono, depois de Seus Augustos Avô e Pai, George será o VII de Seu nome e assegurará a continuidade da Monarquia Britânica e da Casa Reinante de Windsor já num novo século.

Happy Birthday Prince George! God Save Prince George, Long Live Prince George!

LONGA VIDA À CASA REAL DE WINDSOR!

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

D. LUÍS I - UM DOS INVENTORES DA GRANADA MODERNA


El-Rei Dom Luís I realçou a realeza da Sua estirpe com os preclaros dotes de uma inteligência cultíssima. Aos 8 anos de idade, o infante Dom Luís, Duque do Porto, ainda longe de pensar vir a ser rei, serviu na Marinha, iniciando a Sua carreira, em 1846, como guarda-marinha, e exerceu o seu primeiro comando naval em 1857 capitaneando o brigue Pedro Nunes, no qual navegando à cabotagem percorreu a costa de Portugal até Gibraltar. No ano seguinte o Rei, Seu irmão, entrega-lhe o comando da recém-adquirida corveta Bartolomeu Dias, o principal navio de guerra português no qual Dom Luís visita os Arquipélagos portugueses do Atlântico e as colónias africanas portuguesas. Nove missões de serviço desempenhou com brio, até que se viu, por acaso do destino, alçado Rei.

Ora sendo um homem do Mar não poderia durante o Seu Reinado desviar as atenções da Armada e dos assuntos científicos que aperfeiçoara enquanto marinheiro.

Não podemos apelidar Sua Majestade Fidelíssima o Rei Dom Luís de Portugal, de Cientista na acepção hodierna, pois os assuntos de Estado afastavam-no da dedicação exclusíva que tal mester obriga. Porém, não se pode deixar de intitular El-Rei de um Homem da Ciência, visto que empreendeu na segunda metade do século XIX, experiências científicas que justificam plenamente o rótulo.

Interessado cientista, a mecânica, a astronomia, as belas artes, a cartografia, a físico-química e a balística eram ciências que não tinham para Ele segredos, às quais dedicava infatigável actividade e os mais renomados cientistas, que visitavam o Paço Real, não recusavam o auxílio das Suas luzes.

O Rei Dom Luís I, teve uma vida abastada de merecimentos, mas não se pode deixar de destacar uma das Suas ‘invenções’ que, vá-se lá saber por quê, não é suficientemente falada: as estrias na granada de artilharia.

Com os estudos que desde tenra idade o capacitaram, com a preparação técnica que adquiriu como oficial da Marinha Real, e com o intercâmbio de experiências com os principais cientistas da época, o Rei Dom Luís I aperfeiçoou as granadas de artilharia que até aí possuíam alma lisa.

A granada é um artefacto bélico com uma câmara interna que leva uma carga de arrebentamento; o nome deriva da palavra granatum ou romã, pois assemelha-se a tal fruto, embora o primeiro obus a que verdadeiramente se poderá apelidar de granada tenha sido inventado na China medieval, no século IX, e consistia numa cebola oca cheia de pólvora que era atirada, muitos contribuíram para o aperfeiçoamento ou ‘invenção’ da granada moderna – o Rei Dom Luís I foi um deles.

Desde a sua invenção que cada guerra contribuiu para a evolução da granada, e, assim eis que também um português teve a sua intervenção, e não foi um português anónimo: aos obuses lisos, Dom Luís I procedeu a perfurações dos projécteis para que os gases da explosão imprimissem às granadas um curso rotativo que tornava o tiro mais preciso. Além dessas perfurações desenvolveu, também, o sistema de traçado de estrias nas almas lisas das granadas, sistema que viria a prevalecer até aos dias de hoje. Em Janeiro de 1865, enviou as granadas aperfeiçoadas para França, para serem testadas pela potência bélica francesa e em reconhecimento do mérito da invenção o Imperador de França Napoleão III agraciou Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom Luís I de Portugal com uma Medalha de Honra em Ouro.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

terça-feira, 21 de julho de 2015

CEUTA 1415 - 1. MORTE DA RAINHA DONA FILIPA

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Foram longos meses de permanência no Porto, a liderar os trabalhos de construção de uma frota naval, a arregimentar os chefes militares do norte, a adestrar homens para combate e a recolher víveres de toda a espécie. O jovem infante D. Henrique regressava a Lisboa com a missão cumprida, ao comando da armada com 70 embarcações que el-Rei seu pai o incumbira de preparar. O infante D. Pedro partiu ao seu encontro fora da barra e os dois irmãos entraram juntos no estuário do Tejo, indo desembarcar no lugar do Restelo, numa praia onde mais tarde D. Henrique mandaria construir a igreja de Santa Maria de Belém. Reunia-se assim finalmente a grande armada com dimensão nunca vista nestes Reinos e festejava-se com alegria a iminente partida para a empresa tão grandiosa quanto desconhecida de quase todos. Surge então a triste notícia da súbita doença da Rainha D. Filipa que padecia no mosteiro de Odivelas. Para lá se dirigiram imediatamente el-Rei e os três filhos mais velhos, D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique, enquanto os mais novos, D. Isabel, D. João e D. Fernando ficavam ao cuidado do Mestre de Avis.

Philippa of Lancaster nasceu em Inglaterra a 31 de Março de 1360. Era a filha mais velha de John of Gaunt, duque de Lancaster e de Blanche of Lancaster. Foi educada na corte plantageneta, em pleno ambiente da Guerra dos Cem Anos que opunha o reino de Inglaterra ao de França. Terá sido muito influenciada pelo ideal cavaleiresco recuperado pelo seu avô, o rei Edward III, instituidor da famosa ordem de cavalaria da Jarreteira. As mortes, primeiro do herdeiro do trono – o Príncipe Negro, seguida do rei Edward III tornaram o pai de Philippa a pessoa mais poderosa em Inglaterra durante a menoridade do novo rei Richard II. Mais tarde, o duque de Lancaster, casado em segundas núpcias com Constança de Castela, filha de Pedro I o Cruel, quis reclamar a coroa de Castela por direito de sua mulher. Estabeleceu então uma aliança com Portugal para juntos fazerem frente aos reinos inimigos de França e de Castela. A aliança foi selada pelo casamento entre Philippa (já com 26 anos) e el-Rei D. João I, no Porto, em 1387, ano e meio após a grande vitória de Aljubarrota.
  
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A Rainha Dona Filipa destacou-se sobretudo como esposa muito dedicada e pela influência que teve na extraordinária educação da sua prole, imortalizada por Camões no verso de Os Lusíadas “ínclita geração, altos infantes”. Mas o cronista Zurara, que contava 5 anos à data da morte da Rainha, descreve-a como modelo de virtudes cardeais – justiça, prudência, temperança e fortaleza – e teologais – fé, esperança, e caridade. Foi aliás na prática obstinada da caridade junto dos mais pobres e dos doentes que D. Filipa se deixou infectar irreversivelmente pela terrível peste que naquela altura fustigava Lisboa. Já no leito de morte, em Odivelas, mandou chamar os três filhos mais velhos e deu a cada um deles um pedaço do santo lenho da vera cruz para que lhes servisse de protecção. Entregou-lhes também as espadas que mandara fazer propositadamente para os ver armar cavaleiros, após a batalha pela expansão da fé em Jesus Cristo. Depois, a D. Duarte, herdeiro dos Reinos, encomendou a defesa dos povos com justiça, incumbiu D. Pedro da protecção das donas e donzelas e a D. Henrique rogou que zelasse por todos os senhores, cavaleiros, fidalgos e escudeiros.

A insigne Rainha Dona Filipa deixou este mundo a 18 de Julho de 1415, faz hoje precisamente 600 anos. Iriam o luto e o mau agouro fazer suspender a partida da armada para a importante expedição, preparada com tanto afinco e minúcia nos anos anteriores?

João Ferreira do Amaral, em 18.07.15

Fonte: 31 da Armada

segunda-feira, 20 de julho de 2015

BOAS FÉRIAS, MONÁRQUICOS!

Foz Praia Rei D. Manuel II Ourigo

Em 1908, aquando da Sua Visita ao Norte do Reino, Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom Manuel II de Portugal descerrou a placa numa praia da Foz do Douro, no Porto, que ficou baptizada como Praia Rei D. Manuel II; ulteriormente, com a funesta implantação da república, foi renomeada de Praia do Ourigo. Mudaram-se os nomes como se isso bastasse para se mudarem as memórias. Fica a reminiscência toponímica e, também, a recordação da praia engalanada para o evento!

Não menos na pena, do que os nossos antepassados fizeram com a espada, temos ajudado a erigir, ao longo do nosso já extenso rol de artigos, o edifício da Monarquia que há-de chegar, para que esta não seja lançada com grande peso em cena, como uma obra rápida à qual falta cuidado e sustentação. É um trabalho duro, mas, também, Hércules diante de Anteu se viu a braços com uma pesada tarefa, pois o gigante estava ligado à terra. Ora então, Hércules arrancou Anteu à terra e venceu-o desse modo.

É facto consumado que o actual regime caducou: «Pirliteiro dá pilritos, a mais não é obrigado!» Para além de quem dele beneficia e retira modo de vida, já ninguém se revê neste Estado das Coisas republicano. Ensimesmados, cedem-se à vez e regozijam pelo que não são.

A Monarquia não é apenas uma especulação teórica, mas uma ideia que já é concreta face à realidade; a Monarquia é para nós uma convicção e apresenta-se não como mera possibilidade, mas a verdadeira solução para o entrave à evolução histórica da Nação que é o actual regímen.

Avancemos, sequiosos das glórias passadas, mesmo contra as vagas que teimem marulhar, pois temos o legítimo representante de um passado enorme; aceleremos filhos dilectos desta Terra que é Portugal! Remem que as ondas começam a alegrar-se e a ideia do Rei faz nossas forças aumentar. O fado ruim está prestes a esboroar-se e vem o Rei através da Dinastia que foi afastada, mas não quebrada!

A Plataforma de Cidadania Monárquica passará, em altura de Férias de Verão – porque muitos dos nossos seguidores e monárquicos em geral, assim como outras pessoas que não o sendo têm a bondade de apreciar os nossos artigos, se encontram já em vilegiatura -, a publicar esporadicamente.

BOAS FÉRIAS!

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

domingo, 19 de julho de 2015

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE ESTEVE EM VIGO NA CELEBRAÇÃO DO 90º ANIVERSÁRIO DE ADRIANO MARQUES DE MAGALLANES

 

 Aspecto de la finca en la que se festejó el aniversario. // A.I.

 

Familiares, amigos y personalidades arropan a Adriano Marques de Magallanes en la celebración de su aniversario en Cesantes


En compañía de su extensa familia y decenas de allegados, Adriano Marques de Magallanes celebró ayer su 90 cumpleaños con dos actos en Cesantes. Una misa en el templo de San Pedro dio paso a una fiesta en la finca de los Regojo, para disfrute del paisaje y la amistad.
Una agradable tarde de verano con la ría de Vigo abrillantada por el sol fue el marco perfecto para la celebración del 90 cumpleaños de Adriano Marques de Magallanes ayer en Cesantes. Un aniversario que suscitó comentarios curiosos entre los vecinos de la parroquia por la asistencia de numerosas personalidades del mundo empresarial, cultural y político, relacionados con la trayectoria profesional del homenajeado. Primero la iglesia de San Pedro y después la finca de los Regojo acogieron una celebración preparada "entre sus familiares y amigos", según explicó su hijo Alejandro Marques.
Elegante y siempre amable, don Adriano saludó uno a uno a todos los invitados, tomándoles el brazo en gesto de afecto y cercanía. El empresario, fundador de la textil Partenón en 1958, recibió entre otras las felicitaciones del duque de Bragança, don Duarte Pío, heredero al trono de Portugal; el duque de Segorbe, Ignacio Medina; o el senador Patiño de Ecuador, país del que don Adriano es cónsul.
Como exdiputado y exsenador por el PP, recibió la visita del exministro José Manuel Otero Novas; la presidenta del Consejo Económico y Social de Galicia, Corina Porro; la delegada de la Xunta, María José Bravo Bosch; o el parlamentario Miguel Santalices, además del alcalde de Redondela, Javier Bas, y el anterior regidor Xaime Rei. Del entorno empresarial se acercaron, entre otros, la presidenta del ICO Irene Garrido; o el propietario de Remolcanosa, Elcano y Povisa, José Silveira.
De entre los familiares, estaban presentes su cuñado Pedro Regojo o su sobrino Manuel Márquez. En el recuerdo y el corazón de todos, Rita Regojo, la fundadora de Aldeas Infantiles fallecida hace cuatro años, y esposa de don Adriano durante más de medio siglo.
Vestidos con sus mejores galas, los invitados abarrotaron la iglesia de San Pedro de Cesantes, presidida por la imagen de la Virgen del Carmen y donde se ofició una emotiva misa con música de órgano y canto en directo. Después, en la finca y el pazo junto a la playa, pudieron degustar un delicioso catering. Fue el momento de la entrega de regalos, entre ellos obras de arte, que don Adriano aprecia especialmente. Fue una celebración digna de un hombre de categoría.

 
Adriano Marques (de espaldas) departe con invitados. // A.I.
 

Adriano Marques de Magallanes (c), tras el acto religioso, recibe las felicitaciones de los invitados. // Adrián 


Fonte: Faro de Vigo

LANÇAMENTO DO LIVRO "SAUDAÇÕES À RAINHA SANTA ISABEL"

Caros Amigos,

Tenho o gosto de vos convidar para o lançamento do livro "Saudações à Rainha Santa Isabel", da autoria do Dr. Carlos de Figueiredo Nunes, que terá lugar na terça-feira, dia 21 de Julho, pelas 18.30 horas nos claustros do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

A apresentação estará a cargo do Prof. Doutor José Carlos Seabra Pereira, professor de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Trata-se de uma recolha de saudações em verso, publicadas, ao longo de vários anos, de 1954 a 1968, em vários jornais, como Diário de Coimbra, Correio de Coimbra, ... , mas também em programas oficiais das festas. A publicação é ilustrada com variadíssimas imagens retiradas dos cartazes e programas das festas.

Cordiais cumprimentos,

António Rebelo
Confraria da Rainha Santa Isabel
Igreja da Rainha Santa Isabel
Alto de Stª Clara

P-3040-270 Coimbra

sábado, 18 de julho de 2015

DE UMA OU OUTRA FORMA, SEMPRE AO SERVIÇO DA NAÇÃO


O Infante Dom Manuel, então, Duque de Beja, aos seis anos já falava e escrevia em francês, estudou línguas, história e música com o professor Alexande Rey Colaço e teve o tenente-coronel José de Castro como preceptor de balística, táctica e topografia, e, em 1907, iniciou os seus estudos de preparação para ingresso na Escola Naval, preparando-se para seguir carreira na Marinha.

Após uma estadia de alguns dias em Vila Viçosa, com toda a Família Real, havia regressado mais cedo a Lisboa precisamente para se preparar para os exames da Escola Naval, tendo ido esperar os Augustos Pais e irmão ao Terreiro do Paço e eis que o destino do futuro marinheiro se viu alterado pelo terrível atentado terrorista conhecido como o Regicídio em que o Rei Dom Carlos I, aos 44 anos de idade, e o Príncipe Real Dom Luís Filipe, aos 20 anos, foram tragados à vida pelos facínoras da Carbonária.

Mudou, também, o destino de Dom Manuel II que ascendeu a Rei, mas um Príncipe é educado para a abnegação pessoal às suas funções e devoção exclusiva ao bem do País, pelo que estará sempre pronto a servir a Nação da maneira que for a mais adequada.

O Seu Nascer impôs-Lhe bem cumprir o Seu Dever herdado dos Reis da Dinastia de Aviz e de Bragança! Servir… Sempre Servir é Duro Ofício e Destino dos Reis – Para Bem de Portugal!

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica