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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

15 DE DEZEMBRO DE 1640 - ACLAMAÇÃO DO REI DOM JOÃO IV

Foto de Plataforma de Cidadania Monárquica.

Real, Real, Real! Pelo mui alto e muito poderoso e excelente Príncipe, Rei e Senhor Dom João IV de Portugal!

‘Apenas a Comunidade de portugueses reunida na instituição das Cortes pode conferir legitimidade suprema ao poder do Rei, por isso o juramento do rei será legitimado pelo juramento de Fidelidade dos três Estados: Clero, Nobreza e Povos; o Juramento dos Povos terá de ser confirmado pelos legítimos representantes do estado dos Povos, os procuradores dos Concelhos em Cortes. O Rei identifica a vontade expressa de todo um reino. Não se defende a teoria medieval da origem divina do poder régio, mas reside na legitimação da supremacia do Reino de Portugal ao afirmar que os reis recebem o poder do povo para governar sob a condição tácita de reger bem e direitamente. É a tradição portuguesa de autodeterminação a partir da base social dos Três Estados. É a consciência de serviço ao Reino, que nunca será extirpado sequer pelas formas mais extremas de absolutismo.’ - Assento de Aclamação D’El-Rei Dom João IV de Portugal

A cerimónia aconteceu num grande teatro de madeira erguido e guarnecido de magníficos e ricos panejamentos, adjacente à engalanada varanda do Paço da Ribeira. Dom João IV usava pela primeira e derradeira vez a Coroa dos Reis de Portugal que haveria de oferecer a Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, pela protecção concedida durante a Restauração, coroando-a Rainha de Portugal – nas coroações de outros monarcas que haveriam de se seguir, durante a Cerimónia de Coroação a Coroa Real seria sempre acomodada numa almofada vermelha (cor real) ao lado do novo Rei, como símbolo real, e não na cabeça do monarca.

Nesse décimo quinto dia do mês de Dezembro de mil seiscentos e quarenta, as honras começaram pelas cortesias e salvas dos 40 Conjurados e mais alguns membros da nobreza e clero que haviam ajudado na Conjura patriótica.

Em seguida, Dom João IV jurou manter, respeitar, e fazer cumprir os tradicionais foros, liberdades e garantias dos Portugueses, violados pelo seu antecessor estrangeiro, diante dos Três Estados: Nobreza, Clero e Povo de Portugal.

Então, D. Francisco de Mello, de Estoque desembainhado, e levantado com ambas as mãos, como competia ao Condestável, gritou:

‘Real, Real, Real! Pelo mui alto e muito poderoso e excelente Príncipe, Rei e Senhor Dom João IV de Portugal!’

Ao que se lhe seguiram todos os outros presentes fazendo um coro que fez vibrar o palanque e até as pedras da calçada.

Finalmente, Dom João IV foi erguido e aclamado solenemente!

VIV’Á RESTAURAÇÃO!


Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica



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