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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

FESTA DE SÃO GONÇALINHO EM AVEIRO

Capela de São Gonçalo, de São Gonçalinho, ou de São Gonçalo de Amarante, situa-se no Bairro da Beira Mar, bem junto de alguns dos canais da Ria de Aveiro, na freguesia da Vera Cruz. A Capela de São Gonçalinho, diminuitivo como, carinhosamente, este Santo é chamado pelas gentes deste bairro da Beira Mar, foi construída em princípios doséculo XVIII (ano de 1714), em honra deste Santo que, apesar de nunca ter estado em Aveiro, adoptaram como seu padroeiro e lhe atribuem o poder de curar doenças ósseas e a resolução de problemas conjugais.
Na construção da capela foi utilizada pedra de Ançã. O portal da sua fachada, igualmente feito deste tipo de pedra calcária, é encimado por um nicho onde se insere a estátua seiscentista de São Gonçalo de Amarante. O mesmo nicho é enquadrado pelas aletas, que o ladeiam. Os retábulos, no interior, em madeira, são setecentistas.
No Domingo mais próximo do dia 10 de Janeiro, os habitantes deste bairro da cidade de Aveiro levam a cabo os festejos em honra de São Gonçalinho. Uma das singularidades destes festejos relaciona-se com o “pagamento” ou cumprimento das promessas, por parte dos fiéis e romeiros do Santo, e que consiste no atirar de cavacas (bolos secos feitos de claras de ovos, farinha e cobertos de açúcar), a partir do corredor lateral que circunda a cúpula da capela, em direcção à multidão que, em baixo e à volta desta, utiliza os mais variados utensílios para apanhar os referidos doces, que depois comem ou levam para as suas casas. São inúmeros os quilos de cavacas que são lançados durante os dias dos festejos.
Outro ritual desta festa, realizado no interior da capela, relaciona-se com a “entrega do ramo” aos mordomos encarregues da romaria do ano seguinte. Trata-se de um ramo de flores artificiais, conservado há muitos anos, tendo, por isso, um alto valor simbólico. A festa de S. Gonçalinho inclui, ainda, a “Dança dos Mancos”, ritual realizado também dentro da pequena capela. Esta dança é executada por um grupo de homens que, fingindo-se de mancos e deficientes físicos, se movem, circularmente, mancando e dançando ao som de cantares populares entoados pelos próprios.
A capela foi classificada pelo IPPAR em 2003 como Imóvel de Interesse Público.
(fonte wikipedia)
Publicado por Mário Neves in "Fidelíssimo"

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