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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O CASTÊLO DE GUIFÕES: UM PORTO COMERCIAL HÁ 2000 ANOS

«Entre a foz do Leça e um outeiro, chamado Câstelo, próximo da pequena povoação de Guifões, na margem esquerda do rio, podem observar-se evidentes ruínas de edificações antigas, dum castro onde o aparecimento de telhas de rebordo, de cerâmica marcada, de um ladrilho (later), de ânforas (uma delas com ossos incinerados), e de um pequeno peso de barro, perfurado, de tear (pondus), e outros documentos, provam bem que a influência dos romanos ali se fez sentir, muito embora a origem da povoação seja muito anterior à denominação romana, conforme os autorizados depoimentos de F. Martins Sarmento, e J. Leite de Vasconcelos.»
Guilherme Felgueiras em Monografia de Matosinhos


Pouco conhecido do grande público e ainda com muita coisa a dizer acerca dos seus mais de 2000 anos, o castro de Guifões encerra nas suas pedras importantes aspectos, mistérios e curiosidades históricas do Ocidente peninsular. Porto de entrada das mercadorias "exóticas" oriundas da bacia do Mediterrâneo nos domínios castrejos, este antigo povoado localiza-se na encosta do Monte Câstelo, em Guifões, concelho de Matosinhos, junto à foz do Rio Leça. O seu estudo ao longo do século XX por alguns dos nossos mais proeminentes arqueólogos deixou a descoberto a sua importância nas rotas comerciais de outrora, havendo ainda bastante por estudar, restaurar e preservar.
 
A exposição O Castêlo de Guifões: um porto comercial há 2000 anos, patente ao público no Museu da Quinta de Santiago (Leça da Palmeira) desde 24 de Novembro do ano passado, continua em exibição até ao próximo dia 17 de Fevereiro. Inaugurada pela altura da apresentação da obra O Rio da Memória - Arqueologia no Território do Leça publicada pela Câmara Municipal de Matosinhos, esta mostra apresenta um conjunto de materiais arqueológicos provenientes daquele castro romanizado. As peças em exibição documentam a sua longa diacronia de ocupação do sítio, assim como a forte ligação que este local teve com o comércio marítimo e o mundo mediterrânico durante o período do Império Romano.
 
Visitável todos os dias da semana, com excepção da Segunda-Feira, esta mostra tem um custo de entrada de apenas 1€. A não perder!
 

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