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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O REI É UM FAROL QUANDO TUDO SE MOVE

 
O catedrático de História do Direito, Jose Antonio Escudero, publicou um estudo em três volumes sobre o papel da Monarquia na História de Espanha.Uma análise sobre o papel especial da Coroa e o seu valor institucional como poder moderador.

Um estudo que falta fazer em Portugal, onde à falta de uma visão estratégica do valor da Monarquia e da Família Real no percurso de Portugal desde a sua fundação, permanece a visão deturpada onde a História do mais antigo Estado da Europa é visto como fruto das particularidades de carácter de cada Rei que a Portugal coube ter como Chefe de Estado. Uma visão de beneficia a visão doutrinária da Republica e o valor relativo de uma pessoa que é eleita pelo seu valor pessoal.
Uma visão que descura a importância da Coroa como Instituição e nega o peso desta no seio do Povo que a escolheu como referencial durante os bem sucedidos 800 anos de História de Portugal.

O Rei é um farol num mar revolto, hoje Portugal é só mar.Esperemos que a tempestade não surja e a noite caia

(30 de Outubro de 2009)

“O rei é um farol quando tudo se move”
 
Se existe um País que conhece na própria pele a importância da estabilidade democrática é Espanha.Não é fruto do acaso que seja uma monarquia, antes consequência de várias republicas .Surge no contexto politico europeu, naturalmente, como elemento histórico que dá substância à identidade nacional e legitimidade sustentada ao Estado.

Um trabalho sobre a Coroa, coordenada por José Antonio Escudero, vence o Prémio Nacional de História em Espanha

A obra “El Rey”. História da Monarquia (Planeta), um colectivo de três volumes ganhou o Prémio Nacional de História, concedido pelo Ministério da Cultura. A atribuição do prémio é de 20.000 euros. “Eu sinto uma grande satisfação com este prémio”, disse o coordenador, José Antonio Escudero (Barbastro, Huesca, 1936), para quem este não é o primeiro prémio nacional que obtém. 

Anteriormente, o histórico académico e professor emérito da UNED, recebeu dois prémios nacinais com as obras:”Los secretario de Estado” e “del despacho y Los orígenes del Consejo de Ministros en España.

Mas sempre, e em particular de que exerce actividade política (ele era um senador e parlamentar), Escudero obteve um interesse especial na monarquia, não sobre um Rei em concreto (dos quais abundam os estudos), mas sobre a instituição. 

“El Rey”. A História da Monarquia é, neste sentido, o primeiro estudo institucional da monarquia em Espanha. “Eu sempre atraiu muita atenção absoluta respeitabilidade que teve o rei nos tempos modernos, e seu papel moderador”, disse de sua casa ond recebeu a notícia do prêmio.

Conforme explicou a coordenador, o trabalho de três volumes e onde participaram cerca de trinta especialistas, ínicia com um estudo sobre o nascimento do futuro Rei, de todos os Reis que houvera em toda a história da Espanha até aos nossos dias, que inclui dados tão íntimos como os partos,” que sob a antiga lei eram públicos, porque certificavam essa criança tinha realmente saido do ventre da rainha”, explicou o coordenador, a educação continuada do monarca, o acesso o trono, a cerimónia de coroação, a actividade do monarca e termina com o capítulo das éxequias.

Mas para além deste percurso institucional, o livro inclui um aspecto valorativo. 
Do Rei Juan Carlos, Jose Antonio Escudero destaca o seu papel moderador e é “um exemplo de aderir às suas responsabilidades”. Segundo este catedrático de história do direito, “a crise da monarquia sempre ocorreu quando esta excedeu as suas competências.” 

O Rei é “é a referência de todos e introduz um tipo de factor de unidade ,um farol quando tudo o resto se move.”

Escudero, que dirige o Instituto de História da Intolerância em Espanha acha que “deveria ser ensinado a convivência mútua e respeito por opiniões diferentes”. E, neste contexto, acredita que o papel moderador do rei foi “exemplar” e goza de amplo reconhecimento, “pero no desde la visión de que todo lo hace bien, porque eso bien todo no lo hace nadie, pero el saldo es enormemente positivo y espero que lo siga siendo su sucesor”.

O júri foi composto por Luis Miguel Enciso, pela Academia Real de História, Rafael Manzano, a Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, Jose Angel Sanchez Asiaín, pela Academia Real de Ciências Morais e Políticas; Antonio Pau Pedron da Real Academia de Jurisprudência e Legislação, Juan Carrasco, a Conferência de Reitores das Universidades Espanholas, Maria Luisa Ciriza pela Federação das Associações de Jornalistas de Espanha, de Ana Miguel, ministro da Cultura, e Luis Gil Fernandez e Fernando García de Cortázar, premiados em 2007 e 2008, respectivamente. Atuou como diretor-presidente do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Rogelio Blanco, director-geral e vice-presidente de Promoção do Livro, Leitura e Literatura Espanhola, Monica Fernandez.

Ricardo Gomes da Silva

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