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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 26 de junho de 2016

HÁ 115 ANOS - OS REIS NA MADEIRA

 
Suas Majestades Fidelíssimas os Reis de Portugal D. Carlos I e D. Amélia visitaram a Madeira há 115 anos.
Às 7 horas do dia 22 de Junho de 1901, os Reis de Portugal Dom Carlos I e Dona Amélia chegam à Ilha de Porto Santo. Inserida numa viagem aos Arquipélagos Atlânticos, pela primeira vez um Rei de Portugal visitava as Ilhas da Madeira e dos Açores.

Os Reis de Portugal haviam partido dia 20 de Junho a bordo do Cruzador D. Carlos, escoltados pelos navios da mesma classe São Gabriel e D. Amélia. Exactamente por causa da viagem real, um mês antes, o Príncipe Real Dom Luís Filipe, 22.º Duque de Bragança, em Sessão Real das Cortes reunidas ambas as Câmaras, perante os Pares do Reino e os Deputados da Nação havia jurado a Constituição Política do Reino de Portugal tornando-se assim, aos 14 anos, SAR o 5.º Príncipe Real de Portugal e Herdeiro Presuntivo do Trono.

Em pouco tempo os cruzadores com SS.MM.FF. El-Rei Dom Carlos I de Portugal e a Rainha D. Amélia, alcançaram o Yacht Amélia, onde seguia a Casa Militar do Rei, e um paquete com uma comitiva de 164 pessoas, entre eles muitos jornalistas, que haviam deixado o porto de Lisboa a 18 desse mês.

Não havia na Coroa Portuguesa mais bonita jóia que a Madeira e foi ela o Capítulo Primeiro dos Descobrimentos Portugueses, quando lá chegaram, os cavaleiros à Ordem do Infante, Gonçalves Zarco e Tristão Vaz.

Recebidos os cumprimentos das entidades oficiais Suas Majestades partiram para o Funchal onde aportaram às 14 horas desse dia 22 de Junho de 1901 e o Povo acorreu a ver o casal régio que saudou com manifestações de enorme afeição. A Monarquia é uma instituição que comporta uma carga simbólica sem paralelo; com admiração, o Povo reconhece o valor que ele julga o melhor e o mais poderoso da Nação: o Rei.

Os Reis na Madeira

Seguiu-se um Te-Deum na Sé da capital da Ilha e um Jantar de Gala no Paço. Nos restantes dias, dos 3 que duraria a estada na Madeira, Suas Majestades visitariam a Câmara municipal, a Quinta da Vigia, diversas exposições e presidiriam a um Baile de Gala seguido de fogo-de-artifício – que já nessa altura era cartão-de-visita do Jardim do Atlântico. Dia 25, depois de uma missa campal, de um passeio na Choupana e de uma escalada ao Pico do Infante, os Reis de Portugal partiriam para Santa Maria.

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Numa carta enviada da Ilha da Madeira a Rainha Senhora Dona Amélia, mostrando-se comovidíssima, escreveria:

‘Pela primeira vez a avistei agora e sei que nunca mais a esquecerei o deslumbramento dos meus olhos perante aquele panorama. Chamem-lhe pérola dos mares mas não há comparações que digam tamanha formosura. (…) Nada mais lhe direi da beleza desta ilha, tantas vezes descrita.’

Com entusiasmo, ovações e Vivas aos Reis!, o povo delirava com a presença das pessoas reais e mostrava-o nesse o grito nacional de Povo fiel à instituição real e à independência da Monarquia Portuguesa e do Reino de Portugal.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

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