"... Era um português antigo, um representante legitimo de Reis e de um
regime banido, que não sabia ter ódio por ninguém, fosse ele liberal ou
republicano... Nunca ninguém teve motivo para se queixar dele: o seu
coração abria-se a todos os portugueses... Coronel do exército
austríaco, quando Portugal se pôs ao lado dos inimigos da
Alemanha, o Senhor Dom Miguel de Bragança, embora a Áustria não
estivesse em guerra connosco, passou da arma de cavalaria de que fazia
parte para a milícia dos que, nos campos da pugna gigantesca sob um
inferno de metralha feroz, arriscam a vida para salvar o seu semelhante,
amigo ou inimigo: a Cruz Vermelha... Era assim o seu carácter
diamantino, era assim que ele entendia a qualidade de que tanto se
orgulhava: SER PORTUGUÊS."
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