Soldados! Se o
dia 27 de Maio de 1823 raiou sobremaneira maravilhoso, não será menos o
de 30 de Abril de 1824; antes um e outro irão tomar distinto lugar nas
páginas da história lusitana; naquele deixei a capital para derrubar uma
facção desorganizadora, salvando o trono e o excelso rei, a família
real e a nação inteira, dando mais um exemplo de virtude à sagrada
religião que professamos, como verdadeiro sustentáculo da realeza e da
justiça; e neste farei triunfar a grande obra começada, dando-lhe segura
estabilidade, esmagando de uma vez a pestilenta cáfila dos pedreiros
livres, que aleivosamente projectava alçar a mortífera foice para acabar
e de todo extinguir a reinante casa de Bragança.
Soldados! Foi para este fim que vos chamei às armas, plenamente convencido da firmeza do vosso carácter, da vossa lealdade e do decidido amor pela causa do rei.
Soldados! Sejais dignos de mim, que o infante D. Miguel, vosso comandante em chefe, o será de vós. Viva el-rei nosso senhor, viva a religião católica romana, viva a rainha fidelíssima, viva a real família, viva o brioso exército português, viva a nação, morram os malvados pedreiros livres.
Soldados! Foi para este fim que vos chamei às armas, plenamente convencido da firmeza do vosso carácter, da vossa lealdade e do decidido amor pela causa do rei.
Soldados! Sejais dignos de mim, que o infante D. Miguel, vosso comandante em chefe, o será de vós. Viva el-rei nosso senhor, viva a religião católica romana, viva a rainha fidelíssima, viva a real família, viva o brioso exército português, viva a nação, morram os malvados pedreiros livres.
S.A.R. Senhor Dom Miguel
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