♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

EL-REI DOM CARLOS, EXÍMIO ATIRADOR

 

Era sabido que El-Rei Dom Carlos I era exímio atirador: de Quem se dizia ser capaz de meter 5 balas num buraco de fechadura! Inclusive, numa das Suas visitas de Estado, deixou os ingleses espantados com a Sua perícia, quando encaixou outras tantas balas na mesma perfuração do alvo!
Não o tivessem, os carbonários republicanos, apanhado à traição, pelas costas, e a história teria sido, certamente, diferente!


domingo, 30 de agosto de 2015

CONSAGRAÇÃO DE SAR O INFANTE DOM AFONSO DE SANTA MARIA À NOSSA SENHORA DA LAPA

6 DE SETEMBRO

a RAV disponibiliza um autocarro, com o intuito de facilitar a ida à Lapa
sairá da Avenida 25 de Abril em Viseu (junto ao Liceu)
às 8:00 horas do dia 6 de Setembro
regressará após as Cerimónias
As inscrições estão abertas desde agora até ao dia 1 de Setembro inclusive
só serão consideradas inscritas as pessoas que tiverem efectuado o respectivo pagamento - 10€ por pessoa

INSCRIÇÕES ATRAVÉS DO EMAIL DA REAL - real.viseu@gmail.com

PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA PARA O NIB 0035 093000 1256564 3014 (IMPORTANTE enviar sempre o comprovativo do pagamento com indicação do nome da/s pessoa/s inscrita/s para podermos identificar a transferência)

Se até ao dia 1 de Setembro não houver o mínimo de 30 inscritos o autocarro será cancelado e devolver-se-á o dinheiro aos inscritos (a menos que manifestem doá-lo à RAV como donativo ou por conta de quota)

Apelamos à participação em prol dos Valores que defendemos. 

VIVA O PRÍNCIPE DA BEIRA! VIVA A FAMÍLIA REAL! VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!

AS CERIMÓNIAS REVESTEM-SE DE UM RITUAL TRADICIONAL QUE ASSINALA A ELEVADA DIGNIDADE DO MOMENTO E O SEU PROFUNDO SIMBOLISMO HISTÓRICO E RELIGIOSO

NÃO PERCA ESTE MOMENTO ÚNICO !

sábado, 29 de agosto de 2015

COMEMORAÇÃO DO 25º ANIVERSÁRIO DA REAL DE VIANA DO CASTELO


No próximo dia 12 de Setembro a Real Associação de Viana do Castelo vai comemorar esta importante data com a realização de um surpreendente Jantar num local central de Ponte de Lima, a Casa da Lapa (também conhecida por casa dos Calistos), sita na Rua General Norton de Matos, n.º 57. Reserve já esta data na sua agenda e após o jantar fique em Ponte de Lima para conhecer uma das maiores Romarias do país, as "Feiras Novas". Esteja atento/a às nossas páginas e informações. Brevemente mais informações detalhadas do programa definitivo.

O que o programa das Feiras Novas lhe reserva para este dia:

08h00 – Salva de Morteiros

08h30 – Expolima – Picadeiro Grande
Concurso Pecuário
Grupo de Música Popular da Feitosa

09h00 – Largo de Camões
Zés Pereiras, Gigantones, Cabeçudos e Gaiteiros,
“Amigos d` Areia”, Bombos de São Marçal, Bombos
de Santo André, Voluntários de Baião, Unidos da
Paródia, ”Amigos da Farra”, Amigos da Borga

09h00 – Largo de Camões
Banda de Música de Ponte de Lima
Banda Marcial de Fermentelos (Águeda)
(Bandas de música com concerto durante todo o dia e noite)

12h00 – Desfile dos Participantes do Concurso Pecuário

12h15 – Largo de Camões
Ribombar de Zés Pereira e Gigantones

16h00 – Centro Histórico - Cortejo Etnográfico

16h30 – Expolima – Picadeiro Grande
Animada e original corrida de garranos.

22h00 – Centro Histórico
Rusgas e Concertinas
-“nas ruas haverá artistas populares a cantar ao desafio. Ouça-os, admire-lhes a lábia repentista e se o estro seu é minguado, não lhes dê trela, não intervenha. Se tal fizer, ouvirá em métrica e rima, quase perfeitas, daquelas verdades capazes de fazer corar de vergonha as pontas…dos cabelos”
Padre Manuel Dias, Folheto da Delegação do Turismo de Ponte de Lima,1991.

22h00 às 06h00 - Expolima
Summer •Music Fest•
KUA, Nuno Fernandez, Pedro Pagodes, Pedro Lima

00h30 – Uma importante sessão de fogo de artifício.


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

RECORDAÇÃO DE UM PORTUGAL MAIOR


Recordação de um Portugal Maior, quando um Rei e uma Rainha consorte, pelas suas qualidades intrínsecas, faziam as delicias de um século! Continua a viver-se hoje essa perda e a mudança cedeu a Sua posição, num regímen necessariamente pior, a figuras de proa não preferíveis.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CONSAGRAÇÃO DE S.A.R. O INFANTE DOM AFONSO DE SANTA MARIA À NOSSA SENHORA DA LAPA

 
 Cumprindo uma tradição de séculos, S.A.R. O Príncipe da Beira irá consagrar-se à Nossa Senhora no Santuário da Lapa (Sernancelhe, Viseu) dando continuidade ao acto praticado pelos príncipes e princesas da beira ao atingirem a maioridade.

Apesar de Vila Viçosa, nunca a Família Real portuguesa deixou de estar intimamente ligada ao Santuário da Lapa

O profundo significado espiritual e simbólico deste acto não fica, por certo, indiferente a nós, monárquicos e portugueses.

Neste acto singelo far-se-á história, pois renovar-se-á a ligação estreita e sentimental entre o Povo da Beira e o seu Príncipe.

Não pode, para nós, monárquicos activistas pertencentes à Causa Real, ficar despercebido este momento, deixando de nos esforçar por tomar parte dele e acompanhando o nosso Príncipe. Sobretudo porque provém de um sentido desejo popular dirigido ao Príncipe da Beira, traduzindo uma dedicação e um orgulho verdadeiros para com a Família Real. Não esqueçamos que é para o Povo e com o Povo que queremos lutar pelas nossas convicções.

A 6 de Setembro acompanhemos e sejamos testemunhas da Pia União de S.A.R. O Infante Dom Afonso de Santa Maria à Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, numa manifestação popular cheia de autenticidade.

Aguardam-se milhares de peregrinos, sobretudo do norte do país (a peregrinação deste dia é conhecida como a peregrinação do Minho desde tempos ancestrais).

Esteja também presente. Não falte!

Na véspera, SS. AA. RR. serão recebidas em sessão solene pelo Presidente da Câmara de Sernancelhe
 


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

DONA AMÉLIA - A BONDADE EM FORMA DE RAINHA


‘A Rainha, como a sua graça afável o anuncia, possui a bondade nas suas formas amáveis – a tolerância, a bem-querença, a doçura com os humildes, a piedade de todo o mal. Esta afeição, pois, da Rainha por Portugal é não só de simpatia, mas de raciocínio. Pôs nela toda a sua sensibilidade, mas também toda a sua vontade. E bem podemos, pois, louvar nesta Rainha, como consciente virtude, o que noutra rainha, Isabel de Portugal, uma grande santa, de grande altar…’, escreveu Eça de Queiroz sobre a Rainha Dona Amélia.


terça-feira, 25 de agosto de 2015

DA REPÚBLICA E DA MONARQUIA

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Tivemos três Repúblicas até agora. A primeira de 1910 até ao golpe de estado de 1926, a segunda daí até ao 25 de Abril de 1974, a terceira, desde 74 até agora. Pela sua sucessão tumultuosa, pela presente e cavada crise, pelo sempre frustrado desenvolvimento social, torna-se evidente a necessidade de uma revisão.

Algumas das mais nefastas experiências do nosso passado político, é verdade, foram erradicadas. A desordem social e política da Primeira República não se sucedeu na seguinte formulação e, na Terceira República, não houve tanta perseguição aos adeptos da segunda. As formas extremadas de combate político foram, felizmente, subtraídas da nossa convivência. No entanto, durante mais da metade do século XX assistimos às réplicas dessas formas de combate político, sobretudo pela via das ditaduras à esquerda e à direita.

A meu ver, a tolerância política e cultural e a consequente convivência democrática são as heranças mais belas e frutíferas deste passado de cem anos, e os seus inversos - a intolerância, o individualismo político e o revolucionarismo - que foram as causas graves pelas quais a Europa e a sociedade portuguesa mais sofreram nos séculos XIX e XX, estão erradicados.

Hoje, convivemos democraticamente, sem que as maiorias esmaguem a voz e as práticas das minorias, a nossa sociedade é plural, mas há muito se tornou evidente a falta de uma organização no sistema político democrático conveniente à eficácia de seus propósitos. É necessário continuar com firmeza o que politicamente se tem mostrado eficaz, mas é também necessário sermos capazes de uma profunda reestruturação, para ganharmos a eficácia perante os objectivos da democracia e para que a continuidade do desenvolvimento social se torne irreversível. Quanto se perdeu em esforço e dinheiro pelo caminho das ziguezagueantes políticas acerca do que é fundamental (Saúde, Educação, Justiça)? Enquanto reformulamos a nossa existência social e cultural para uma nova sociedade e uma nova economia, temos de realizar referências estáveis ao nosso viver democrático, de outro modo, continuará o que tem sido geralmente expresso como problema: desconfiança, desemprego, baixa produtividade, corrupção, etc..

Porém, considero que a democracia portuguesa alcançou uma idade de passagem. Para transformarmos a situação presente, que envolve problemas sociais e económicos muito graves e, sobretudo, prolongados, para operar as transformações requeridas pelas várias expectativas do tecido social, a nível nacional e na pertença à União Europeia, as respostas adequadas terão de ser perspectivadas, já não com remendo sobre remendo, mas por uma profunda resposta democrática e por uma democracia melhor.

O desenho estrutural da política doméstica revela incompletude. As frequentes irresoluções, dilacções e retornos não advêm do diálogo democrático mas de, digamos, oscilações, ora administrativas ora políticas. As reformas e as regulações não têm sido nem ágeis nem faseadas a longo prazo, de modo a suavizar inconvenientes delas derivadas. Deste modo, sem uma perspectiva institucional de longo prazo, o custo das mudanças é maximizado e, assim, muitas vezes, a eficácia da democracia é intermitente.

E enquanto os recursos e as circunstâncias oscilam, os objectivos são dispersados.

É, por isto, necessário adicionar na sociedade portuguesa uma instituição, apartidária, independente de interesses económicos, representante do todo nacional: a Instituição Real, propiciadora da permanente conversação democrática visando consensos estratégicos, sem os quais, todos os esforços se esvaem. 
Publicado por Pedro Furtado Correia, pmmsfc@gmail.com
Diário de Notícias

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

QUANDO PORTUGAL SE FAZIA ESCUTAR!



 1905, Reinava S.M.F. El-Rei Dom Carlos I de Portugal quando o Kaiser Guilherme II da Alemanha se deslocou a Portugal para auscultar a opinião do Soberano Português - de cognome ‘O Diplomata’ -, sobre a ingerência germânica na política de outras Nações.

 Outros Tempos… quando Portugal tinha uma Voz!







domingo, 23 de agosto de 2015

BOAS-NOVAS... REAIS


Bilhete-postal do Tempo – ‘ah, bons velhos tempos!’ – em que não se partilhavam as notícias, mas antes se enviavam!

Que boa forma de receber novas sob os auspícios dos Reis de Portugal, mostrando que estava arreigada na iconografia popular a ideia de que com zelo cuidadoso os Monarcas olhavam pelo Seu Povo. Não se tratava de paternalismo, mas do reconhecimento de que o Rei é uma instituição que representa a Nação, verdadeiramente; que transporta consigo uma carga emblemática que faz todos sentirem-se parte de um todo, é isso:

O REI É A ENCARNAÇÃO DA NAÇÃO!

O Povo considera a Monarquia como sua! É um sentimento reflexo, entranhado, e, esse sim verdadeiro da Sociedade que é um corpo vivo, e não um agregado de indivíduos! Por isso só com a Restauração da Monarquia Portuguesa, só com o regresso do Reino de Portugal, só então tornará a haver representação verdadeira do Povo e da Nação!

Hoje é mínimo o número de votantes quando comparado com os eleitores inscritos o que revela esse distanciamento da maioria face à minoria que a domina, não por génio, mérito ou excelência intelectual, mas apenas porque se apropriou dos meios de poder e coerção. A história sempre confirmou isso: os mais pobres e os sem poder não têm como se afirmar quando não há aspirações materiais e espirituais comuns.

A Monarquia não provoca antagonismo inconciliável entre um Chefe de Estado e governo, assim como não empedra o Primeiro Cidadão como instrumento político de um governo da sua área ideológica. Numa república o chefe de Estado representa uma minoria, pois foi sufragado apenas por uma parte dos eleitores, pelo que não foi escolhido pelos que não votaram em si, pelos que se abstiveram – a maioria -, e pelos que anularam ou votaram em branco. Só um Rei representa realmente todos, sem sofisma da representação, pois o Monarca é o natural e, como tal, legítimo representante da Nação, da sua História, dos seus usos e costumes! No Rei a Nação se transfigura em Ser!

Há 110 anos, em 1905 – data do Postal – Reinava Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom Carlos I de Portugal e a Rainha consorte era S.M. a Senhora Dona Amélia, o Anjo da Caridade!

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

sábado, 22 de agosto de 2015

COMO DEVOLVER A DIGNIDADE À CHEFIA DE ESTADO?

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Como poderá Portugal voltar a emparceirar com a elite das nações europeias e evitar os tristes espectáculos dos protocandidatos com as suas clientelas e partidos acotovelando-se ávidos para a cadeira de Belém? Acontece que só a instituição real pode ambicionar representar a nossa identidade e unidade transgeracional como Nação, sem clientelas, para além e aquém dos calendários eleitorais. Acontece que Portugal, nação antiga de quase 900 anos de história, possui, como a maior parte dos Países mais civilizados da Europa, uma Casa Real que corporiza Coroa Portuguesa velha como a nossa História. Refiro-me a S.A.R. Dom Duarte, Duque de Bragança, que em 2006 o Estado português validou como o único e legitimo herdeiro do trono da nossa Pátria ancestral. O que justifica nesta corrida tanto sectarismo, ganância e intriga?
Desenho José Abrantes


publicado por João Távora em Real Associação de Lisboa

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

DOM MANUEL II AO COLO DE MINHOTA

Rei Dom Manuel ao colo de MinhotaAtestando a importância do Traje à Vianesa e das Festas da Senhora D’Agonia, neste cliché datado de 1890, uma rapariga vestida à lavradeira de Viana, que à altura fazia parte da Casa Civil do Paço, e que pertencia a uma das mais distintas famílias do concelho minhoto, segura ao colo o então Infante Dom Manuel de Bragança, Duque de Beja e futuro e derradeiro Rei de Portugal como Dom Manuel II – na fotografia com apenas cinco meses de idade.


Tendo começado já as icónicas Festas da Senhora D’Agonia, em Viana do Castelo, tradição já com 232 anos, hoje é dia de centenas de raparigas e senhoras desfilarem no Cortejo da Mordomia vestidas com os trajes tradicionais de cada freguesia da capital minhota. Neste concorrido e emblemático desfile das mordomas na Romaria D’Agonia, progredindo pelas principais ruas do Centro Histórico de Viana do Castelo, as mulheres envergam os tradicionais e coloridos trajes à vianense de lavradeira, de mordoma, de noiva, de meia senhora ou com traje de festa, segurando na mão, envoltos num lenço de Viana, uma vela votiva ou um palmito e envergando ao peitilho os mais variados artefactos do chamado Ouro de Viana: gramalheiras, fios – alguns de três metros – com e sem pendente, colares de contas, peças, custódias, borboletas, cruzes de raios e de Malta, Corações de Viana em filigrana, brincos à Rainha, escravas, tudo em ouro e num valor que rondará os 14 milhões de euros.


Tradições seculares que enchem Portugal de orgulho!


Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

ADRIANO MOREIRA NA SIC NOTÍCIAS

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Numa entrevista transmitida pela SIC N, o Prof. Adriano Moreira referiu-se a temas da actualidade, entre estes a questão premente do vazio absoluto quanto à falta de estadistas, pecha que infelizmente tomou conta de todos os sistemas representativos, desde Lisboa a Varsóvia e de Londres a Sofia e porque não ousar dizê-lo?, a Atenas. De uma forma sumamente elegante, A.M.  arrasou o Sr. Hollande e a sua estapafúrdia pequena ideia brilhante de isolar a Alemanha, para isso recorrendo ao directório dos fundadores da CEE. Estejamos desde este momento descansados, a Alemanha não o permitirá. Se é disso mesmo que deveremos falar como incontornável manifestação da reserva mental do presidente francês, o que mais nos importa tratar é aquele horizonte próximo, o de 4 de Outubro e os dias que se lhe seguirão. A isto se limita a estreiteza de visão de quem alternadamente tem comandado este país.

Na situação em que a Europa se encontra, dois meses são uma eternidade, havendo obrigatoriamente a considerar algumas hipóteses que decerto todos conhecemos. Pouco interessará agora discutir ou não o caminho único ditado pelas evidências de uma conjuntura difícil. Num momento em que os acontecimentos no Médio Oriente vão acumulando atrocidades sobre a péssima política que a NATO insiste em impor nos últimos anos - Síria, Iraque, Líbia, Ucrânia, Cáucaso -, o Mediterrâneo surge como segunda frente, não podendo a Europa insistir em ignorar os boat people que quotidianamente chegam às praias do flanco sul da União Europeia. Isto, quando muito mais a norte, as entradas do túnel da Mancha já se encontram sob insuportável pressão de migrantes em busca daquilo que, gostem ou não os situacionistas de encarar como realidade, é o Estado Social. Bem vistos os factos, tudo se resume a este factor: o Estado Social, ou por palavras internacionalmente reconhecidas, o Welfare State.

Entretanto, em Portugal estamos entregues a esterilidades eleiçoeiras, como se os nossos problemas fossem imunes à situação geral que sem convite nos entra pela sala em cada telejornal. Segundo declara A. M., tanto Pedro Passos Coelho como António Costa estarão então na iminência da suprema prova de fogo que segundo todas as sondagens têm indicado, chegará na própria noite eleitoral. É a sua reacção perante os resultados, que informará o país - e a Europa - se temos ou não temos estadistas. A eles caberá a ingrata tarefa da conciliação do aparentemente inconciliável, de dar remédio a tudo o que neste preciso momento parece ser irremediável. Manifesto o meu profundo cepticismo, este regime é - como desde a sua génese sempre foi -  uma fedorenta mixórdia de interesses entrecruzados de ganância e total inépcia ditada por larvar ignorância.

Adriano Moreira voltou a referir aquela evidência que todos conhecemos, embora alguns insistam fingir ignorar: desde a fatídica tarde do 1º de Fevereiro de 1908, o país que ainda conhecemos por Portugal, deixou de poder contar com o decisivo Poder Moderador que a Carta atribuía ao Chefe do Estado, o Rei. Sublinhando ainda mais a mensagem, o antigo presidente do CDS mencionou o papel desempenhado por Isabel II, que teoricamente sem poderes reais, merece sempre aquele bem conhecido ...listen the Queen.

Infelizmente não podemos aconselhar os nossos sofríveis políticos a fazerem o mesmo, neste momento entretendo-se com mais um afiar de facas para mais um agora é que é!,difundindo esperanças sobre gente a quem falta qualquer padrão de idoneidade, quanto mais de representação de uma história quase milenar. Lembram-se dos excitados de há dez anos, quando enchiam resmas e resmas de páginas com sonhos de uma 4ª república, a presidencialista do Sr. Cavaco Silva? Onde isso já vai...

Adriano Moreira conta com 93 anos de idade e apesar de repetir-se numa meia dúzia de temas, há que colocar a questão: quando Salazar deixou S. Bento (1968), o que teria sucedido a Portugal se em vez do indeciso Marcelo, Américo Tomás tivesse escolhido A.M.?

Nuno Castelo-Branco

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

É PELO REI QUE A ESPERANÇA CHAMA!

 


É PELO REI QUE A ESPERANÇA CHAMA!
 
E além de mudar o regímen é preciso um sistema eleitoral diferente, que permita um Parlamento verdadeiramente representativo, onde não poderão estar só representados os partidos, mas independentes e as forças vivas da sociedade. E à cabeça da Nação: Um Rei! Só um Rei será livre e independente de estranhas tutelas!
- Monarquia com representatividade!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

CEUTA 1415 - 5. UM REI DETERMINADO E EXPERIENTE


Em Algeciras era baixo o moral das tropas. Sentia-se o amargo sabor do provável regresso ao Reino sem combater e sem os despojos, depois de tanto investimento feito. Os homens murmuravam entre si apontando o dedo à pouco cuidada preparação. Alguns punham mesmo em dúvida a missão exploratória, supostamente realizada pelo Prior do Hospital. Este fora enviado por El-Rei uns tempos antes com o propósito de estudar o assalto à cidade. Neste ambiente, o infante D. Henrique partia uma vez mais em busca de D. Pedro e das naus dispersas. Encontrou-as ao fim de algum tempo mas, em resultado de uma colisão, uma delas apresentava um rombo que a impedia de içar as velas sem que a força do vento lhe abrisse o casco ao meio. Remediou-se o dano com recurso a uns cabos e a nau pode seguir a reboque até Algeciras, conjuntamente com todas as outras.

El-Rei quis então ter conselho acerca da melhor decisão a tomar. Os primeiros a falar foram os seus filhos. Os três infantes e o conde de Barcelos, secundados por outros, mantinham intacta a vontade de ir sobre Ceuta e concretizar aquilo que antes não tinham conseguido: Entrar na cidade e conquista-la aos mouros. Um outro grupo propunha que se optasse alternativamente por tomar Gibraltar, mesmo ali ao lado e muito mais fácil de submeter. Finalmente, outros havia que defendiam o regresso imediato ao Reino, considerando o já longo tempo de ausência e os muitos obstáculos surgidos. Ouvido o conselho, D. João I, que nunca hesitara mas pretendia assim conhecer o ânimo dos seus homens, afirmou que estava ali com o firme objectivo de conquistar Ceuta e não encontrava motivos para desistir. No dia 19, ordenou que a frota se deslocasse até à Ponta do Carneiro, na extremidade poente da baía de Algeciras e mandou os capitães irem ter consigo a terra para ali discutirem a táctica de desembarque e de assalto à cidade.
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Propunham os capitães que se desembarcasse do lado do sertão, atacando Ceuta de poente para nascente e encurralando o inimigo no promontório de Almina. Mas a experiência militar de D. João I fê-lo optar pelo caminho exactamente oposto: Desembarcar na praia a nascente e empurrar o inimigo para o interior. Deste modo não haveria preocupação com a rectaguarda e os infiéis teriam sempre a opção de fugir em lugar de combater. O plano era o seguinte: O grosso da frota comandada por D. João I estacionava em frente da cidade, para lá atraindo o maior número possível de mouros. Enquanto isso e da forma mais discreta possível, alguns homens (1) desembarcavam na praia do lado de Almina para onde, depois de controlada a porta de entrada na muralha, todos os outros avançariam em desembarque ordenado (2). Para comandar o grupo da frente escolheu El-Rei o seu filho D. Henrique, recordando-lhe o pedido que o próprio Infante lhe fizera, ainda muito antes da partida, de vir a estar entre os primeiros a pisar terra e a combater. Com o ânimo próprio de um jovem de 21 anos nascido para ser guerreiro, D. Henrique não cabia em si de satisfeito.
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Partiram no dia seguinte rumo à baía de Ceuta onde chegaram já de noite. Desta vez as naus navegavam protegidas pelos outros navios que as impediam de se dispersarem. Surpreendidos por verem os portugueses regressar, os mouros acenderam todas as lanternas que tinham em suas casas, procurando criar a ilusão de serem muitos mais do que na realidade eram. Estava angustiado Salah ben Salah, pois bem sabia que diante dos muros da cidade estava um grande príncipe da cristandade, um guerreiro invicto que, com estes mesmos homens, tinha conseguido impor-se ao poderoso reino de Castela. O que faria agora o mouro sem poder sequer contar com a ajuda atempada de Fez e das cidades vizinhas? Na frota, também à luz das lanternas, os soldados cuidavam dos últimos preparativos para o grande combate do dia seguinte: Espadas, escudos, bacinetes, cotas de malha, armaduras, tudo teria de estar em perfeitas condições. Difícil foi pregar olho durante a noite com a ansiedade do que os esperava na alvorada. Muitos aproveitavam a falta de sono para implorar a protecção do Altíssimo, a cujo serviço iriam agora dedicar tudo o que tinham. Chegava finalmente a aurora do grande dia.
Zurara menciona os nomes de cem capitães da expedição. Aqui ficam os de maior importância:
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 João Ferreira do Amaral, em 14.08.15

Fonte: 31 da Armada

domingo, 16 de agosto de 2015

MAIS FOTOGRAFIAS DA VISITA DE SS.AA.RR. O DUQUE DE BRAGANÇA E O PRÍNCIPE DA BEIRA À VALÊNCIA DE ALCÂNTARA

 

 
Recepção de SS.AA.RR. Dom Duarte Duque de Bragança e Dom Afonso Príncipe das Beiras no Ajuntamento de Valência de Alcântara pelo Alcaide Don Alberto Piris Guapo

  

 
Assinatura do Livro de Honra do Ajuntamento de Valência de Alcântara pelo Senhor S.A.R. Dom Duarte Duque de Bragança e na presença do Alcaide Don Alberto Piris Guapo e pelo Presidente de Câmara Municipal de Marvão, Eng.º Victor Frutuoso

 
S.A.R. o Senhor Dom Duarte Duque de Bragança agraciado pela Irmandade Nacional Monárquica de Espanha 

 
S.A.R. o Senhor Dom Afonso Príncipe da Beira agraciado pela Irmandade Nacional Monárquica de Espanha

 
O Presidente da APAM - Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos agraciado pela Irmandade Nacional Monárquica de Espanha

  
O Presidente e Vice-presidente da APAM - Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos agraciados pela Irmandade Nacional Monárquica de Espanha

  

 

 
 Assinatura do Livro de Honra do Ajuntamento de Valência de Alcântara pelo presidente da APAM

 
Entrega da Medalha de Honra da Associação dos Autarcas Monárquicos ao Ajuntamento de Valência de Alcântara pelo presidente da APAM Eng.º Manuel Beninger,, na presença de S.A.R. o Senhor Dom Duarte Duque de Bragança, Alcaide Don Alberto Piris Guapo, Presidente de Câmara Municipal de Marvão, Eng.º Victor Frutuoso, e o vice-presidente da APAM Arq.º José Peres Silva Bastos

 
Entrega da Medalha de Honra da Associação dos Autarcas Monárquicos à Irmandade Nacional Monárquica de Espanha pelo presidente da APAM Eng.º Manuel Beninger, com a presença do Alcaide Don Alberto Piris Guapo, presidente da Irmandade Don Francisco Rodriguez Aguado, Presidente de Câmara Municipal de Marvão, Eng.º Victor Frutuoso, e o vice-presidente da APAM Arq.º José Peres Silva Bastos

 
 A direcção APAM em Valência de Alcântara com S.A.R. o Senhor Dom Duarte Duque de Bragança, o presidente da APAM Eng.º Manuel Beninger, o senhor Presidente de Câmara Municipal de Marvão, Eng.º Victor Frutuoso, e o vice-presidente da APAM Arq.º José Peres Silva Bastos