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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 13 de maio de 2017

DOM DUARTE NO PROTOCOLO DE ESTADO

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Recentemente começou a circular uma petição para incluir D. Duarte no protocolo de Estado. Sua Alteza Real não tem qualquer reconhecimento oficial do Estado português, apesar de ser o herdeiro do Trono de Portugal, descendente e herdeiro dos Reis que governaram o país durante quase oitocentos anos, de estar depositado sobre a sua figura a tradição e representação dos Reis que fundaram a Pátria. Portugal esqueceu-se da sua história.
Os arrivistas que desempenham o lugar que cabe por direito ao rei, o lugar de representação e de cabeça da Nação, os mesmo arrivistas que desbarataram a herança da Monarquia Portuguesa, a mesma monarquia de nos deixou a língua portuguesa, que nos deu Camões e Pessoa, monárquico nascido em 1888, a mesma monarquia que fez de Portugal maior entre os grandes, esquecem-se de que os despojos que agora disputam, os despojos de um Portugal a esvair-se no nevoeiro, são restos da herança da Coroa de Portugal.
A ingratidão da putativa democracia portuguesa republicana e laica é directamente proporcional à avidez cúpida dos devoristas que hoje sangram o país e os portugueses esquecendo que Portugal já foi uma verdadeira democracia em tempos finais da monarquia, como monarquias são os países mais desenvolvidos do Mundo, como a Noruega ou a Suécia.
Honrar Dom Duarte não é honrar o homem, é honrar a memória, a história, a memória e os genes dos nossos antepassados. Esquecer o príncipe que ocupa o lugar de herdeiro ao Trono de Portugal é cuspir em Portugal e na sua fundação e apogeu.
É evidente que Sua Alteza Real está acima de quaisquer que ocupem transitoriamente os poderes políticos efémeros e corruptos de hoje em dia. É evidente que no coração de Portugal D. Duarte tem um lugar especial. É evidente que mesmo que seja reconhecida a sua posição no protocolo de Estado não lhe será dado o lugar de primazia a que tem direito como representante da Nação Portuguesa. Mas será o mínimo dos mínimos para respeitar a memória de um país.
D. Duarte não precisa de um lugar atrás de duzentos ou trezentos sobas do regime, esse lugar primacial é seu por direito. Mas reconhecer a sua figura, e a figura de qualquer dos seus filhos ou netos que ocupe o seu lugar no futuro é essencial para a reconciliação entre o triste Portugal de hoje e o Portugal Eterno que perdurou por setecentos anos e que voltará um dia, quando finalmente se realizar o Quinto Império neste país.
Manuel Silveira da Cunha
Jornal O DIABO

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