A
Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança em seu exílio em França de
1910 a 1950, buscando sempre a grandeza de Portugal, e principalmente
após a morte prematura de seu ultimo filho e ultimo Rei de Portugal Dom
Manoel II em, que tentou o reconhecimento e aproximação de Dom Duarte
Nuno de Bragança com o mandatário de Portugal Dr. António de Oliveira
Salazar, o que possibilitaria o retorno da Monarquia Constitucional
Portuguesa após a morte do caudilho lusitano, como já estava acordado na
Espanha do Generalíssimo Francisco Franco desde 1941. Fez a aproximação
para o consorcio matrimonial do futuro casal com seu primo Dom Pedro de
Alcantara de Orleans e Bragança Príncipe do Grão-Pará, Pai de Dona
Maria Francisca. Por causa da renúncia de seu Pai ao trono brasileiro em
30 de Outubro de 1908 (não renunciado seus direitos ao trono
português), tornando-se automaticamente herdeiro ao trono de Portugal.
gundo a constituição do Império do Brasil de 25 de Março de 1824 e a
constituição do Reino de Portugal de 1826 passada por Dom Pedro I do
Brasil) e IV de Portugal, será sempre Herdeiro do Trono e Corôa do
Brasil e Portugal Seu Filho e Herdeiro (não falava em filha...!!!). Por
um decreto pré-nupcial tornou Sua Filha Dona Maria da Glória Sua
Herdeira ao Trono Português na sua abdicação e na impossibilidade de seu
primogenito (futuro Imperador Dom Pedro II do Brasil) tornando Ela Dona
Maria II de Portugal casando com Seu Tio Dom Miguel I, contracto este
desfeito em virtude do golpe de Estado miguelista que causou as guerras
liberais vencidas pelo Rei Cavaleiro Duque de Bragança em favor de Sua
Filha Dona Maria II em 1834, sendo proclamados (e não aclamados) ela e
todos os seus Herdeiros e Sucessores até 1910 pela soberana corte de
Lisboa. Em 15 de novembro de 1889 um golpe militar liderado por
militares positivistas e escravocratas, derruba a Monarquia
Constitucional Brasileira, e seu último Imperador segue para o exílio em
Portugal. D. Pedro de Alcantara embora não abdicando ou renunciando a
nenhum de seus direitos dinasticos no Brasil ou em Portugal seria, pela
derrocada da Monarquia Brasileira, Rei Constitucional de Portugal de
facto e de direito. Mas em Dezembro de 1889, muito poucos sabiam deste
detalhe Constitucional, (o Ministro Barão do Rio Branco tentou
questionar o Imperador sobre a questão porém, foi proibido pelo mesmo,
para não atrapalhar a ascenção ao trono do sobrinho neto Dom Carlos I em
Portugal, abandonando o mais rapido possível o território português
exilando-se em França, e lá falecendo em 5 de Dezembro de 1891. Sua
Filha e Herdeira reivindicou sempre as Suas pretenções ao Trono
Brasileiro até sua morte em 14 de Novembro de 1920, porém Seu Filho mais
velho Príncipe do Grã-Pará tendo abdicado em 30 de Outubro de 1908 ao
trono brasileiro a favor de seu irmão Dom Luis, torna-se o Herdeiro do
Trono Português, principalente após a morte no exílio de Dom Manuel II
em Londres. Ainda que respeitassem a renúncia do Pai Príncipe do
Grão-Pará colocaram em carta de 1938 a intenção "de colocar nas mãos da
Nação a escolha do futuro Monarca Brasileiro" dizendo assim "O Herdeiro
do Trono é nosso sobrinho Pedro Henrique mas se o povo brasileiro
chamar, estaremos pronptos". Tal carta por si só já impediria qualquer
pretenção ao Trono Português dos Príncipes Dom Pedro Gastão, Dom João
Maria (este em 1956 ainda em processo cartorial registou o Filho Dom
João Henrique como Príncipe Imperial do Brasil) e Suas Irmãs Dona Isabel
casada com o Herdeiro francês Conde de Paris, Dona Thereza casada com o
espanhol Marquês de Martorel estavam automaticamente excluídas dos
Tronos Luso e Brasileiro. Restou porém uma Filha, Dona Maria
Francisca de Orleans e Bragança, que formalizou sua condição de cidadã
portuguesa em 13 de Outubro de 1942, transformando-se automaticamente na
Herdeira do trono de Portugal. Seria
ela de direito Dona Maria III, e seu futuro Marido Rei consorte de
Portugal. Assim secretamente a idosa Rainha Dona Amélia em Seu exílio em
Portugal arquitectou este casamento que seria a salvação dos
monarquicos portugueses. O casamento ocorreu em 13 de Outubro na
Embaixada de Portugal no Rio de Janeiro e a cerimónia religiosa na
Catedral de Petrópolis em 15 de Outubro, porém em 20 de Outubro o
Presidente Getúlio Vargas a pedido do Proprietário dos Diários
Associados, Assis Chateaubriant, reconheceu o casamento civil dos Duques
de Bragança, uma vez, por ser positivista não reconhecia casamentos
religiosos (ele próprio casado somente no civil com a Primeira Dama D.
Darcy Vargas) achou conveniente reconhecer o casamento civil em
território brasileiro sendo encaminhado ao Ministério das Relações
Exteriores do Brasil, para que no processo de reconhecimento da
cidadania portuguesa de Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança Seu
futuro Marido fosse reconhecido também cidadão português. Para isso, D.
Francisca Viana Nedehf Marquesa de Viana, cidadã portuguesa naturalizada
brasileira, mãe de Jorge Viana Nedehf, Marquês de Viana funcionário
jornalista dos Diários Associados na Radio Tupí e amigo de Assis
Chateaubriant, seria nomeada bastante procuradora do Presidente da
República para testemunhar o evento religioso para constar no Alvará
presidencial de 20 de Outubro de 1942.
Tudo estaria perfeito se mais tarde no encontro do Casal Real com o Ministro Dr. António Oliveira Salazar, ao chegar ao jantar saudou este a Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança como "Vossa Majestade Fidelíssima", causando um grande desconforto ao Duque de Bragança. Seguiu-se um mau estar entre as duas grandes personalidades Dom Duarte Nuno e Dr. António de Oliveira Salazar, segundo Assis Chateaubriant presente também ao jantar que oferecia disse; "... este regabofe parece o Titanic depois de bater no Iceberg....!!!!", e de facto ao se despedir, o Mandatário de Portugal de Dona Amélia e de Dona Maria Francisca se quer dirigiu alguma palavra ao Duque de Bragança, saindo imediatamente do recinto. Foram testemunhas do jantar os representantes portugueses e brasileiros que colaboraram nesta iniciativa frustrada da Rainha Dona Amélia. O desentendimento dos dois titans foi bastante para destruir os sonhos de Dona Amélia da Restauração do Trono Português, que se tivesse dado certo, teria a sua Restauração antes da Restauração Monarquia Constitucional espanhola que ocorreu em 1975, pois Salazar tendo sofrido um grave acidente vascular cerebral em 1968, hoje teriamos de facto o Filho do Casal Real, Dom Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança como Rei de facto de Portugal. Neste ponto de vista histórico podemos observar que a Monarquia Portuguesa teria evitado a sangria e a morte de patriotas lusitanos tanto no continente como nas colonias que desmoronaram após os acontecimentos de 25 de Abril de 1974. Ter-se-ia evitado tantas dores e tristezas do povo português. O mais incrivel é que hoje, bilontras e tratantes ainda tentam dizer-se herdeiros do trono de Portugal, seja um italiano, trambiqueiro ao um parente bem...bem distante dos Bragança. Neste sentido, a murcha e fria comemoração do centenário da república portuguesa em 5 de Outubro deste ano poderiamos estar em verdade dando Vivas a El-Rey de Portugal... !!! - Eduardo André Chaves Nedehf - Marquês de Viana
Tudo estaria perfeito se mais tarde no encontro do Casal Real com o Ministro Dr. António Oliveira Salazar, ao chegar ao jantar saudou este a Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança como "Vossa Majestade Fidelíssima", causando um grande desconforto ao Duque de Bragança. Seguiu-se um mau estar entre as duas grandes personalidades Dom Duarte Nuno e Dr. António de Oliveira Salazar, segundo Assis Chateaubriant presente também ao jantar que oferecia disse; "... este regabofe parece o Titanic depois de bater no Iceberg....!!!!", e de facto ao se despedir, o Mandatário de Portugal de Dona Amélia e de Dona Maria Francisca se quer dirigiu alguma palavra ao Duque de Bragança, saindo imediatamente do recinto. Foram testemunhas do jantar os representantes portugueses e brasileiros que colaboraram nesta iniciativa frustrada da Rainha Dona Amélia. O desentendimento dos dois titans foi bastante para destruir os sonhos de Dona Amélia da Restauração do Trono Português, que se tivesse dado certo, teria a sua Restauração antes da Restauração Monarquia Constitucional espanhola que ocorreu em 1975, pois Salazar tendo sofrido um grave acidente vascular cerebral em 1968, hoje teriamos de facto o Filho do Casal Real, Dom Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança como Rei de facto de Portugal. Neste ponto de vista histórico podemos observar que a Monarquia Portuguesa teria evitado a sangria e a morte de patriotas lusitanos tanto no continente como nas colonias que desmoronaram após os acontecimentos de 25 de Abril de 1974. Ter-se-ia evitado tantas dores e tristezas do povo português. O mais incrivel é que hoje, bilontras e tratantes ainda tentam dizer-se herdeiros do trono de Portugal, seja um italiano, trambiqueiro ao um parente bem...bem distante dos Bragança. Neste sentido, a murcha e fria comemoração do centenário da república portuguesa em 5 de Outubro deste ano poderiamos estar em verdade dando Vivas a El-Rey de Portugal... !!! - Eduardo André Chaves Nedehf - Marquês de Viana
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