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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ALBERGUE ESPANHOL - A VERDADEIRA CAUSA DA CRISE: A FALTA DE UMA MARIA PIA CONTRA OS MAIS PAPISTAS QUE O PAPA...

Nosso Portugalório, com a tradicional doença da hiper-identidade (Eduardo Lourenço dixit), quando entra em crise e reconhece o permanecente da decadência, logo procura, na noite dos séculos, a causa da coisa, entrando em sucessivas disputas pouco alcobacenses sobre a genealogia de quem nos fez deixar de ser…

Há os que discutem o regicídio: só a tiro, dizem aqueles a quem falta a esperança dos desesperados e nos lixaram, com o rei sublimado em Sidónio e João Franco “travestido” de Salazar. Por mim, que desembarcaria no Mindelo, prefiro um Viva D. Maria II, que se houvesse ginecologia cuidada, ainda poderia estar viva em 1910…

E mais digo: Viva D. Manuel II, que se usasse antibióticos para uma infecção de garganta, seria rei constitucional em 1945, com o apoio do próprio PCP. Salazar também poderia ser líder de um PDC que, eventualmente, ganharia eleições livres e sem PIDE… Entretanto lá concluiria o que nunca fez, uma dissertação de doutoramento, já que beneficiou da golpaça de uma passagem administrativa, concedida por um decreto republicano. Ou pediria ao generalíssimo Franco que lhe desse guarida numa boa universidade de “nuestros hermanos”…

Porque Salazar, que nos engessou a perna partida do défice, manteve as talas por décadas, mesmo quando a perna já estava curada (Agostinho da Silva dixit). Ainda por cima, porque detestava correntes de ar, optou por nos fechar as janelas e as portas à livre circulação.

Foi esse avô tirano que nos deus filhos de feitio oposto: do pai Mário dos desperdícios bochechais do distributivismo, aos tios ginasticados que continuaram o forrobodó, consertando as cercas e alcatroando os caminhos. Agora, os netos têm de pagar as dívidas e já não saibam cuidar da horta que lhes dava víveres e árvores da sabedoria…

Até chegam a D. António, que era prior, mas não patriarca, e que não foi contra os castelhanos, mas contra um dos rebentos daquele belga, casado com uma portuguesa, que acumulava coroas de quase tudo o que havia de ser CEE. Caiu na rasteira dos franceses e, não seguindo o conselho do comandante do porto de Setúbal, avoengo de D. Luís da Cunha, cometeu a patetice de não se instalar no Brasil…

A culpa é mesmo de D. António que fugiu para Paris, tal como o último rei para a protecção britânica. Só a italiana avó deste último, a quem chamavam louca, é que protestou… porque esta, se fosse para a Rotunda, até o Machado Santos lhe obedeceria!

Sou por D. Maria Pia que, quando foi a Roma com o filho Carlos, até teve uma recusa do papa quanto a uma recepção? Ela não era descendente daquele a quem chamaram VERDI (viva el-rei de Itália)? E Bragança com Sabóia deu Carlos…que o Herédia, por engano, desfez na esquina… Também acabou na Leva da Morte, ao descer para o Cais do Sodré…

José Adelino Maltez

PS: O presente texto foi inconstitucionalmente rejeitado, como guião de ópera bufa, pela oficiosa comissão oficial do centenário da República. Porque continha várias faltas de respeito ao conselho directivo que nos rege e ganha sempre as eleições, embora a proposta tenha sido assumida por uma declaração de voto da ala catolaica do cinco de Outubro, pelas várias insinuações maçónicas que o mesmo ocultava contra o ultramontanismo do papa-rei. Deixo uma sugestão para as comemorações, já assumida pelos meus camaradas do partido do norte: a reconstrução da ponte com o nome da grande rainha sabóia que engendrou os braganças marianos…

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