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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A MONARQUIA PORTUGUESA, UM CASO DE SUCESSO NA VENDA DE LIVROS

 “o perfume da Monarquia”

Os livros inspirados em na Monarquia e na Realeza entraram de vez no gosto dos leitores. A oferta deste subgénero é cada vez mais abundante e a presença nos lugares cimeiros dos tops já não é novidade.

A ideia feita de que os portugueses são avessos a tudo o que seja relacionado com História já conheceu melhores dias. Nos últimos anos, várias editoras especializaram-se neste nicho, publicando largas dezenas de títulos sobre a vida dos monarcas portugueses e não só.
 
 O interesse não se cinge a soberanos marcantes como Catarina de Bragança,D. Carlos, D. Manuel II ou Filipa de Lencastre. Com a popularidade crescente deste género, têm chegado títulos que se propõem resgatar do esquecimento monarcas da estirpe de Joana de Portugal e D. Estefânia.

“As figuras reais têm uma espécie de auréola arque-típica que as torna, aos olhos de muita gente, simultaneamente próximas e deliciosamente remotas”, adianta a escritora Manuela Gonzaga, que viu o seu mais recente livro, Imperatriz  Isabel de Portugal, ocupar durante várias semanas os primeiros lugares das tabelas de vendas.
 
Uma das editoras mais pujantes no segmento é a Esfera dos Livros, cuja directora, Sofia Monteiro, não estranha que cada vez mais escritores, mesmo estrangeiros, se debrucem sobre a vida dos monarcas lusitanos. “Temos uma História muito rica de quase 900 anos”, diz.

Isabel Stilwell e o italiano Marsilio Cassotti são os autores mais populares da Esfera. Os quatro romances biográficos da jornalista são todos best-sellers: o primeiro, sobre Filipa de Lencastre, vai na 26ª edição e o mais recente, D. Maria II, vendeu 40 mil e já foi editado no Brasil.
 
Também a Bertrand (através do Círculo de Leitores e da Temas & Debates) foi das pioneiras neste nicho. Só a colecção Biografias dos Reis de Portugal vendeu um milhão de exemplares. A directora, Guilhermina Gomes, não acredita, porém, que estes livros revestidos de glamour sejam um escape em tempo de crise: “Estamos perante obras que dão a conhecer a História de Portugal através do género biográfico“.

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