Os
mais recentes acontecimentos nacionais levam-me a pegar na minha pena, e
escrever o que me vai na alma, neste preciso momento da vida Nacional.
Já não bastava, a crise, que há já vários
anos, o nosso Rei Dom Duarte, vem alertando os Portugueses, que têm
vivido “cegos”, “surdos” e “mudos”, sem quererem ouvir nada, e a juntar a
isso, a crise internacional, uma terceira intervenção estrangeira, em
37 anos de III República, nas nossas contas públicas, com vista a tapar
os buracos deste cantinho à beira mar plantado, e de repente,
descobre-se o que já muitos afirmavam: que havia buracos enormes
disfarçados na Região Autónoma da Madeira, que ao longo destes mais de
30 anos, tornou-se no protectorado do Dr. Jardim!
De facto, o território Nacional,
tornou-se numa espécie de queijo suíço, com inúmeros buracos que a
República oportunista e vadia tem criado e que agora, está num beco
muito complicado de sair.
Em diversos artigos escritos ao longo
destes anos, tenho chamado à atenção dos meus leitores, que vivemos num
regime oportunista, onde a liberdade não é sinónimo de responsabilidade,
onde cada um faz o que bem lhe apetece e se for poderoso, tanto melhor,
para ele ou ela ou eles ou elas!
De facto, segundo o que se vai dizendo,
um determinado republicano, em 1910, pouco depois da vitória
republicana, terá dito a seguinte frase: “eles (os reis) já comeram
demais, agora é a nossa vez!” – Isto demonstra bem a mentalidade
libertária e medíocre que se apoderou de Portugal em 1910, foi
interrompida por um Ditador, que apesar de tudo, lá soube meter as
contas em ordem, e finalmente, com a III República, a herança
filosófica, de origem da França revolucionária, (não admira que o
engenheiro relativo, tenha ido para lá), do quero, posso e mando, que
tenho direito a tudo, e quero lá saber dos outros, implantou-se de tal
maneira em Portugal, que levou a que a sociedade portuguesa, se
endividasse tanto, se construísse tantos elefantes brancos (as áspas já
não interessam nesta fase do campeonato), que houve tanta asneira,
nestes últimos anos, que o resultado, só podia ser este!
Portugal entrou numa fase que já não é de
crise Económica e Financeira, mas é acima de tudo, uma Crise Moral, uma
Crise Social, um Cancro, que está já a corroer os ossos do regime
republicano português.
Pelo que, aprendendo a lição que a
actualidade nos dá, a nós Portugueses, Patriótas e Monárquicos, chegou a
hora, de como disse uma vez o Prof. Adelino Maltez, “restaurar a
república” e dar-lhe um Rei, para acabar com os oportunistas que querem
acumular reformas com a Presidência da República, dando o verdadeiro
exemplo de que quem está na política, só pode servir a república,
entenda-se, o Bem Comum da Comunidade Nacional e não acumular salários,
reforma, etc.
Chegou a hora de dizer Basta!
Não só na Madeira, em relação ao Dr.
Jardim, mas também, no Continente, os Portugueses, têm que perceber, que
para se ter Liberdade, é também fundamental ser-se responsável e ser-se
responsabilizado. Ninguém, seja rico ou pobre, tem o direito a ficar
impune se comete algum crime! O problema de Portugal, está no programa
político que é a Constituição de 1976 com as sucessivas Revisões. Esta
Constituição criou uma sociedade doente, que se endividou, e que agora,
como seria de esperar, está “com a corda ao pescoço”.
Liberdade requer responsabilidade.
Democracia requer direitos e deveres.
Prosperidade requer trabalho e honestidade.
Tais valores, hoje estão seriamente comprometidos no seio da República Portuguesa.
Chegou a hora de os Monárquicos se
apresentarem aos Portugueses, num esforço nacional, de mostrar
claramente, que a Monarquia irá trazer, um novo Portugal, que será um
regime incorruptível, onde terá que reinar o verdadeiro Estado de
Direito Democrático, onde se cumprem tão bem os deveres como se auferem
dos respectivos direitos, onde se procurará contribuir decisivamente
para a prosperidade nacional e a credibilidade de Portugal na Comunidade
Internacional.
O Rei é o melhor servidor da respublica,
do Bem Comum, da Comunidade como um todo, sem exclusão de ninguém,
porque é de todos e como é de todos, não precisa de ser eleito; é o
símbolo vivo da Unidade Nacional. A Unidade Nacional que faz tanta falta
ao nosso País. Os Portugueses, na diversidade das suas opiniões
político-partidárias, têm que compreender que continuarmos com a
República, será continuarmos sem esperança num futuro mais risonho para
todos nós.
Lutar hoje por Portugal, é num sentimento
de revolta profunda, contestar a República Portuguesa, acreditar no Rei
e na Família Real e numa Democracia Real ao nível da nossa História
Pátria.
Portugueses, chegou a hora de salvarmos o nosso País.
Acordem!
Enquanto é tempo!
Os culpados do estado a que chegou o País
devem ser punidos e responsabilizados publicamente pelos danos lesa
patria que cometeram.
Viva o Rei!
Viva o Reino de Portugal!
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