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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

OS MENINOS DO REI DO CONGO


Foto de Nova Portugalidade.


“O seu sobrinho começa já a ler e a escrever, falando o português e mostra, pela sua viveza, ter habilidade para aprender o que os mestres lhe querem ensinar. Conserva-se no convento de Santo António e aos domingos e dias santos vem jantar ao palácio, onde é tratado como sobrinho de V. Majestade” (Carta do governador de Angola, António Fernando de Noronha, ao Rei do Congo, datada de 29 de Agosto de 1804).

A prática de confiar aos portugueses membros da parentela real congolesa era antiga e datava dos finais do século XV. Em Portugal ou nas missões católicas de Angola, jovens príncipes e infantes congoleses estudaram ao longo de séculos, aprendendo a falar, ler e escrever a língua portuguesa, assim como os rudimentos de latim, a doutrina católica, a aritmética, a música e aqueles conhecimentos tidos por indispensáveis para a futura ocupação de funções de comando e governação. 

Nem sempre, porém, os jovens tiravam proveito do privilégio que lhes era concedido, havendo constantes queixas ao rei do Congo a respeito do mau aproveitamento ou de condutas indignas do estatuto dos estudantes, cartas francas relevadoras da intimidade que ligava as autoridades do reino de Angola (Angola era um reino português) e o monarca católico africano. Pediam amiúde os governadores que os jovens fossem admoestados pelo pai e não castigados pelo rei.

MCB

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