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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 29 de março de 2011

COISAS NOCIVAS À CAUSA MONÁRQUICA

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No processo das evoluções humanas, muitos costumes foram descartados e substituídos por práticas e visões mais justas, e no campo da religião isto se verificou diversas vezes.

Entretanto, sempre houve os altos e baixos, e muitas distorções ocorreram. Enquanto os espanhóis ocupavam o Império Azteca, imponto o Catolicismo e proibindo os sacrifícios humanos (costume que não justifico), na Europa, sobretudo na própria Espanha, luziam as fogueiras da “santa” inquisição, espalhando nas praças públicas o cheiro da carne queimada dos “hereges”, muitos dos quais eram católicos fidelíssimos (lembremos Savonarola e Giordano Bruno), que, por terem-se rebelado contra certos excessos da Igreja ou simplesmente por causa de intrigas desonestas, eram condenados à morte pelo fogo.

Será que isso é muito diferente dos sacrifícios ritualísticos que os povos centro-americanos ainda praticavam? Não eram as fogueiras do “santo ofício” uma forma européia – e pseudo- cristã – de manter vivo o sacrifício ritual primitivo, justificando hipocritamente essa barbárie como uma “purificação da alma”?

Há que se fazer a devida distinção entre o sentido original da palavra Cristianismo (a mensagem do Christos, o Ungido, o Príncipe da Paz) e a forma deformada e farisaica com que o catolicismo corrompido o caracterizou.

Em meio aos debates dos grupos Monarquistas pela Internet, está havendo, por parte de alguns participantes, uma postura reacionária que idealiza o mundo “cristão”, europeu e ocidental como se fosse a nata da humanidade. Há comentários que parecem ter sido escritos por pessoas que adormeceram no front das Cruzadas e despertaram no limiar do Século XXI, ainda com o ardor daqueles tempos medievos…

Tais comentários, além de insensatos, são prejudiciais à Causa Monárquica, primeiro porque propõem coisas anacrônicas, primitivas e felizmente irrealizáveis em nossos dias; segundo porque espantam os simpatizantes, embargando novas adesões e dificultando (senão impossibilitando) a realização da grande meta que é a Restauração do Império do Brasil.

Os leigos, os neófitos que se interessam pela Monarquia embarcam num de nossos grupos de discussão e deparam com convites ao fundamentalismo, ao fanatismo religioso, à exclusão humana, e logo a imagem da Monarquia toma, perante eles, a forma desenhada pelo preconceito antimonárquico, isto é, a da coisa mais retrógrada e estapafúrdia em termos de política.

Ante a visão de um novato, a impressão que mais grava é a negativa. Conquanto que haja muitos comentários sensatos, a mensagem fanática prende mais a atenção, reforçada pelo preconceito já existente, e os possíveis novos Monarquistas debandam.

É preciso refletir sobre isto.

Publicado por Rui Monteiro no blogue "Causa Monárquica"

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