Fiz aquilo que era
necessário, não sou um "monárquico de feicebuque". Acompanhado de um
amigo, fui até ao marquês, esperando encontrar algumas dezenas daqueles
2000 filiados que a Causa Real tem em Lisboa. Pelos vistos, ficaram
todos em casa, comemorando no sofá. Se eu tivesse cem bandeiras à minha
disposição, em menos de cinco minutos teria ficado sem uma única, tantas
eram as pessoas que me perguntavam por elas. Este símbolo é mágico,
atrai os olhares e é verdadeiramente estimado pela gente nova. Fiquei
sem a minha, tive de a oferecer a um garoto que não parava de a
elogiar.
Nos tempos da "ominosa" Nova Monarquia,
para um evento deste tipo, teríamos facilmente juntado algumas centenas
de jovens. Não tínhamos dinheiro, carro ou mota. Andávamos a pé ou de
metro. Telemóveis, computadores e outras tecnologias, eram coisas da
guerra das estrelas. Nem sequer precisávamos de fazer muitos
telefonemas, a organização funcionava em rede e através do
passa-palavra. E funcionava na perfeição.
Bandeiras azuis e brancas à noite, o
contraste é total, os fotógrafos adoram. Experimentem para a semana, mas
talvez já seja tarde demais. Cumpram o vosso dever, se fizerem o favor!
publicado por Nuno Castelo-Branco em Estado Sentido
Sem comentários:
Enviar um comentário