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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

UMA NOVA REDE

A Internet veio, instalou-se, faz parte das nossas vidas. Mudou a sociedade e mudou também o movimento monárquico, pelo menos na sua forma de comunicação. Mas se nos aproximou, também veio sublinhar as nossas diferenças. Se promove o debate, também realça a falta de valor da argumentação. Se é fonte de novas ideias, quase todas vão parar ao caixote de lixo do esquecimento. Não é apenas um problema dos monárquicos porque não somos um grupo de eremitas ascetas, nem um conjunto de revolucionários que se escondem, nem muito menos uma sociedade secreta com tendências e objectivos escondidos. A nossa agenda é bem clara, o nosso objectivo é forte, o nosso propósito já vem dos tempos dos nossos avós.

No seu início, a Internet era a revolução definitiva que nos haveria de libertar. Em que se tornou? - Uma fogueira de vaidades em sites de sociabilidade sem interesse ou relevância, pseudo-movimentos e blogs que não são mais do que um poço sem fundo de incoerências, um vazio infinito. Afinal não fomos libertados, fomos aprisionados ainda mais em nós mesmos e nos nossos erros, em  idiossincrasias sem significado. De que serve a informação ilimitada se é errada e controlada por grupos de valores e intenções duvidosas? De que serve o acesso universal se o que se banalizou não foi o conhecimento ou a sabedoria, mas sim a pornografia?

Não haja dúvidas: destruímos o produto com maior potencialidade dos últimos séculos da humanidade. Que se perdeu em vulgaridades e mediocridades, por um vocabulário ridículo que envergonharia os nossos melhores escritores, por relações humanas pouco saudáveis, por uma socialização doentia que se está a tornar sacrossanta. No final perdemos todos, elevámos a fragilidade de valores e a adoração dos prazeres imediatos da sociedade. Desengane-se quem pensa que aprendemos a pensar com o progresso tecnológico, estamos é a aprender a ser domesticados com maior eficácia e rapidez. Estamos a viver uma nova idade média formada por crise económica, crise de valores, crise de ideias e , pior que tudo, crise de esperança. Eu ainda acredito, porque acredito que um dia certo Pescador da Galileia lançou uma rede num local estéril, mas depois o barco quase transbordou de peixes e alimentou milhares de pessoas. É um milagre que é necessário hoje em dia, nesta rede em que comunicamos.

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