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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

IMPRENSA: S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA DEFENDE QUE O "ESTADO GASTA DEMAIS"



Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, defendeu hoje que "o Estado gasta demais". À margem da entrega de medalhas do Prémio Infante D. Henrique, na Câmara Municipal do Funchal, apontou que o caminho passa por "estimular a solidariedade e a imaginação criativa para o país poder produzir melhor".

"Só temos duas alternativas: ou cortamos custos, ou aumentamos as receitas, as receitas à custa dos impostos acabam por estrangular a economia produtiva, e tem de ser nos custos do Estado, o Estado gasta demais", disse, frisando que também as famílias fazem o mesmo. "Durante anos, num ambiente de grande entusiasmo, achávamos que éramos um país rico, quando a nossa produtividade era de um país pobre", sublinhou.
Quando questionado sobre o corte de apoios previsto para a Fundação que preside, a Fundação D. Manuel II, O Duque de Bragança explicou que não recebem normalmente nenhum apoio do Estado, com excepção de uma verba de 2.500 euros que foi paga de cada vez que realizaram um congresso de lusofonia, onde estavam representados todos os países de língua portuguesa, por isso o corte "não fará diferença". "É uma ninharia, em comparação com os milhões de euros pagos a outras fundações", constatou, garantindo que a Fundação trabalha só com meios próprios, menos quando há um programa extra que ultrapassa a capacidade que possuem.
Hoje de tarde, 40 jovens da APEL e da Escola Básica do 2º e 3º ciclos dos Louros receberam medalhas por trabalho desenvolvido na área do voluntariado. Dom Duarte Pio de Bragança recordou que este prémio "é uma competição consigo próprio e não entre os jovens", em que cada um tem de superar-se a si próprio. "É uma forma de provar que são capazes de levar a bom termo o desafio que decidiram assumir, no campo da solidariedade, no campo das tarefas pessoais”, explicou.
O Presidente da Autarquia do Funchal, Miguel Albuquerque, enalteceu a participação dos jovens neste programa e defendeu que os jovens, antes de ingressarem no ensino universitário, deviam ter uma experiência na área do voluntariado.


"UMA EXPERIÊNCIA SINGULAR" PARA A FORMAÇÃO DOS JOVENS - COM VÍDEO

40 jovens do concelho do Funchal receberam medalhas de participação no Prémio Infante Dom Henrique.
A Câmara Municipal do Funchal acolheu, hoje à tarde, a entrega de medalhas do Prémio Infante Dom Henrique.
S.A.R., O Duque de Bragança presidiu à cerimónia e destacou o trabalho meritório dos jovens e das escolas participantes, nomeadamente a Escola da APEL e a Escola Básica de 2º e 3º Ciclo dos Louros.
“O Prémio Infante Dom Henrique não é uma competição entre os jovens, mas sim uma forma de cada jovem se superar a si próprio. É uma forma de provar que são capazes de levar a bom termo o desafio que decidiram assumir, no campo da solidariedade, no campo das tarefas pessoais”, entre outros aspectos.
Dom Duarte de Bragança não deixou passar a oportunidade para falar sobre a austeridade por que passa Portugal, dizendo que o Estado tem forçosamente que reduzir os gastos para não sobrecarregar a população. “Temos duas alternativas, ou cortar nos custos ou aumentar a receita à custa dos impostos”, sendo que aumentar a carga fiscal “acaba por estrangular a economia produtiva”.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal mostrou-se igualmente satisfeito com a adesão do concelho ao Prémio Infante Dom Henrique. Miguel Albuquerque defendeu que os jovens, ainda antes de irem para as universidades, deviam ter uma componente de trabalho voluntário na comunidade. “Temos condições ímpares de introduzir no nosso sistema de ensino algo que alguns países mais avançados do Mundo na área da educação já introduziram há muitos anos”.
Refira-se que o Prémio Infante Dom Henrique é um programa internacional de desenvolvimento pessoal e social, dirigido a todos os jovens dos 14 aos 25 anos de idade. O programa arrancou em finais de 2010 com a formação de 30 professores nas escolas secundárias do Funchal.
Os 40 jovens premiados hoje prestaram, durante um ano, voluntariamente, serviço à comunidade em várias instituições particulares de solidariedade social, 30 deles completaram o nível bronze e 10 completaram o nível prata.

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