A
1 de Janeiro deste ano entrou em vigor a nova Constituição da Hungria
que consagra a predominância da Fé e da Comunidade sobre o indivíduo,
sublinhando o papel essencial da família e da religião católica na
preservação da identidade húngara. O Preâmbulo começa por «Deus abençoe
os húngaros» e nele desaparece a designação «República da Hungria» dando
lugar a apenas «Hungria». A nova Carta passa também a excluir o aborto,
protegendo a vida desde a concepção, e as relações homossexuais,
defendendo o casamento e a instituição familiar. No Texto surge ainda a
referência à colaboração de classes com vista ao Bem Comum e é reduzida a
independência da Banca.
Porém, e apesar de estas reformas terem sido realizadas com a aprovação da maioria parlamentar e por um governo democraticamente eleito, não tardou a que contra ele se insurgissem democratas da mais diversa natureza. Internamente, os partidos da oposição (liberais, socialistas e ecologistas) acusam o governo de «fascismo» e «autoritarismo» e promovem boicotes e manifestações de rua. Externamente, a UE e o FMI exigem que o executivo húngaro mude a Constituição e as agências de rating colocam a Hungria no nível «lixo». Ou a Hungria revê a sua nova Constituição ou então será a próxima vítima da «crise».
Porém, e apesar de estas reformas terem sido realizadas com a aprovação da maioria parlamentar e por um governo democraticamente eleito, não tardou a que contra ele se insurgissem democratas da mais diversa natureza. Internamente, os partidos da oposição (liberais, socialistas e ecologistas) acusam o governo de «fascismo» e «autoritarismo» e promovem boicotes e manifestações de rua. Externamente, a UE e o FMI exigem que o executivo húngaro mude a Constituição e as agências de rating colocam a Hungria no nível «lixo». Ou a Hungria revê a sua nova Constituição ou então será a próxima vítima da «crise».
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