A imprensa, mesmo aquela que mais adversa fora das ideias legitimistas,
curvava-se cheia de respeito perante a morte de Dom Miguel I e, o
liberalissimo Pinheiro Chagas, num artigo que ficou célebre pelo
sentimento e pela isenção, celebrava a constância e a resignada nobreza
com que o vencido de 34 sofrera o seu grande infortúnio "tão lacerado de
privações, de miséria e de saudades! Sem nunca se arredar, nem um
ápice, das ideias que defendera de armas na mão e nas quais acreditava
como únicas verdadeiras e santas..."
Publicado no Facebook por Raquel Sá Lemos Guedes
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