Uma vergonha!!! Há que transformar esse dia no "Dia da Fundação". É o melhor meio de esquecer o "desastre". (João Afonso Machado)
O
regime republicano (1910 – 1926) substituiu a monarquia constitucional
(1834 – 1910) foi esperado pelas classes populares com demasiada
esperança. Mas o parlamento e os governos republicanos mostraram-se
(anti clericalismo à parte) muito conservadores do ponto de vista
económico e social, e pouco preocupados com a legalidade na luta contra o
movimento sindical.
Detenções
arbitrárias de militantes, encarceramentos prolongados e deportações
sem julgamento, encerramento de lugares, interdição da imprensa
sindical, destruição dos seus locais e tipografias, execuções extra
judiciais, tudo foi utilizados pelos governos “democráticos” contra o
movimento operário. Esta conduta afastou as classes populares dos
partidos republicanos e criou as condições favoráveis à eclosão da
ditadura militar, prelúdio do regime fascista que se seguirá.
Fonte: Esquerda Monárquica
Que ingénuos acreditaram que se ia deixar de festejar (fazer festa) com a virulenta e sanguinária revolução do 5 de Outubro, pela simples cedência do 1º de Dezembro, dia da Restauração da Independência Nacional?
Eis a razão profunda do nosso atraso: a casta caquéctica e facciosa,
que com mais ou menos secretismo e às vezes descaramento controla o País
há demasiado tempo. Mas o mais grave é o fenómeno que se encontra do
outro lado da barricada: aí revela-se a apatia e complacência
(ou cobardia) daqueles que penhoram valores fundacionais da nossa
nacionalidade por um prato de lentilhas, umas telenovelas ou reality
shows no quentinho da sua medíocre existência. Como diz o meu amigo Jorge Lima, a
fractura não é hoje entre esquerda e direita. É entre patriotas e
vendidos. Ou entre cultos e ignaros. Entre gente com espinha e
oportunistas plebiscitados.
publicado por João Távora em Real Associação de Lisboa
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