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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

FELIZ NOITE E DIA DE REIS

Foto de Plataforma de Cidadania Monárquica.
Os Reis Magos são uma tradição cristã que remonta ao Nascimento de Jesus, o Deus Menino.
Os Três Reis Magos eram sábios vindos do Oriente, guiados por uma Estrela, até Belém da Judeia no tempo do rei Herodes, com o propósito de venerar o Cristo Jesus, o Rei dos Reis, acabado de nascer.
Por norma o Dia de Reis é já celebrado na Noite de 5 para 6 de Janeiro, pois foi de noite que os Reis chegaram para adorar o Menino Jesus. Esta é uma tradição que faz parte de quase todos os países da Europa, com especial relevo para o Reino de Espanha onde é costume só nesta altura trocar os presentes.
No Reino de Portugal, também, eram celebrados os Reis: designadamente Suas Majestades Fidelíssimas o Rei Dom Luís I e a Rainha Dona Maria Pia organizavam uma Festa para os Príncipes Dom Carlos e Dom Afonso em que eram convidadas inúmeras crianças e onde brincavam todos juntos em volta de uma enorme Árvore de Natal cingida de presentes, na Sala do Despacho, no Palácio da Ajuda. Depois de uma ceia sob a presidência dos Príncipes eram trocados presentes e as crianças voltavam para casa cheias de chocolates, presentes e contentamento.
De seus nomes Melchior, Gaspar e Baltazar, os três Reis sábios tinham proveniências diversas. Melchior era Rei da Pérsia e moreno; o seu nome significa ‘Meu Rei de Luz’. Gaspar era Rei da Índia e era branco; o seu nome traduz, ‘Aquele que vai inspeccionar’. Baltazar era Rei da Arábia, era de cor e com farta barba; o seu nome tem como significado:‘Deus manifesta o Rei’.
Também os presentes que os Três Reis Magos ofertaram a Jesus, Deus Menino, são plenos de significação.
Jesus foi assim homenageado como Rei, Deus e Homem.
Melchior ofereceu-LHE o Ouro que na Antiguidade era presente para Reis, Gaspar consagrou-O com o Incenso, substância com que se reverencia Deus e Baltazar presenteou-O com a Mirra, sinal da Imortalidade.
Não há muita informação sobre os Reis Magos, e quando terão reinado, ou se seriam apenas Sábios de muito prestigio pelo que eram igualados a Reis, mas Baltazar é apontado como tendo reinado em Sabá.
Já Sua Santidade o Papa Emérito, Bento XVI, no seu livro, best-seller, ‘A Infância de Jesus’, defende que os Três Reis Magos não vieram do Oriente, mas eram oriundos da Andaluzia, de uma região entre Huelva, Cádiz e Sevilha.
Na Bíblia Sagrada, pode-se ver a referência aos Três Reis Magos no Evangelho de São Mateus.
Se não fosse o estado das coisas republicano, dia 6 de Janeiro era Feriado no nosso País, para assinalar o Dia de Reis.
A Plataforma de Cidadania Monárquica, numa data com tanta tradição e significado, deseja desta forma a todos os seus Seguidores e Monárquicos em geral uma excelente Noite e Dia de Reis.
Viv’ós Reis!

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O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de «uns magos» que, segundo o hagiológio foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de Janeiro. A noite do dia 5 de Janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como «Noite de Reis».

A Epifania do Senhor (do grego Ἐπιφάνεια: "a aparição; um fenómeno miraculoso") é uma festa religiosa cristã que se celebrava no dia 6 de Janeiro, ou seja, doze dias após o Natal, porém, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser comemorada 2 Domingos após o Natal.

Na narração bíblica Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos, porém o mundo cristão celebra como epifanias três eventos: a Epifania propriamente dita perante os magos do oriente (como está relatado em Mateus 2, 1-12) e que é celebrada no dia 6 de Janeiro; a Epifania a João Baptista no rio Jordão; e a Epifania a seus discípulos e início de sua vida pública com o milagre de Caná quando começa o seu ministério.

O «Dia de Reis» é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia comemora-se a visita de um grupo de Reis magos (Mt.2, 1-12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.

O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país das suas origens: a Pérsia. Eram Reis, porque é um dos sinónimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus.

Esses soberanos correctos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela rectidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria das suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se encontrava o Menino Deus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando ao palácio do rei Herodes e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram a sua busca e encontraram o Menino Deus.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os Reis magos, depois de adorarem o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para as suas nações, evitando novo contacto com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os Reis magos: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos mortais estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, em Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colónia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três Reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Belchior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)".

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