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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

BAILE DE MÁSCARAS DO CARNAVAL DE 1865

Foto de Real Associação de Lisboa.

Em Fevereiro de 1865, no Carnaval, celebrou-se o mais famoso Baile de Máscaras de que há memória, em Portugal. Organizado por Sua Majestade a Rainha Dona Maria Pia no Paço da Ajuda que o bom gosto da Rainha tornara em Palácio Real ao melhor estilo das residências reais europeias, o Baile da Ajuda ficaria para a história, embora não tenha tido os custos exorbitantes que uma campanha maldizente imputou à Rainha.
Para este Baile de Máscaras, SS.MM.FF. determinaram que todos os convidados fossem mascarados. Durante a festa a Rainha D. Maria Pia usou três disfarces diferentes, o primeiro costume com que abriu o Baile, foi o de Maria Tudor, acompanhada d’El-Rei Dom Luís I trajado de Hussardo, depois a Rainha trocou por um traje de escocesa. Várias peripécias rodearam este baile, como o insólito ‘escândalo’ de um diplomata sueco que apareceu com um fardamento com uns calções que lhe deixavam totalmente a descoberto as pernas; outra ocorrência para o anedotório do acontecimento foi que, estando as suas damas de companhia da Rainha vestidas como Dona Maria Pia, para confundir os convidados, vários destes últimos se deixaram enganar e por exemplo saudaram Dona Inácia de Souza Botelho, que possuía figura semelhante à de Sua Majestade – com rapapés e salamaleques dignos, normalmente, do penhor da prerrogativa real – mas como era Carnaval, ninguém levou a mal. O terceiro disfarce da Rainha foi o de ovarina. Também, El-Rei Dom Luís I trocou três vezes de costume no Baile.
Foi no período do Renascimento que as festas que aconteciam nos dias de Carnaval passaram a incorporar os bailes de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos.
Bom Carnaval!
Miguel Villas-Boas

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Descrição do Baile publicada na Revista Arquivo Nacional, n.º 59, de 24/02/1933:
‘A Aline, a célebre modista da corte, trabalhara largamente com o seu esquadrão de costureiras francesas e a rainha não achara bastante rico e magnífico vestido de dama do século XVIII, com o qual se apresentaria no baile. Pouco a pouco, diante da arte e do gosto, do esplendor das pedrarias, afizera-se a usá-lo, mas de súbito, a sua imaginação sacudira-se num desejo novo.
Maria Inácia, filha dos Vila Real, mandara fazer um fato de varina; um molho de saias garridas; o corpete, o chapeuzinho, a que daria desenvoltura e graça e o cunho português de uma vendedeira alegre, martelando as suas chinelinhas de verniz.
Logo D. Maria Pia apeteceu disfarce igual, porque no seu espírito tão feminil se despertara a curiosidade de saber o que diriam os fidalgos da sua corte a uma varina buliçosa, na qual não reconhecessem a sua rainha. Atravessaria a sala nas suas vestes, julgando que não a conheceriam, e iria apreciar o espírito dos cortesãos. Passaria junto deles, de máscara no rosto, meter-se-ia no grupo onde as marquesas empoadas, as grandes damas de outros séculos, as caçadoras gentis, os próprios dominós de seda ocultavam as belezas e ouviria ciciar algumas frases. Sob as luzes deslumbrantes contemplaria o rei, vestido de guerreiro antigo, de elmo subido, e fixá-lo-ia uns instantes. Seria um Portugal velho, que fizera a conquista, diante da gente trabalhadora, da orla da água, que realizaria o trabalho. Ela, porém, não pensava mais nessas fórmulas mas apenas na resolução que tomara, na satisfação do seu capricho, na vontade de querer saber como as mulheres, embora da melhor sociedade, se divertiam nos bailes de máscaras, o que sempre seria muito diferente do que sentiam as rainhas. Essa ideia começava a diverti-la muito; mais do que a maravilha do seu fato de grande dama, com o qual entrara no salão.
El-Rei escolhera as galas dum cavaleiro do século XVIII e o Infante D. Augusto, facilmente reconhecível por sua desengraçada estatura de pernalta, era um mosqueteiro. A duquesa de Palmela, casada havia dois anos, por um lindíssimo Abril, vestira-se nas sumptuosidades de Isabel de Inglaterra e guardava o ar imponente, no meio da corte, no qual as formosas damas se disputavam as graças.
Corria no maior esplendor a festa realenga; encheu-se de convivas o salão de mármore, a orquestra da real câmara tocava os belos trechos de música que fazia enlaçar os pares mascarados, a aguardarem as ordens régias para mostrarem seus rostos.
A rainha confiava, cada vez mais, no seu disfarce; apareceria com as tamanquinhas, com as suas vestes de vendedeira, misturar-se-ia no baile, confundi-la-iam com a outra dama, satisfazendo a sua curiosidade. Lentamente o “mágico” Luís da Cunha lia as sinas na palma da mão, não adivinhando a do esplêndido mosqueteiro, que era o conde de Penamacor. Enfim a varina surgiu da banda do salão onde repuxava a água vinda para a bacia de um lagozinho encantador. Ia finalmente saber da galanteria dos fidalgos da sua corte para com as senhoras que não eram rainhas, escutar-lhes os dizeres elogiosos, as frases, os amavios, numa funda curiosidade de mulher e de princesa, ignorante da vida comum. Porém, só respeitosas frases ouviu como as outras damas; nem uma só gentileza se permitiram aqueles junto dos quais passava, já porque nos paços a etiqueta se guarda, através de tudo, já porque, decerto, alguém espalhara, muito rapidamente, a ideia da soberana e a sua caprichosa vontade.
Maria Pia quisera sentir o Carnaval nas suas salas, não compreendendo a atmosfera palaciana na qual não se exalta jamais a alegria até ao máximo e se vive em cuidados eternos dentro dos protocolos.’

domingo, 26 de fevereiro de 2017

ROTA DAS IGREJAS REAIS DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA


No dia 4 de Março, às 14:30, prosseguimos os nossos Roteiros Reais, desta feita com a Rota das Igrejas Reais: De São Gens ao Menino Deus, contando com a preciosa colaboração do Dr. Joel Moedas-Miguel, licenciado em História e Património. O custo é de 10,00 € e o ponto de encontro na Capela de Nossa Senhora do Monte, na Graça.

A título de curiosidade, referimos que a Colina da Graça se torna conhecida aquando da conquista da cidade aos Mouros em 1147. Aqui D. Afonso Henriques acampa com o seu exército e, mais tarde, após a vitória e em sinal de agradecimento, manda construir uma ermida e dois grandes mosteiros que foram, ao longo dos séculos, objecto de melhoramentos por parte dos seus descendentes. Mais abaixo, entre a Mouraria e as Portas do Sol, Dom João V manda construir, no inicio do seu reinado, uma igreja dedicada ao Menino Deus, em pagamento de uma promessa. Esta igreja é uma das edificações mais importantes do barroco português em Lisboa, com a singularidade de ter resistido ao Terramoto de 1755. 

Para mais esclarecimentos e inscrições contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 ou presencialmente na nossa Sede nos horários habituais.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

COMO ERA LISBOA HÁ 500 ANOS? NO MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA!

Como era Lisboa há 500 anos?

A Cidade Global - Lisboa no Renascimento inaugurou na passada quinta-feira e vai estar no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, até 9 de Abril

Lisboa como cidade global? Não é de hoje: na verdade, já há 500 anos era a capital mais cosmopolita da Europa, como provam as historiadoras Annemarie Jordan Gschwend e Kate Lowe na nova exposição de que são comissárias e que inaugurou na quinta-feira, dia 23, no Museu Nacional de Arte Antiga. Nela, impõe-se uma obra fulcral (dividida em duas e que o pintor e poeta pré-rafaelita Dante Gabriel Rossetti comprou numa loja de antiguidades, no século XIX), que revela a principal artéria de comércio na Lisboa do Renascimento (a coincidir com os Descobrimentos): a Rua Nova dos Mercadores, repleta de saltimbancos e vendedores, jóias, sedas, especiarias e outras maravilhas vindas de África, do Brasil e da Ásia. 

Destruída pelo terramoto de 1755, essa rua - e toda a Lisboa global da época - desapareceu. Esta exposição reconstitui-a agora, juntando essa obra fulcral a mais de outras duas centenas de peças que evocam a trepidante capital portuguesa dos séculos XVI e XVII, incluindo as Obras Matemáticas de Francisco de Melo, o Paraíso Terrestre que Pieter Bruegel, o Jovem, pintou em 1626 ou um camafeu de 1579, representando o rinoceronte de D. Manuel I.

A Cidade Global - Lisboa no Renascimento 
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
De 23/2 (às 18h30) a 9/4 
3.ª a dom., 10h-18h (fecha 2.ª) 
€6
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Já abriu ao público a exposição "A Cidade Global. Lisboa e o Renascimento". Entrada gratuita nos próximos sábado e domingo! A partir da próxima semana, horário prolongado até às 20h00 à 6ª e sábado.

Foto de perfil de António Filipe Pimentel

LAZARIM E PODENCE: O GENUÍNO CARNAVAL PORTUGUÊS


Foto de Entrudo de Lazarim.

Foto de Caretos de Podence.

AMANHÃ: PARTITURAS DA RAINHA DONA AMÉLIA, UM RARO ACERVO MUSICAL

Foto de TV Monarquia Portuguesa.

Caros amigos, no próximo sábado dia 25 de Fevereiro é apresentado oficialmente o livro " A Sua Magestade a Rainha D. Amélia de Portugal" Um raro acervo musical e simultâneamente teremos a inauguração da exposição " Partituras para uma Rainha".
Pela primeira vez em mais de cem anos, as partituras da Rainha D. Amélia, que faziam parte do seu espólio privado no Palácio das Necessidades, serão apresentadas ao público. Da vasta colecção de mais de 160 obras musicais, foram escolhidas as mais relevantes, numa cronologia que compreende os anos de 1886 até 1908. Grandes compositores celebraram na música esta Rainha. 

De Gounod a Vianna da Motta, percorrendo géneros musicais tão díspares. Valsas, tangos, fados para piano, grandes marchas triunfais, missas, odes patrióticas, gavottes, berceuses, nocturnos, um sem número de obras que chegam de todo o mundo. As encadernações são magnificas, da seda mais pura às encadernações em pele com ferros a ouro e prata, obras manuscritas, impressas, quase todas inéditas e algumas raridades como a Valsa Fantasia que Vianna da Motta compôs para a Rainha para celebrar o seu casamento e que se encontrava perdida (agora resgatada, restaurada e apresentada pela primeira vez). O livro de que sou autor, revela um mundo musical ignorado, esquecido, rasgado das páginas da história. Resgatar as memórias é um dever para com o nosso património humano, artistico, histórico, emocional, de que somos herdeiros e zeladores. Está feito o convite pessoal e institucional, aproveitem e façam um belo passeio até à maravilhosa Vila Viçosa e ao seu Paço Ducal, onde vivem as partituras da Rainha D. Amélia e a sua música! São todos bem vindos. Venham celebrar a música para uma Rainha.
O Autor: Rui Castilho de Luna.

Foto de TV Monarquia Portuguesa.

Foto de TV Monarquia Portuguesa.

Foto de TV Monarquia Portuguesa.

Foto de TV Monarquia Portuguesa.

Foto de TV Monarquia Portuguesa.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

DUQUE DE BRAGANÇA CRIA LAR DE ESTUDANTES EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE


SAR, D. Duarte Pio de Bragança, herdeiro da Casa Real Portuguesa, anunciou a compra de um imóvel em São Tomé e Príncipe para transformar em Lar de Estudante, mas gerida pela Diocese são-tomense.

«Neste momento, estamos a adquirir uma casa para a diocese, para ser lar dos estudantes. As negociações estão praticamente concluídas, será uma grande satisfação e vai passar a ter o nome de São Miguel», disse D. Duarte Pio.

D. Duarte de Bragança encontrava-se numa visita de cinco dias ao arquipélago e foi recebido em audiência pelo Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho.

Disse a saída que esse lar destina-se a albergar os alunos do interior do país e frequentam as aulas na capital.

O duque de Bragança citou ainda a agricultura familiar como outro projecto de carácter social que pretende desenvolver em São Tomé e Príncipe, tendo dito que nesse domino já iniciou alguns expedientes.

«A ideia é pôr varias instituições em cooperação para criar sinergia e trazer novas ideias», disse, sublinhando que está a pensar igualmente «em trazer especiarias orientais particularmente da Indonésia para desenvolver em São Tomé e Príncipe», como forma de combater o desemprego.

Esta foi a décima visita do duque de Bragança a São Tomé e Príncipe.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

FOTOGRAFIAS DA MISSA POR ALMA DE S.A. O SENHOR DOM HENRIQUE, NO PORTO

Foto de Real Associação do Porto.Foto de Real Associação do Porto.

Missa de Sétimo Dia por Alma de S.A. o Senhor D. Henrique de Bragança, Infante de Portugal e Duque de Coimbra, celebrada pelo Rev. Pe. Jardim Moreira, Reitor da Irmandade de S. José das Taipas e que contou com a presença de SS.AA.RR. os Senhores Duques de Bragança.
A Real Associação do Porto mandou celebrar esta missa e, para tal, contou com a colaboração da Venerável Irmandade das Almas de São José das Taipas que amavelmente nos recebeu na Igreja de São José das Taipas (à Cordoaria).
Participaram nas cerimónias as delegações da Ordem Soberana Militar de Malta, da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro, bem como alguns elementos Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e da Real Ordem da Rainha Santa Isabel.
No final, houve sessão de apresentação cumprimentos a SS.AA.RR. os Senhores Duques de Bragança.
Agradecemos a numerosa presença dos nossos associados, neste dia em que nos recordamos do Senhor Infante de Portugal, D. Henrique de Portugal (1949-2017).
D.E.P..

Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.
Foto de Real Associação do Porto.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

domingo, 19 de fevereiro de 2017

EMOÇÃO NO VELÓRIO DE SA D. HENRIQUE DE BRAGANÇA, DUQUE DE COIMBRA

D. Duarte regressou mais cedo de viagem a São Tomé para se despedir do irmão, que morreu aos 67 anos.



Familiares e amigos reuniram-se na igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, para prestar homenagem a D. Henrique, que morreu na passada terça-feira, aos 67 anos. O irmão D. Duarte de Bragança, que estava em São Tomé quando recebeu a notícia, viajou prontamente para Lisboa e mostrou-se comovido na despedida. 

"Tinha dado uma queda, bateu com a cabeça e sofreu um derrame cerebral", conta D. Duarte de Bragança, acrescentando que toda a família está sensibilizada com a perda, nomeadamente os três filhos, Afonso, Dinis e Francisca. "Os meus filhos ficaram muito emocionados. Foi a primeira vez que perderam alguém." 

A missa, presidida pelo cardeal patriarca D. Manuel Clemente, contou com a presença de vários amigos chegados de D. Henrique – como Pedro Santana Lopes, Diana de Cadaval, e Miguel Horta e Costa –, que recordaram a sua personalidade afável e a alegria de viver. Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não pôde estar presente mas enviou uma coroa de flores.

O último adeus a D. Henrique aconteceu ontem. Depois de uma missa, pelas 10h00, o corpo seguiu para Santar, Nelas. Os restos mortais do irmão mais novo de D. Duarte serão colocados no jazigo da família.













Fonte: Vidas CM Flash!