Durante o ano do centenário da república, a imprensa portuguesa
publicou inúmeros artigos sobre a monarquia, tendo em consequência
deixado de ser tabu o debate Monarquia versus República.
Por outro lado, as enormes dificuldades que o nosso país atravessa,
com uma crescente e generalizada perda de qualidade de vida, obriga os
portugueses a questionarem-se cada vez mais sobre o nosso regime actual.
Facto é que, na maioria dos debates, mesmo os republicanos mais
fanáticos admitem vantagens que um regime monárquico poderia trazer para
Portugal.
Aliás, os argumentos republicanos contra a monarquia acabam sempre
por ficar reduzidos à pretensa livre escolha do presidente e à não
aceitação da sucessão hereditária. Estes dois argumentos têm no entanto
sido contrariados e até desmistificados pela história recente, sendo
reconhecida a partidocracia da eleição presidencial. Acresce que a
generalidade dos defeitos atribuídos ao regime monárquico do passado,
tornaram-se hoje ainda maiores, mais graves e visíveis, não nos podendo
esquecer que os regimes monárquicos também foram evoluindo, naturalmente
para melhor, como se pode observar nos países europeus onde existem
monarquias. E não são os “escândalos” que os média se deliciam a
publicitar que afectam e põem em questão o bom funcionamento das
monarquias europeias actuais.
Prova que o nosso movimento está mais forte é a circunstância de os
republicanos se preocuparem em dificultar cada vez mais o nosso
crescimento com muitas acusações deturpadoras e pretensamente
dissuasoras do nosso ideário.
Se houvesse uma mudança de regime, a restauração da Monarquia em
Portugal traria muitos benefícios para o país, sem implicar quaisquer
mudanças fundamentais nas áreas da vida pública. Ao Rei competiria
escolher para chefiar o governo, o representante do partido mais votado
no parlamento, o que seria uma função semelhante à do Presidente da
Republica, com os direitos e obrigações conferidos pela constituição.
Por outro lado, a democracia e a representatividade dos cidadãos não
seriam postas em causa, sendo asseguradas por periódicas eleições
directas e universais, tanto legislativas como autárquicas.
A existência da Instituição Real traria para o país vantagens evidentes, sendo de destacar as seguintes:
- O Rei e a Família Real constituem um elemento de agregação para
todos os portugueses, personificando e simbolizando a soberania da
Nação, assim como o passado colectivo e a herança cultural dos
portugueses.
- A identificação histórica da pessoa do Rei com a Nação confere um
maior prestígio e reconhecimento internacional à representação de
Portugal pelo Rei.
- O Rei não necessita de ser eleito com o apoio dos
partidos políticos, sendo independente do apoio de interesses ou grupos
de pressão políticos, económicos ou quaisquer outros.
- Sendo ideologicamente independente, a isenção e a liberdade do Rei são garantia dos direitos e da liberdade dos cidadãos.
- O Rei, ao constituir um factor de unidade na diversidade e de garantia de continuidade, favorece a estabilidade política.
- Constituindo, ainda, uma forma de organização política tradicionalmente e comparativamente mais económica do que a República.
O poder do Rei vem do povo e é um forte sinal de que Portugal está vivo.
Jorge Leão (*) in Correio Real nº 8
(*) Presidente da Real Associação do Porto
publicado por Monarquia Lisboa em Real Associação de Lisboa
É esta explicação muito bem explicadinha que eu acabei de ler que é necessário ser dada aos Portugueses!Os atuais portugueses não viveram nos tempos anteriores a 1910 e como tal estão estigmatizados, agarrados ao sistema politico republicano, não porque queiram mas porque assim foram educados. Tenho a certesa que nos tempos de agora e com esta séria situação socio-economica de profunda crise, e com a presença da Troika, a perda de suberania nacional, a perda de qualidade de vida, etc... é esta a verdadeira opurtunidade que el-Rei tem de regressar ao governo com a sua candidatura a Presidente da Républica! É urgente agarrar com unhas e dentes esta opurtunidade que o destino da Nação está a dar! É urgente el-Rei e o partido popular monarquico colocar o mais breve possivel em marcha esta esplicação, com a destribuição de panfletos com estas esplicações, com el-Rei surgindo fortemente e aparecendo fortemente na comunicação social, e de forma pacifica e com calma ir-se mudando a "mentalidade" e as formas de pensar do país! Eu tenho feito a minha parte, reencaminhando os e-mails que me chegam deste blog, ao ponto de também me expressar pelo facebook sobre a causa Real. Há a urgencia de colocar em marcha e de forma pacifica todo este movimento pelo bem Nacional!Bem haja! (Pedro Antunes)
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