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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

SAUDOSISMO E PATRIOTISMO COMO CONCEITOS DISTINTOS

Foto de Nova Portugalidade.


Façamos uma Portugalidade construída e em construção:

Saudosismo e Patriotismo como conceitos distintos 

Muitas vezes, quando alguém se refere à Nova ortugalidade, identifica-a como saudosista, como um grupo de homens presos ao passado pelas saudades que têm das colónias portuguesas. Um saudosista é alguém que se agarra ao passado, que critica constantemente o presente e que não quer aceitar a evolução natural dos tempos. Vive a pensar na grandeza dos séculos volvidos rejeitando todos e quaisquer ideais contemporâneos. 

Um patriota é alguém que defende a sua Pátria. Não que esta seja melhor ou superior a todas as outras nações, mas porque esta é de grande valor, porque formou grandes vultos e porque assumiu, no caso português, o papel de se expandir por várias partes do globo. 

Deste modo, a Nova Portugalidade assume um papel patriota. Defendemos uma Pátria, uma cultura, uma história, um povo e uma língua pluricontinental que une em fortes laços os desdentes lusíadas.

Não queremos os territórios ultramarinos de volta, não queremos excluir qualquer tipo de raça, nem nos queremos afirmar como a melhor nação da Europa. É também de frisar que, ao longo da História, quer enquanto Reino quer enquanto República, Portugal nunca se auto-denominou Império, e como tal não somos nós que o vamos "reerguer" com as nossas "ideias imperialistas". Apenas queremos lutar pela manutenção do legado construído pelos nossos ascendentes, e como portugueses e patriotas que somos, não podemos deixar perder a presença portuguesa, não só nas ex-colónias como também em todos os locais onde essa presença ainda existe e deve ser mantida, pela importância que representa para a união e alegria dos povos.

O patriotismo não é uma coisa má nem deve ser vista como uma visão ou ideia conservadora. É o amor à bandeira, ao país dos nossos pais e avós que nos viu crescer, e ao valor da grei e de tudo o que ela para nós simboliza. Ser nacionalista e patriota como Camões, que também não era retrógrado nem conservador, mas que cantou os feitos dos portugueses e a monumentalidade da Portugalidade como ninguém, fazendo-a levar às maiores bibliotecas e aos ouvidos dos cidadãos do mundo.

A Portugalidade foi algo construído por Portugal, e como tal deve continuar a ser mantida, com especial compromisso pelo país que a criou. Se a Portugalidade foi o nosso passado porque não pode ser o nosso futuro? Há quem tenha vergonha do Império construído; somos acusados de ter explorado, maltratado e usufruído sem respeito as terras d'além mar. Mas construímos. Edificámos. Civilizámos. Todos as nações têm os seus prós e contras. Mas agora cremos que o que realmente interessa é a preservação desta mesma espiritualidade magnífica que une e irmana homens de origens tão distintas a uma marca identitária única. A Portugalidade pode ser o futuro se houver boa vontade e empenho para continuar a erguer tudo o que é nosso e tudo o que a lusofonia engloba. A Portugalidade já não está em decadência; a Portugalidade está viva e pronta a continuar erguida, à espera e receptiva a todas as medidas de proteção, de ajuda e de aproximação que nós, homens da Portugalidade, poderemos contribuir.
Haja o Quinto Império!
Tomás Severino Bravo


Na fotografia, Pico das Cruzinhas em obras de restauro, no Monte Brasil, Ilha Terceira


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