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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 8 de maio de 2012

CONFIANÇA PRECISA-SE

Sem querer num primeiro artigo estar a entrar em detalhes técnicos sobre a crise económica que a Europa e principalmente o nosso país atravessam, a seu tempo teremos a oportunidade de nos debruçarmos sobres essas questões, vamos antes debater uma questão que os nossos governantes gostam de sublinhar quando justificam as medidas de austeridade, a Confiança.

Portugal, quer queiramos quer não, desde que pediu assistência financeira externa é visto perante os investidores como um país em que para se confiar é necessário ter um “prémio extra”, prémio esse que não nos podemos dar ao luxo de pagar, daí a nossa restrição em termos de emissão de dívida para suportar a enorme máquina estatal que temos, limitando-nos as emissões a curto prazo que são apenas medidas de recurso.

É frequente por isso ouvir os nossos doutos ministros com a tese de que é necessário “apertar o cinto” justificando as fortes medidas de austeridade impostas com o “ganhar a confiança dos mercados”. Até os entendo, porque estamos a ficar numa situação incomportável e urge ir ao mercado primário obter financiamento para podermos retomar a “normalidade”.

Mas será que a confiança dos investidores é só medida pelas questões económicas e pelas medidas de restritivas aplicadas?
 
E a confiança da população? Todos sabemos que para um país ou uma empresa vingarem necessitam de bons exemplos, de lideres, pessoas com carisma que transpareçam confiança e credibilidade, motivando os demais, levando a que mesmo em ambientes mais hostis haja vontade de continuar a lutar por algo, por um ideal e neste caso pelo País.

Esta responsabilidade é acima de tudo do Presidente da República, que deveria andar junto da população, a acompanhar os problemas desta, incentivando e motivando ao mesmo tempo que em conjunto com o governo estudaria soluções para minimizar as consequências das medidas de austeridade impostas.

Era obrigação do Presidente da República intervir activamente nas negociações dessas mesmas medidas com os representantes dos organismos que financiaram a ajuda externa, defendendo os interesses e salvaguardando os direitos da população.

Era também obrigação deste promover activamente o país junto de possíveis parceiros financiadores e investidores fomentado relações comerciais que auxiliassem a expansão das empresas exportadoras, criando valor nacional.
E com isto tudo, para além do já referido iríamos ganhar algo muito importante: Confiança!

Confiança dos mercados externos que viam um país activo e com vontade de sair do “buraco”, confiança dos parceiros e investidores que sentiriam um país forte e coeso que luta por alcançar os objectivos, mas acima de tudo a confiança do povo que se estaria motivado para ultrapassar as dificuldades com muito mais garra, assumindo os sacrifícios como uma meta a ultrapassar e lutando até o conseguir…

Mas…onde está esse líder?
 
Onde está o nosso Presidente da República?
 
Provavelmente a contar os “tostões” da sua “parca” reforma e a tentar conciliá-la com a enormidade de despesas que diz ter, é que a crise chega a todos, mesmo aos que governam e governaram a republica e que continuam a ter todas as mordomias que o povo em crise paga…

Era tão diferente se em vez da “Republica das Bananas” vivêssemos no Reino de Portugal…

(continua no próximo artigo)

João Pinto

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