O
desgaste de um Governo reside na incontornável dinâmica governativa,
com a inevitável aplicação reiterada de políticas que agradam a uns e
desagradam a outros.
O
desgaste de um Rei Constitucional reside no limite das suas faculdades
e possibilidades humanas, cujas funções de exclusiva preparação só
terminam, essencialmente, com a morte ou com a Abdicação. Depois dá-se a
sua substituição pelo legítimo herdeiro, aclamado nas Cortes (i.e. no
Parlamento). O Rei é Rei para sempre. Nasce para ser Rei, ou seja uma
vida absolutamente entregue à preparação para servir e representar os
seus concidadãos.
O
desgaste do PR é quase nenhum. Não tem o das políticas governativas
nem o do limite das suas faculdades e possibilidades. Só fica 5 anos a
representar, 10 se gostar do lugar, e passado esse tempo sai e recebe
uma reforma, guarda-costas e outros “extras” pagos com os meus
impostos. Depois vem o seguinte, “escolhido” de acordo com a ocasião e
com o melhor “posicionamento” num determinado partido, seja esse igual
ou diferente da cor do seu “antecessor”.
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