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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

JÚLIO CÉSAR E O ANO BISSEXTO

 

Hoje é 29 de Fevereiro, um dia extra no calendário que só ocorre de 4 em 4 anos, no Ano Bissexto, e, se assim é, devemos a Júlio César, General e Estadista romano e… muito mais!

Júlio César, General e estadista romano, de seu nome completo Gaius Iulus Gaii Filius Nepos Caeser, descendia de uma tradicional e antiga família patrícia a gens Julia.

César sempre foi classificado de brilhante e categorizado de «aluno prodígio». Grego, Latim, História, Direito Romano, Retórica, Et caetera, tudo foi ensinado a César e tudo foi assimilado com elevada distinção.

Começou a sua carreira política no Fórum de Roma, notabilizando-se como causidico, palavra latina para advogado, e nessa função demonstra de forma firme e inequívoca a sua eloquência e capacidade de oratória. O grande orador Cícero, que seria sempre seu opositor, reconhece a sua notável perfeição retórica e comenta: “Será que alguém tem a capacidade de falar melhor que César?”.

César foi percorrendo um a um todos os degraus do cursus honorum romano, até que, com Crasso e Pompeu formam assim, em 60 a.C., o primeiro triunvirato que governou Roma. No entanto, César almejava subir mais alto, e sabia que para satisfazer toda essa ambição lhe faltava somente a glória militar que aureolava Pompeu, seu principal rival e seu genro.

A glória militar decidiu, Júlio César, alcança-la conquistando a Gália (Transalpina), país sobejamente rico, ainda que muito bárbaro, e cujas populações, não romanizadas, de rija coragem e forte têmpera, com costumes e religião próprias, já tinham antes, feito Roma tremer.

Necessitou apenas de dois rudes anos para submeter as diferentes regiões da Gália, mediante campanhas avassaladoras. Finalmente em 56 a. C., consegue finalmente conquistar o país e, querendo fazer desaparecer os seus rivais mediante empresas a cada passo mais empreendedoras, alcança o Reno e a Mancha e invade a Germânia e a Bretanha. César tinha feito amizade e celebrado alianças com alguns chefes de tribos gaulesas, todavia os gauleses eram um povo quezilento, e a Gália não se acostuma a ser tratada como um país subjugado, pois se algumas tribos estavam acomodadas com a ocupação romana, outras havia que se encontravam sobejamente descontentes ao extremo de prepararem uma rebelião.

Então, em 52 a.C., rebenta uma revolta que consegue unir todos os povos gauleses sob a liderança de um jovem e astuto chefe arvénio, Vercingétorix (era filho do falecido rei arveno e servira César como lugar-tenente na campanha na Bretanha), que através de uma táctica de terra queimada, evitando a todo o custo o combate frente a frente, pretendia reduzir à fome o exército romano.

A batalha de Gergóvia fica para a história como a única grande derrota de César.

Só que do lado contrário estava o general Caio Júlio César, que apesar dos primeiros vacilos espera o momento ideal para contra atacar. Perseguido, Vercingétorix, refugia-se com 80.000 homens, em Alésia, cidade fortemente fortificada e inexpugnável, onde com víveres para um único mês esperam por um exército de socorro. Em dois dias César alcança uma vitória triunfal.

O chefe gaulês, Vercingétorix, sabe que desfeito o último reduto está tudo perdido, e após uma reunião com os seus capitães decide-se pela rendição. Na manhã seguinte, Setembro de 52 a.C., sai de Alésia e vai ao campo romano para depositar as suas armas e capacete aos pés de Júlio César. Foi relatando essa campanha militar, que César redige essa obra-prima da literatura universal, Bellum Galicum (De Bello Gallico – A Guerra das Gálias), um primoroso e perene arquétipo de estilo conciso de eloquência marcial.

Para além, do Bellum Galicum, escreveu ainda outras obras, mas para além do Commentarii De Bello Gallico, só subsistiu o Commentarii De Bello Civili. Perdidos estão, na poeira dos tempos os seus brilhantes discursos!

Júlio César, entra depois, em Roma, e é eleito ditador romano a partir de 49 a.C..

Derrota o seu, tornado, opositor Pompeu, em Farsália, e em 02 de Outubro de 47 a.C., César que seguia no encalço de Pompeu, chegou a Alexandria, na altura capital do Egipto, onde lhe servem a cabeça de Pompeu numa bandeja. No palácio real, César encontrou Cleópatra nomeando-a governante e, mais tarde, coroou-a Rainha.

Mas, sobretudo, aquilo que ainda mais glória deu a César foi a reforma do calendário. Os antigos romanos dividiam o calendário em doze meses lunares de 29 ou 31 dias, o que dava um total de 354 dias, e como o ano solar é de 365, cada ano tinha uma perda de dez ou doze dias, de modo que cada dois anos tinha de se intercalar um mês de 22 ou 23 dias. Para remediar esta anomalia, no ano 46 a.C., César incumbiu o astrónomo alexandrino e conselheiro de Cleópatra, Sosígenes, da tarefa de rever o calendário, o que este fez, estabelecendo um calendário quase como o actual, com 365 dias, acrescentando mais um dia (bisextilis) de quatro em quatro anos, assim nasceu o Ano Bissexto e esse calendário passou a denominar-se “Calendário Juliano”, que se manteve até 1582, quando o Papa Gregório XII corrigiu os erros acumulados.

A Realeza é outra coisa… visa de longe a meta!

Do resto, reza a História!

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

S.A.R. D.DUARTE VISITOU A FALCOARIA REAL DE SALVATERRA DE MAGOS

S.A.R., Dom Duarte e o Sr. Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Helder Esménio 

A exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', foi inaugurada na tarde deste sábado, 27 de Fevereiro de 2016, pelas 15 horas, na Falcoaria Real de Salvaterra de Magos.

Este evento contou com a presença, como Convidado de Honra, de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio de Bragança, e do Senhor José Carlos Ramalho, Presidente da Real Associação do Ribatejo, que foram recebidos pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Helder Manuel Esménio.

 Violinista Natalia Juskiewicz 


Com a presença de S.A.R., o Senhor Dom Duarte, que demonstrou bem, como Chefe da Casa Real, que o gosto pela arte da falcoaria e pela Cultura Portuguesa são características da nossa Família Real. Aqui, alguns desses momentos, e onde S.A.R. manifestou-me o seu contentamento em estar presente neste evento, bem como a sua comitiva, com membros da Real Associação do Ribatejo.


domingo, 28 de fevereiro de 2016

VALORES DA MONARQUIA ENCARNADA POR S.A.R. O SENHOR D.DUARTE DE BRAGANÇA

Aline Gallasch Hall de Beuvink.
"O Duque de Bragança é um excelente modelo dos valores monárquicos. Tem sido um grande representante de Portugal no exterior, mesmo a nível político", comenta Aline Gallasch Hall de Beuvink para MUNDIARIO.

Aline Gallasch Hall de Beuvink apresenta os valores da Monarquia encarnada por S.A.R., o Senhor Dom Duarte de Bragança.  "O Duque de Bragança é um excelente modelo dos valores monárquicos. Tem sido um grande representante de Portugal no exterior, mesmo a nível político", comenta para MUNDIARIO.
- Em relação ao movimento monárquico português, como caracteriza a relação dos portugueses em geral com os monárquicos portugueses?
- Os portugueses em geral têm uma educação de 100 anos de propaganda republicana e anti-monárquica. Ainda hoje os manuais escolares distorcem alguns factos. Quando foram as comemorações dos 100 anos da República (2010), muito se publicou e disse que denegrisse a Monarquia e que “branqueasse” alguns dos vis actos cometidos pela República. Por isso, os portugueses não-monárquicos, na maioria das vezes, têm preconceitos e imagens manipuladas da Monarquia, com falta de verdade histórica, o que lhes impede de ter um distanciamento e ver a História com realismo. Só para ter uma ideia, pensam muitas vezes que, se a Monarquia voltasse, viveríamos no Antigo Regime, olvidando por completo o que foram as conquistas liberais e democráticas do século XIX! Julgam que a Monarquia é sinónimo de Absolutismo, e que República é sinónimo de Democracia, como se as ditaduras não tivessem existido e não houvesse Monarquia Constitucional! Daí, muitas vezes, olharem para os monárquicos como se fossem “aves raras” que pararam no tempo. A comunicação social não ajuda: raramente publica o que os monárquicos fazem a nível político ou social, ou o seu contributo para o bem de Portugal, o que molda, obviamente, a opinião pública, fazendo-os esquecer, até, que estamos presentes e somos activos. Basta olharmos para os países mais desenvolvidos da Europa que são, na sua maioria, monarquias, para percebermos que a Monarquia é o Futuro, e não foi só o passado…
- Em que medida é paradigmática, ou exemplar, o caso da família monárquica portuguesa?
- A nossa família real é, de facto, exemplar. SS.AA.RR., os Duques de Bragança, têm passado os valores familiares, de tradição e da História Portuguesa aos príncipes, seus filhos. É uma nova geração que já consciencializou o seu papel na sociedade e como podem e devem, como herdeiros do trono português que são, contribuir para que o país progrida. As várias acções que os Senhores Duques de Bragança desenvolvem, tanto a nível social, de voluntariado, como cultural e até diplomático, são de excelência. Presidem a várias instituições, que destaco aqui apenas algumas: a Fundação D. Manuel II, o Prémio Infante D. Henrique, o Instituto de Democracia Portuguesa, nos Estados Unidos o Portuguese Heritage Foundation (não esquecendo os emigrantes portugueses, maioritariamente negligenciados pela República) ou o Banco do Bebé. O prestígio e a consideração que, no exterior, os Senhores Duques de Bragança detêm, só mostra bem o excelente papel que têm desempenhado na projecção positiva da imagem de Portugal e quão benéfico seria para o país se deixasse de ser uma República.
- Quais os valores da Monarquia encarnada por S.A.R., o Senhor Dom Duarte de Bragança?
- S.A.R., o Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, é um excelente modelo dos valores monárquicos. Tem sido um grande representante de Portugal no exterior, mesmo a nível político. Veja-se o seu papel conciliador na independência de Timor-Leste ou no trabalho diplomático que tem desenvolvido com vários países africanos. Para além disso, o trabalho que tem feito a nível social, cultural e humanitário mostra bem o seu compromisso com esses valores. Não será demais referir o grande amor, respeito e empenho que tem por Portugal. As suas ideias sobre a agricultura, pescas, questões de economia e política demonstram uma estratégia pensada no futuro a longo prazo, e não no ganho imediato. Muitas das suas ideias, que tem vindo a defender já há 20 ou 30 anos, só agora estão a ser pensadas por alguns economistas e até políticos como alternativas para Portugal sair da crise. Como vê, pelo que disse anteriormente e pelo que digo agora, o Senhor Dom Duarte reúne, em si, as principais qualidades que se podem esperar de um bom, justo e consciente rei.
mundiario

sábado, 27 de fevereiro de 2016

HOJE: SALVATERRA DE MAGOS: MEMÓRIAS DE UMA VILA REAL


Convidado de Honra:
S.A.R o Senhor Dom Duarte de Bragança.


S.A.R., D. Duarte Pio, o Duque de Bragança, vai marcar presença na inauguração da exposição "Memórias de uma Vila Real", que se realiza no próximo sábado, 27 de Fevereiro, pelas 15 horas, na Falcoaria Real de Salvaterra de Magos.

A cerimónia de inauguração desta mostra, que faz parte do programa oficial da 20ª edição do certame gastronómico "Mês da Enguia", inclui a actuação da violinista Natalia Juskiewicks.

Aceite também o nosso convite, e no próximo sábado não deixe de comparecer a esta inauguração, contamos com a sua presença.

HOJE: SESSÃO COMEMORATIVA DO 40º ANIVERSÁRIO DE "O DIABO"



Convite para a Sessão comemorativa do 40.º aniversário do semanário “O Diabo”

27 de Fevereiro de 2016
Palácio da Independência | Largo de São Domingos, 11 | Lisboa



PROGRAMA

14:00h – Recepção
14:30h – Abertura da sessão
14:40h – Jorge Morais, “40 anos num minuto”
15:00h – Pedro Soares Martínez, “Portugal precisa de O Diabo”
15:20h – Duarte Branquinho, “Cinco anos a contracorrente”
15:30h – Humberto Nuno de Oliveira – Apresentação do livro
“Ideias a Contracorrente”, de Duarte Branquinho
15:45h – Intervalo
16:00h – Brandão Ferreira, “A importância da diferença”
16:20h – Eduardo Brito Coelho, “Tocar a rebate. A curta história de uma colaboração”
16:40h – Manuel Bernardo, “Os militares e O Diabo”
17:00h – Miguel Mattos Chaves, “Uma estratégia para Portugal"


AVEIRO: FEIRA DE MARÇO 2016

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ARTISTAS | DATAS | PREÇOS

ANJOS – 25 de Março (2€ p/pessoa)
QUINTA DO BILL – 26 de Março (2€ p/pessoa)
QUIM BARREIROS + Kit Carlos e João Claro – 28 de Março (2€ p/pessoa)
TRIBUTUS – 1 de Abril (2€ p/pessoa)
CAMANÉ – 2 de Abril (2€ p/pessoa)
BLASTED MECHANISM – 8 de Abril (2€ p/pessoa)
C4 PEDRO – 9 de Abril (3€ p/pessoa)
THE BLACK MAMBA – 15 de Abril (2€ p/pessoa)
RICHIE CAMPBELL – 16 de Abril (3€ p/pessoa)
HMB – 22 de Abril (2€ p/pessoa)
MIGUEL ARAÚJO – 23 de Abril (3€ p/pessoa)

Aveiro Lovers

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

CASTELOS E MURALHAS DO MONDEGO

Mapa

A criação da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego respeitou uma antiga aliança…

No ano de 1064, D. Fernando Magno conquista Coimbra, um episódio capital no longo processo de reconquista Cristã. Doravante, Coimbra e a bacia do Mondego, assumem a defesa da fronteira entre dois mundos, o Cristão e o Muçulmano.

Ao comando desta nova fronteira está o Moçárabe Sesnando Davides. Criado na corte de Abbad II al-Mutadid, Sesnando coloca-se ao serviço de D. Fernando e é nomeado primeiro Governador de Coimbra, assumindo a guarda avançada do condado e recorrendo, para tal, a um conjunto de estruturas defensivas sob sua administração.

Os Castelos de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penela, Soure e a atalaia de Buarcos, formaram, entre outros, a Linha Defensiva do Mondego. A esta fronteira associaram-se anos mais tarde outras estruturas como o Castelo de Pombal ou de Germanelo, que vêm consolidar esta fronteira, palco de conflitos armados, de instabilidades e perigos, mas também de convivências, permeabilidades e amores.
Há uma história fascinante da qual somos legítimos herdeiros… 
 
A Rede de Castelos e Muralhas do Mondego procura dignificar essa história e criar a partir do património histórico e cultural um produto turístico de excelência, assente na valorização da Linha Defensiva do Mondego e na mobilização de parceiros para a criação de dinâmicas conjuntas. 

Hoje, catorze parceiros sentam-se à mesma mesa para defender a Herança legada por D. Sesnando: 
  • Direcção Regional de Cultura do Centro
  • Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal
  • Instituto Pedro Nunes
  • Município de Ansião
  • Município de Condeixa-a-Nova
  • Município de Coimbra
  • Município da Figueira da Foz
  • Município da Lousã
  • Município de Miranda do Corvo
  • Município de Montemor-o-Velho
  • Município de Penela
  • Município de Pombal
  • Município de Soure
  • Universidade de Coimbra
Juntos, dão vida à Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego.
  
A campanha que agora empreendemos é longa e desafiante. Todos somos convidados a recuperar a nossa história! Parta à reconquista connosco!
 
A aliança da Linha Defensiva do Mondego foi reanimada em maio de 2010, quando treze entidades se sentam à mesma mesa e assinam o Pacto para a Competitividade e Inovação Urbana, que as compromete no cumprimento de um programa estratégico comum, apresentado no âmbito da Candidatura ao Mais Centro, Eixo 2 - Programa Política de Cidades – Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação (QREN, 2007-2013). 

A candidatura, aprovada em Dezembro de 2010, assentou num Programa Estratégico com um investimento inicial que rondava os 10 milhões de euros. 

Reunidos em 2010, estes parceiros perceberam que dada a natureza temática do projecto, não coincidente com qualquer estrutura administrativa, existia a oportunidade para criar uma nova entidade que funcionasse como um corpo estruturante de gestão e organização da Rede. 

Assim, em Fevereiro de 2011, é criada a Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego (ADCMMM), uma associação privada sem fins lucrativos que tem por desígnio promover o desenvolvimento cultural, turístico e económico da Rede Urbana como marca agregadora do património medieval da região do Mondego (artigo 2.º, Capítulo I, Estatutos da Associação). 

O território a defender abrange os concelhos de Coimbra, Figueira da Foz, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penela, Pombal e Soure.

A Agência acompanha todos os projectos individuais de cada um dos seus parceiros, promove os projectos imateriais da Rede e promove a cooperação em projectos de desenvolvimento cultural, identitário, social e económico. 

Segundo os estatutos desta associação, são atribuições da Agência (artigo 3.º): 
  • Conceber e desenvolver produtos turísticos;
  • Promover acções de valorização do Património;
  • Implementar acções de capacitação e projecção internacional do território;
  • Fomentar actividades de âmbito cultural de animação da Rede;
  • Criar uma plataforma de cooperação regional, intermunicipal, e entre entidades públicas e agentes privados, capaz de valorizar recursos endógenos fomentando o desenvolvimento local, económico e social;
  • Constituir um fórum de coordenação de esforços e de concertação de estratégias, que maximize sinergias, em matéria de composição da oferta e preservação e valorização territorial;
  • Defender e valorizar o património medieval do território abrangido, promovendo planos de reabilitação urbana, pareceres técnicos, entre outros;
  • Participar, criar ou gerir projectos em conformidade com o seu objecto, por si ou em associação com outras entidades conexas;
  • Contribuir para a diversificação e dinamização da actividade económica, nomeadamente na área do turismo;
  • Responder directamente, ou através de consultoria externa, à prestação de serviços aos parceiros associados para a prossecução dos seus fins.

HOMENAGEM À VENERÁVEL IRMANDADE DO SANTO ANTÓNIO DOS POBRES (BRASIL)


Cerimónia de homenagem da APAM – Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos à Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento do Santo António dos Pobres e Nossa Senhora dos Prazeres.

Dia 28 de Fevereiro de 2016, domingo, às 10:00 horas, na Igreja de Santo António dos Pobres, na Rua dos Inválidos nº 42, na esquina com a Rua do Senado, Rio de Janeiro.

Foto de perfil de Associação dos Autarcas Monárquicos

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

S.A.R O SENHOR D.DUARTE ESTEVE NO FESTIVAL DAS CAMÉLIAS DE MONCHIQUE


O 2.º Festival de Camélias de Monchique realizou-se nos dias 19, 20 e 21 de Fevereiro, no Parque de São Sebastião.

Ao longo dos três dias, o evento contou com uma série de iniciativas que visaram mostrar o esplendor de uma flor que é considerada como um dos elementos diferenciadores do concelho.

À semelhança da edição anterior, o festival contemplou um programa de actividades diversificado como o concurso «Camélias em flor – encanto e beleza natural», o mercado de camélias, a rota das camélias, o concurso de fotografia, a mostra de artesanato e doçaria, e vários workshops. Mas este ano a organização apostou em novos momentos culturais como apresentações de teatro circo, concertos de violino e harpa céltica, bem como nas actuações do grupo coral da Academia Sénior e do grupo de Ginástica Rítmica do Clube Desportivo e Cultural da Nave (CDCN).

O primeiro dia do certame ficou marcado pela acção de plantação de cem camélias em vários espaços públicos e escolas do concelho, assim como pelo concerto do «Trio DellAcqua», que se realizou na Igreja Matriz. De acordo com a Câmara Municipal de Monchique (CMM), entidade organizadora do evento, «o objectivo da plantação das cameleiras foi sensibilizar a comunidade escolar e população em geral para a importância desta flor no área do concelho, uma vez que no sul de Portugal, apenas em Monchique esta planta encontra as melhores condições para se desenvolver, contribuindo e muito para a beleza do Jardim do Algarve».

Um dos pontos altos do evento teve lugar no sábado, com a visita de D. Duarte Pio de Bragança, um entusiasta desta flor, que participou na entrega dos prémios do concurso «Camélias em Flor».

Na sua intervenção, Rui André, presidente da CMM, mencionou que a origem das camélias em Monchique deve-se a Pêro da Silva, fundador do Convento de Nossa Senhora do Desterro e vice-rei da Índia, embora «não existam documentos que comprovem tal facto». O edil explicou que «a origem das camélias vem do oriente e alguém teve que as trazer para cá e foi partir daí que todas as famílias, principalmente as mais abastadas, começaram a ter nos seus quintais um exemplar dessas flores. Os maiores exemplares de camélias que temos em Monchique são esses pé-mãe, espécies que deram origem às que existem nas casas senhoriais, no convento e no hospital, por isso o que fizemos não foi mais que honrar este passado e este património, através deste evento, lançando o desafio a todos os monchiquenses de nos mostrarem os exemplares que guardam em suas casas».

O autarca agradeceu a participação de todas as famílias e expositores que participaram na mostra de camélias, que «não fica atrás de muitas outras que se fazem em Portugal» e aproveitou a oportunidade para apresentar novos planos relacionados com esta flor, nomeadamente, a recolha e referenciação de camélias para a realização de um estudo e a constituição de um «Jardim de Camélias», onde vão estar os «exemplares das melhores camélias que existem em Portugal e que podem ter uma grande atractividade nesta altura do ano».














Fotos: Ana Mateus

Fonte: Jornal de Monchique
Publicada por Real Associação do Médio Tejo

A RAINHA DE PORTUGAL, QUE OS PORTUGUESES NÃO CONHECERAM





Augusta Vitória Guilhermina Antónia Matilde Luísa Josefina Maria Isabel de Hohenzollern-Sigmaringen (Potsdam, 19 de Agosto de 1890 — Eigeltingen, 29 de Agosto de 1966) foi a consorte do último Rei de Portugal, D. Manuel II.
Augusta Vitória era a única filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen e da princesa Maria Teresa de Bourbon-Duas Sicílias.
No dia 4 de Setembro de 1913, em Sigmaringen, ela casou-se com D. Manuel II,  que era seu primo de segundo grau, pois ambos eram bisnetos da rainha D.ª Maria II, sendo Augusta Vitória neta da infanta D. Antónia de Bragança.
Como o rei estava exilado na Inglaterra e como a monarquia havia sido formalmente abolida em Portugal, D.ª Augusta Vitória nunca recebeu oficialmente o título de rainha, embora, mesmo no exílio na Inglaterra, fosse assim tratada pelos monárquicos.
Seu casamento com D. Manuel II não gerou descendentes.
Em 23 de Abril de 1939, D.ª Augusta Vitória, aos quarenta e oito anos, casou-se com o conde Karl Robert Douglas, natural de Constança, Suíça. Douglas, que completaria cinquenta e nove anos no dia seguinte ao matrimónio, era divorciado de Sofie von Fine Blaauw. O segundo casamento também não teve descendência, e ela ficou, novamente, viúva em 1955.
Faleceu aos setenta e seis anos de idade, em Münchhof, em Eigeltingen. Seu corpo foi sepultado no castelo de Langenstein, propriedade da família Douglas em Hegau.










quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

SEMPRE REI DE TODOS!

 
 
Um Rei cuida do Seu Povo como um Pai. Uma das diferenças entre um Rei e um Presidente é que o Povo há-de ser sempre o Povo do Rei, e não uma massa de população que serviu o propósito de eleger um político.

Rei sem Povo não é Rei, Povo sem Rei não é Povo’, proferiu Dom Luís Álvares de Castro, 2.º Marquês de Cascais, tendo como interlocutor El-Rei Dom João V que bem compreendeu o axioma e o pôs em prática com toda a Sua Magnanimidade.

O Reinado de um Monarca é uma missão ao serviço da Nação e, os príncipes eram educados pelos seus doutos preceptores precisamente para isso. Isto posto, um Rei nunca protesta estorvo e/ou embaraço no contacto com o Seu Povo, pois tem arreigado esse trato como sendo algo de natural.

Ora a Nação é uma comunidade estável constituída, historicamente, com base num território, numa língua, e com aspirações materiais e espirituais comuns e o Povo é usualmente concebido como um conjunto de indivíduos, que num dado momento histórico constitui a Nação. Assim, a função do Rei é encarnar esse espírito comum da Nação o que o torna num Monarca ao serviço do Povo!

No nosso País, em Monarquia, sempre foi assim!

Só o Rei lê o Povo, indaga cada camada da população, apreende a sua realidade, e através de uma atitude racional chega ao que acredita será o reflexo da vontade do Povo. Essa é uma tarefa quase infinita e a preparação começa com a educação do herdeiro presuntivo da Coroa – o País, a sua idiossincrasia, não é uma realidade que se pode apreender de um momento para o outro.

Para conhecer o Povo é necessária presença, dirigir-se à própria matéria, face a face, auscultar, permitir a espontaneidade, sair da confortável área da preguiça espiritual para conhecer a «substância», e ouvindo as pretensões mais exageradas e os anelos mais essenciais, filtrar, misturar esses anseios e formar em consciência o que será o corpo do bem da coisa comum para depois melhor o defender junto dos políticos.

Veja-se o caso d’El-Rei Dom Manuel II que, em verdade, de tudo se inteira, tudo tinha de saber, sobre tudo tinha opinião, que percorria as ruas sondando e interagindo com o Seu Povo, que visitava os doentes nos hospitais, não por piedade, mas levando-lhes o tão importante agasalho espiritual. Ele que tinha por avoengos os Imperadores romanos da Dinastia Comnenus e Paleólogo, os Reis Capetos de França, a estirpe real dos Orleães, os Saxe-Coburgo e Gotha, os Imperadores da Hispânia, o Rei Fundador Afonso Henriques; Ele que privava com os maiores Reis da Terra, mostrava-se português em tudo e não se fazia rogado em estender a mão e a Sua palavra fácil e amistosa a qualquer súbdito.

El-Rei Dom Manuel II de Portugal num interesse atento entregava constantemente um sorriso, mostrava-se sempre genuíno, tal como na sua «Doutrina ao Infante D. Luís», o douto humanista Lourenço de Cáceres recomendava ao Rei “que se não aparte da afalibilidade nem dê pouca parte de si ao povo, pois que não há erro mais nocivo para quem seja de senhorear ânimos portugueses!” Ah, berço abençoado!!!

‘Os homens de hoje, como eu, crêem com ardente fé na redenção da nossa Pátria pelo Povo, o qual intervindo, a exemplo de outros países, de um modo directo, consciente dos próprios interesses e, ouso, dizer, preponderante no andamento dos negócios públicos, há-de regenerar fundamentalmente a sociedade…, põem todas as esperanças, como uma espécie de fetichismo, na vontade indomável, na largueza de vistas, na energia que em Vossa Majestade são preciosas qualidades individuais, mas também qualidades inalteradamente herdadas’, escreveu o socialista Alfredo Achiles Monteverde a El-Rei Dom Manuel II, em 07 de Outubro de 1909.

Não era um Monarca de trato enfatuado, e em Portugal também nunca os houve; El-Rei Dom Manuel II mantinha uma relação directa com o povo, e sentiam gosto em estar entre gente comum e quando abordado por qualquer pessoa fosse de que classe entabulava, quase familiarmente, uma conversa. Já D. Aleixo de Menezes acautelava El-Rei Dom Sebastião: ‘o excesso de afabilidade, senhor, não compromete a autoridade do príncipe…’. É verdade, confirmou-o o insuspeito Eça de Queiroz no encómio “A Rainha”: ‘No tempo dos nossos velhos reis, ao contrário, todos os educadores de príncipes lhes ensinavam o alto dever real de comunicar docemente com o povo.’

E mesmo depois de deposto pelos bacharéis pífios do Partido Republicano Português e pela organização terrorista Carbonária na golpada revolucionária e anti-democrática do 5 de Outubro de 1910, El-Rei Dom Manuel II colocou-se sempre ao serviço dos Portugueses.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

O CIDADÃO MONÁRQUICO

Imagem de Plataforma de Cidadania Monárquica

Será a relevância que atribuirmos à defesa da democracia, de uma  melhor democracia, para uma melhor sociedade e de para uma actividade política mais credível, que permitirá aos portugueses ultrapassar algumas convenções do republicanismo que enchem como trompas os ares. Também o absolutismo ou o imperialismo napoleónico incorporaram ideais igualitários visando uma cidadania consciente, mas os tempos desta nossa democracia republicana, herdeiros, é certo, daquelas ideias do século XVIII e XIX, estão a produzir muito aceleradamente a falência do sonho de justiça social, do projecto de vida e da credibilidade política.
O nosso empenho é, para contrariar este plano inclinado, a monarquia constitucional, onde não tem lugar nem a ambição pessoal nem aspectos partidários na representação do Estado, mas a afirmação de uma independência de fato além de interesses particulares, a promoção de uma estratégica de longo prazo para os objectivos comuns à democracia, a voz dos mais pobres - que não estão representados em sindicatos e não têm voz. 
Sendo que, na experiência de nossos dias, a monarquia constitucional é a mais avançada forma social e política presente na política europeia, quer na área social, cultural e económica.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

ÚLTIMOS DIAS PARA PARTICIPAR: O REGIME E AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

https://docs.google.com/forms/d/14_XUp7BI4-YmB0Q90cRbus32Z5Y-80XQwKlt_19UhqE/viewform?c=0&w=1

Mini-Questionário que reflecte sobre as decisões de voto dos portugueses nas Eleições Presidenciais de 24 de Janeiro de 2016 à luz das suas convicções de regime.

FAMÍLIA REAL PARTICIPOU NA PROCISSÃO DOS PASSOS DA GRAÇA


Sua Alteza Real o Príncipe D. Afonso, levando o pálio debaixo do qual vai o Patriarca D. Manuel III com o Santo Lenho



 




S.A.R. A Senhora Dona Isabel de Bragança, e a aia do Sr dos Passos da Graça


A Sra das Dores na procissão dos Passos da Graça








Crónica dos passo s dos Passos da Graça....


Um ano mais, e o Senhor dos Passos, o da Graça, voltou a fazer o percurso original desde São Roque até à Graça. Às 14h30, já a igreja da antiga Casa Professa de São Roque e o Largo da mesma, se encontravam repletos de povo. Lá fora as bandas afinavam os instrumentos, dentro rezava-se o Terço. Finda a recitação, às três horas da tarde começa o cortejo: banda militar, pendão do Senatus, Cruz Processional, Irmãs dos Passos, Irmandades, Ordens Militares, Anjos dos Martírios, Divino Sr dos Passos. Logo atrás a aia do Sr e a Duquesa de Bragança, seguidas pela clerezia que antecedia o pálio debaixo do qual ia o Santo Lenho nas mãos do Patriarca D. Manuel III. S A R o Principe D.Afonso levava a vara do lado direito. Finalizava o cortejo uma outra banda e atrás, o muito povo de Lisboa. Após o 2° Passo, uma tempestade inesperada surpreendeu a todos. Aproximando-se o andor da Basílica dos Mártires, teve este que entrar por ela adentro, enquanto decorria um Baptismo... sabe Deus porque motivo, pela primeira vez em 429 anos, desta procissão, o Sr entrou nesta Casa... coincidência ou não, aqui foi baptizado o Beato Bartolomeu dos Mártires cuja canonização foi anunciada há pouco(dizem que ele tinha muito mau feitio, seguramente quis ver o Sr na casa que o viu nascer para a Fé). Findo o temporal, de novo se formou o cortejo, sem se perceber de onde vinha tanta gente. Ao descer a Rua do Carmo, toda repleta de povo desde o Rossio até ao início da Garrett. São Domingos e dá-se o Encontro: Mãe e Filho! Dois corações unidos num só! Todo o Largo apinhado, e à porta da igreja queimada, o futuro Presidente da República. Findo o Sermão, seguiu-se o Passo da Saúde. A mais pequena ermida da cidade, e a que tem a maior festa, abriu as suas portas. Começa a subida.... Martim Moniz, Mouraria, 78 nacionalidades num só bairro.... droga, prostituição, degradação, fé, esperança, caridade, vivem aqui lado a lado. Terreirinho e o seu Passo: o único que a Irmandade ainda possui. Sem se saber o porquê, do nada, uma criança chora ao ver o Sr com a cruz. Pegam nele, e mostram-lhe o pé do Sr. Beijou-o, acalmou! Lágrimas... Subida mais íngreme, povo alegre, marchas entusiastas, amparo, camaradagem. Passo da casa onde nasceu São João de Brito. Falta a subida à Graça... a Mãe volta-se para ver o Filho, mal lhe vê o rosto de tão cansado que está com o pesado peso da cruz e leve peso dos cabelos. Alto da Graça, crucifixão, morte, sepultamento. Do alto vê-se toda a cidade! Castelo, Estrela, Ponte, Cristo Rei, Cristo que com a cruz vem ao miradouro despedir-se da sua cidade. A Mãe acompanha-o! O Pastor abençoa a cidade com o Santo Lenho... O Sr dos Passos deu os seus passos... passou por tantos, alguns cativou, outros não! Mas amanhã a criança do baptismo e a do Terreirinho, poderão dizer que Cristo as foi visitar....

Fotos e crónica: Alex Manuel



















Fotos: Fátima Baptista









Fotos: José Pereira











No final das cerimónias dos Passos da Graça, foi coroada pelo Senhor D. Manuel Clemente a imagem de Nossa Senhora que talvez tenha sido a primitiva imagem titular do Convento da Graça de Lisboa.
Datável dos finais do século XVI ou princípios de XVII, em barro policromado, estava em muito mau estado de conservação e esquecida no coro da Igreja. Restaurada graças ao empenho de um dos Irmãos da Real Irmandade, poderá agora voltar ao culto num local de honra da Igreja 
(Fotos e Textos Ricardo Hogan)

José Tomaz Mello Breyner 
 
 


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