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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 25 de julho de 2012

EUROPA RESTAURA A "RODA MEDIEVAL" PARA SALVAR RECÉM-NASCIDOS

Roda na Alemanha: invento medieval com melhoras modernas
Roda na Alemanha: invento medieval com melhoras modernas
A Alemanha e diversos países europeus apelaram para um sistema medieval visando salvar a vida de recém-nascidos, acolhendo-os no anonimato.

Trata-se da “Roda dos enjeitados”, ou “Roda da Misericórdia”, ou ainda “Roda dos Expostos”, criada na cidade francesa de Marselha em 1188, durante a Idade Média.

Ela foi largamente usada no Brasil, onde ainda ficam algumas, porém fora de uso. A primeira foi aberta em Salvador em 1734, por determinação real, com o nome de Roda do Asilo do Santo Nome de Jesus. Seu uso se estendeu a todas as cidades importantes do Brasil até o século XX.

Embora o método seja criticado, muitas autoridades europeias reconhecem que todos os anos ele salva as vidas de dezenas de crianças. As críticas obedecem à antipatia visceral contra tudo o que é medieval, ainda quando é benéfico.

A Alemanha adoptou o sistema (“Babyklappe” em alemão), visando salvar as vidas dos bebés que morriam de frio abandonados na rua.

Antigamente a Roda funcionava em conventos e hospitais que eram dirigidos por religiosos ou religiosas.

Roda de Misericórdia, Portugal
Roda de Misericórdia, Portugal
De facto, na Idade Média, hospitais, orfanatos e asilos eram mantidos gratuitamente pela Igreja Católica e por confrarias leigas por Ela aprovadas.

Esse bom costume perdurou ainda nos séculos posteriores, sendo muito perseguido e diminuído pelo laicismo de Estado ligado à Revolução Francesa.

Nos séculos penetrados pela doçura da caridade católica, o tratamento dado às criancinhas abandonadas deixa envergonhados os sistemas modernos.

As Rodas eram giratórias, ficavam em locais discretos e a infeliz mãe não era vista. Religiosas e religiosos cuidavam bem das crianças, como se estas fossem o próprio Jesus Cristo. Velavam pela sua saúde, educação, pelo ensino de profissão no caso dos moços e do casamento no caso das moças.

Hoje estão sendo aplicadas melhorias técnicas como um dispositivo automático que toca uma campainha e liga o aquecimento indispensável no frio europeu. Infelizmente, faltam religiosas ou religiosas para atender a essas crianças que são tratadas por funcionários do Estado.

Entretanto, o Comité das Nações Unidas para os Direitos das Crianças, que jamais ofereceu algum sistema melhor, voltou-se contra o retorno ao sistema medieval.

A ONU, que tanto se tem empenhado pelos direitos humanos dos bandidos, alega que a prática violaria os direitos das crianças ao favorecer um retrocesso à Idade Média!

Roda dos expostos, Viseu
Roda dos expostos, Viseu
Gabriele Stangl, do Hospital Waldfriede, de Berlim, que administra uma “roda salva vidas” de crianças, reagiu com senso humanitário à absurda objecção da ONU. O costume tem o objectivo de evitar o pior: que mães desesperadas abandonem os recém-nascidos no frio.

Se os medievais acertaram melhor, bem-vindos sejam suas invenções e seus progressos.

Segundo Steffanie Wolpert, responsável pela “Babyklappe” de Hamburgo, no ano de 1999, antes do funcionamento da “Roda salva-vidas”, cinco bebés foram abandonados nas ruas, três dos quais morreram de frio.

A Alemanha é o país que tem mais “Rodas” para receber bebés: 99. Hungria, Itália, Polónia, República Checa, Eslováquia, Lituânia, Bélgica, Holanda e Suíça também adoptaram o sistema.

A caridade cristã inspirou realizações na Idade Média para as quais os homens se voltam hoje à procura de bom senso, humanidade e fé. Os adversários do Catolicismo e da ordem medieval, obviamente, não gostam de nada disso.


1 comentário:

  1. Estou de acordo com tudo que seja para salvar recém nascidos e por que não, um local onde sejam acarinhados, educados e dando-lhes todos os cuidados que são necessários ao indivíduo que nasce, mesmo não desejado, onde se cumpram na íntegra todos os Direitos das Crianças e mais tarde sejam titulares dos Direitos Universais da Humanidade.

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