Nunca é demais repetir o óbvio: quem conheça o movimento
monárquico reconhece a sua fragilidade estrutural, que começa na questão
do seu financiamento e se confirma na sua débil implantação territorial
e intervenção política. Desiludam-se aqueles
insaciáveis egos que nas redes sociais alimentam entre si sectarismos,
intrigas e guerrilhas insanas: um deplorável espectáculo que é atestado
de irrelevância e decadência.
Como portugueses saibamos honrar a
sorte de possuirmos uma tão condigna Casa Real que a todos deveria
encher de orgulho. Acontece que a coroa é pela sua natureza uma
instituição politicamente abrangente e unificadora: não estigmatiza
quaisquer credos ou clubes. Na sua génese a nossa Causa é um movimento
aglutinador de diferentes (às vezes antagónicas) sensibilidades
politico-filosóficas. Porque a tolerância e inclusão constitui o nosso
mais valioso argumento político, de que os verdadeiros monárquicos se
deveriam regozijar e ser exemplo.
publicado por João Távora em Real Associação de Lisboa
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