Mas
numa fidelidade quase canina ao espírito de Grinch não se fiquem
unicamente pelos feriados civis! Como se o Cristianismo não tivesse tido
suprema importância na nossa definição enquanto nacionalidade
destituam-se também os feriados religiosos! Apaguem da memória colectiva
o nosso passado, a nossa identidade, as nossas origens. Vá, dêem o
golpe de misericórdia na Portugalidade. Não é isso que os Grinhes deste
País (e não só) tanto desejam?
Já acabaram com o 1º de Novembro (o que
não faz sentido já que o Povo Português já está mesmo mais morto que
vivo) e com o 15 de Agosto. Podem então prosseguir e acabar com o 8 de
Dezembro também (até surpreende que a república não tenha conseguido
acabar com ele dada a história desta festividade). Continuem e acabem
também com o Natal seguido da Sexta-Feira Santa e culminando com a
proibição da Páscoa (que, para o efeito, já nem importa que calhe sempre
a um Domingo)!
Vá! Ignorem as origens nacionais e
“democraticamente” proíbam o culto Cristão e persigam os seus
seguidores. Saqueiem os Templos e destruam qualquer alusão pública ao
Cristianismo. Tudo isto na maior democracia baseada, naturalmente, na
mais profunda ética republicana. Tudo a bem de Portugal, claro. Só resta
saber quem será Portugal para esses Grinches que por aí andam!
Mas depois de fazer tudo isto chegar-se-á
à conclusão que ainda não foi suficiente para aumentar a produtividade e
tirar Portugal da falência.
Mas e que tal retirar os fins-de-semana
também? E as férias já agora! Afinal, segundo parece, os Grinches acham
que os portugueses não são seres humanos e, portanto, não só não têm
direito a uma identidade própria como não devem ter direito ao descanso
(dos outros direito já nem se fala porque quase já nem existem).
Já viram Grinches, perdão, Ilustríssimos
Senhores Grinches? Desta forma veriam a população a trabalhar 365 dias
ao ano (366 nos anos bissextos para vosso delírio).
Contudo, ainda assim, Portugal não sairia
do ‘buraco’ em que o meteram! E sabem porquê? Porque vós sois
demasiados e comeis demasiado! Pior ainda é que, quais vampiros, nunca
estais saciados!
Mas, Senhores Grinches, ainda que façam
as maiores barbaridades os vossos intentos não triunfarão. E não
triunfarão porque existe um Poder Superior que o impedirá! Não
triunfarão porque haverá sempre quem resista; quem diga não à arrogância
e prepotência! Não triunfarão porque haverá sempre alguém que, ainda
que no limite das suas forças, se recuse subjugar ao poder da tirania!
Nada se consegue sobrepor à vontade de um povo inteiro! Finalmente não
triunfarão porque o mal, mais cedo ou mais tarde, será esmagado pelo
bem.
O Grinch é um personagem fictício mas que
em Portugal parece ganhar vida! É um personagem odiado por todos que o
‘conhecem’ mas que felizmente está, desde o inicio, condenado à derrota!
Abaixo os Grinches!
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