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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 27 de maio de 2012

ESTADO SENTIDO - QUE SAUDADES DO PARLAMENTO DA MONARQUIA!


Nos tempos que correm, assistirmos aos debates parlamentares consiste numa espécie de trato de polé cerebral. Há uns trinta anos, ainda por lá andava gente como Henrique de Barros, o azul e branco Luís Nunes de Almeida, Vasco da Gama Fernandes, Mário Sottomayor Cardia, o brilhante tribuno Acácio Barreios e outros por nós injustamente esquecidos. Hoje em dia o espectáculo é confrangedor, o nível baixíssimo, sendo o país esmagado pela total ausência do mínimo instinto do sentido de Estado ou até, das conveniências da mais básica educação.

Ontem o meu irmão deixou um post no Combustões, onde à guisa de desabafo, mostra a desilusão geral que grassa entre os mais teimosos partidários do parlamentarismo. Considerando-nos entre eles, os nossos argumentos vão escasseando, tal é a constante confirmação sem remédio do descalabro de um sistema eleitoral caduco que decisivamente mina a confiança popular.

Numa Casa onde apesar das normais e tempestuosas refregas partidárias, outrora se escutaram as poderosas vozes de Garrett, dos irmãos Passos, o grande José Estêvão, Ávila, Fontes Pereira de Melo, Luciano Cordeiro, Dias Ferreira, Oliveira Martins, Hintze Ribeiro, Luciano de Castro, João Franco e até os republicanos que escancararam as portas a “isto que temos”, os senhores Elias Garcia e António José de Almeida, impera hoje uma espécie de ruído semelhante ao sonar. Os alvos são filhados e o som repercute-se de forma ainda mais estridente, é o inferno dos decibéis da orquestra de tachos servindo de tan-tan.

Este post do Combustões dizia o óbvio e como o Miguel explica, a réplica não se fez esperar. Claro que a catadupa de mensagens “anónimas” que o sitemeter acusa pertencerem a IP’s da Assembleia da República – uma escola do bueiro -, não continham qualquer contestação de peso intelectual. Ali nada havia de legível ou razoável, nem um protesto que ressalvasse a honra dos que por lá labutam porfiada e desinteressadamente. Não, apenas se recorreu ao insulto supra-reles, à insinuação mais baixa sem ousar chamar as coisas pelos devidos nomes, enfim, o costume escarro mastigado à porta da carvoaria do bairro. Não contentes, decidiram visitar-nos, deixando um comentório do mesmo jaez e insistindo num erro que lhes foi fatal: a calunia gratuita sem a respectiva coragem do assumir da mesma.

No Estado Sentido não existe aquela censura que habitualmente medra com toda a pujança nos antigos corporativos daquele espectro político habituado ao exclusivismo alvar, ao black-out do outro. Fizemos censura? Sim e neste caso assumimos frontalmente a eliminação do comentório vergonhoso e novamente o faremos sempre que necessário e sem sequer darmos a importância de uma resposta à ralé.

Pois é disso mesmo que se trata: ralé. Se não sabem o que isto quer dizer, o dicionário informa e por acaso até rima com o “bué” das novidades nacionais.

“Juiz só, a julgar só, um rei, com ministros responsáveis, a executar só; um corpo legislativo só, a legislar só; eis a minha Monarquia, eis o meu governo representativo”.


publicado por Nuno Castelo-Branco

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