
(...)
O Chefe da Casa Real não faz negócios, não mexe em
dinheiro, não arranja empregos nem os pede, não faz lóbi, não anda em
partidos e curibecas; em suma, não vive "disto". A simpatia que o rodeia
em todas as ocasiões - nas festas populares, nos eventos culturais, nas
feiras que visita, nos congressos que se honram com a sua presença - é o
que parece: SAR transformou-se, paulatinamente, num amigo natural e sem
artifício de tudo o que é português, de tudo o que tem a ver com o
interesse português, de tudo o que eleva a nossa consciência colectiva.
(...) Ninguém é "amigo" do Chefe da Casa Real, como os
Reis não têm "amigos". Os monárquicos não são "amigos" daquele que
representa o país, o seu passado e o seu futuro. Devem servi-lo, como
quem serve a pátria. Os senhores presidentes, esses sim, têm amigos e
inimigos, protegidos e adversários. (...)
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