Portugal,
se fosse uma comunidade com a noção perfeita da sua identidade, deveria
apenas celebrar um único feriado nacional, e esse seria o dia do seu
nascimento. Como aliás sucede com cada um de nós, pelo menos enquanto
estamos vivos! Fora disto, celebrar outros acontecimentos
históricos, é sempre mau sinal. Celebrar muitos acontecimentos
históricos, pior ainda.
Expliquemos um pouco melhor o meu raciocínio:
Expliquemos um pouco melhor o meu raciocínio:
Relembro
que a profusão dos chamados ‘feriados civis’ teve a sua causa próxima
na revolução francesa. Revolução que se obstinou em destruir a religião
católica e tudo o que representasse as origens, a cultura, e demais
tradições do povo francês. Daí a eliminação da família real e da
monarquia. Daí a substituição do ancestral ‘Deus, Pátria, Rei’ pela utopia da ‘liberdade, igualdade e fraternidade’.
Daí
também o início de uma nova liturgia de datas, festejos decretados pelo
poder, ao sabor das vitórias de uns quantos franceses, e das derrotas
de outros tantos franceses!
É esta a situação que ainda vigora, quer em França, quer em Portugal, 'grande oriente lusitano' e diligente aluno napoleónico.
Portanto,
ressalvando o feriado do 1º de Dezembro, que de certo modo substitui a
data (que esquecemos!) do nosso nascimento, todos os outros feriados
civis podem e devem ser eliminados. E não é por causa do défice. É
simplesmente porque dividem os portugueses. E não passam de armas de
arremesso contra a Igreja Católica, contra a tradição, contra as
convicções religiosas do povo português.
E ponto final sobre este assunto.
Saudações monárquicas
JSM
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