Com
a revolução de 1910 alguns determinaram que a partidarização da chefia
de Estado resolveria os nossos problemas. Passou-se a dar uma cor, ou
seja, um lado ao representante que devia ser de todos os portugueses.
Confundindo os pouquíssimos pobres de espírito e de conhecimento, o
Partido Republicano conseguiu que os problemas políticos da época,
gerados no Parlamento e pelo Governo, fossem desembocar ficticiamente
na nossa Chefia de Estado. De forma oportunista fizeram-se recorrer da
força das armas para atingir mortalmente Monarquia Constitucional. Ou
seja, naquela data eliminou-se o nosso último garante, o garante quase
milenar do povo: o Nosso Rei! Retirou-se a última hipótese de termos um
representante preparado à nascença para o cargo, apartidário,
incorruptível, progressista e que pusesse Portugal e os interesses dos
portugueses acima de tudo.
À
luz da actual crise é fácil concluir como estamos actualmente com essa
partidarização, com a república e com o republicanismo, em escassos
100 anos (cujo mesmo prazo de desenvolvimento da nossa Monarquia [D.
Afonso Henriques a D. Afonso III] já nos trazia crescimento e
progresso). Mais grave é ainda a constatação quando verificamos,
comparativamente, onde se encontram hoje as Monarquias Constitucionais
do mundo em desenvolvimento humano, níveis de democracia e
progresso...!
PPA
Fonte: Incúria da Loja
Sem comentários:
Enviar um comentário