Um necessário pedido de desculpas aos leitores desta tribuna por tão
prolongado silêncio, pois aqui em Bangkok os dias correm céleres entre
reuniões de trabalho, almoços e jantares com amigos que há muito não via
mas, principalmente, tudo fazendo para que o Colóquio Internacional sobre os 500 anos de relações luso-tailandesas termine com dignidade e "a Bem da Nação", como outrora se dizia.
Os trabalhos académicos terminaram. Aqui vieram, graças ao acordo em boa
hora selado entre as universidades Técnica de Lisboa e Chulalongkorn de
Bangkok, os mais bem preparados especialistas portugueses (Francisco
Contente Domingues, Vitor Rodrigues, Manuel Lobato, Maria da Conceição
Flores, Tereza de Sena, Nuno Vassalo e Silva e este Vosso criado),
representando respectivamente a Universidade Clássica de Lisboa, o
Instituto de Investigação Científica Tropical, a Universidade Técnica de
Lisboa, o Instituto Politécnico de Macau e a Fundação Calouste
Gulbenkian.
A delegação portuguesa, encabeçada pelo Professor António Vasconcelos
Saldanha, prestou provas e o resultado foi, como se esperava, excelente.
Nunca antes Portugal havia enviado a esta terra tão grande número de
académicos. Correu bem; corrijo, correu como devia: excelente
planeamento, escolhas certas e sem favores, dignidade, saber e empenho.
Como em tudo na vida, há os que fazem e os que não fazem, os que
edificam e os que criticam mas não sabem fazer. Os portugueses que aqui
vieram fizeram o melhor e destas jornadas irá sair em breve, em letra de
forma e para sempre, o resultado da participação portuguesa.
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