Exercícios da Escola Portuguesa de Arte Equestre com cavalos Lusitanos da Fundação Alter Real
O
autarca de Alter do Chão, Joviano Vitorino "considera lamentável que
este processo tenha sido todo feito à margem da autarquia" e aponta
críticas ao ex-ministro da Agricultura, Jaime Silva, como "o causador da
destruição da Coudelaria".
Há cerca
de quinze dias, o autarca demitiu-se do Conselho de Administração da
Fundação "por não aceitar fazer parte de um órgão que não reunia".
Também
o ex-autarca do município, António Hemetério, revela-se preocupado com a
decisão do Governo, que pode pôr os mais de cem funcionários, afectos à
Coudelaria, em regime de mobilidade especial.
Fundada em 1748, por D. João V, a Coudelaria de Alter do Chão possui cerca de 800ha de reserva agrícola, e desde a sua fundação que se dedica ao estudo e melhoramento da raça Puro Sangue Lusitano.
O arqueólogo Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora, liderou o projecto de recuperação do património arqueológico da Fundação e afirmou "estar preocupado com o futuro do mesmo; uma reserva arqueológica, única no mundo, um testemunho intacto que remonta ao V milénio a.C.".
Correio da Manhã
Crime de Estado
A extinção da Fundação Alter Real e
da Coudelaria de Alter, é a mais recente, a mais "refinada" e, ao mesmo
tempo, a mais lesiva decisão dos interesses nacionais da autoria do
Governo de Passos Coelho. Na verdade, era neste nichos "de ponta" que Portugal devia sempre marcar e reforçar a sua presença distintiva no mundo. Fundada
em 1748, por D. João V, a Coudelaria de Alter do Chão, desde a sua
fundação, dedica-se ao estudo e melhoramento da raça Puro Sangue
Lusitano, uma tarefa única que tanto prestígio nacional e internacional nos trouxe e que acabou, agora, às mãos de um burocrata míope das contas!
O
crime tem várias formas. A extinção da Coudelaria de Alter,
protagonizada pelo figura do Estado através dos seus representantes
ocasionais, não pode passar impune. Alguém tem de responder por ele! A culpa desta vez não pode morrer solteira!
Publicado por Pedro Quartin Graça em Estado Sentido
ESCLARECIMENTO IMPORTANTE
ESCLARECIMENTO IMPORTANTE
NOTÍCIA FALSA ! Basta ler isto para entender o que realmente se está a passar: "O Governo aprovou o
diploma que extingue a Fundação Alter Real (FAR), decreto que se
impunha face à «situação crítica do passivo acumulado e das dívidas»
daquela instituição a empresas e colaboradores.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Ministério da Agricultura explica que esta decisão permite dar início ao processo de liquidação das dívidas, considerando que a extinção da FAR «assegura uma solução sustentável» para o futuro de Alter do Chão (Portalegre).
«Esta decisão assegura uma solução sustentável para o futuro de Alter, salvaguardando as funções do Estado que estavam transferidas até agora naquela fundação, através da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária e, por delegação, da Companhia das Lezírias», lê-se no documento.
No comunicado, o Governo assegura que a manutenção e desenvolvimento do património genético das raças Lusitana, Sorraia e Garrano, das Coudelarias de Alter Real e Nacional, vão ser preservados.
O mesmo acontecendo com o Laboratório de Genética Molecular, do Registo Nacional do Equino, sendo também assegurada a preservação do acervo documental e do espólio arqueológico de Alter Real.
«Esta solução encontrada também procura assegurar compromissos assumidos pela FAR, salvaguardando os postos de trabalho e assumindo os compromissos com terceiros», adianta o comunicado.
O Ministério da Agricultura atesta ainda que as actividades desenvolvidas em Alter do Chão continuarão e que será mantido o seu papel no desenvolvimento regional que se quer reforçado, tirando partido das «infraestruturas, património e experiência existentes».
Com cerca de 50 funcionários, a FAR foi criada a 01 de Março de 2007, após a extinção do Serviço Nacional Coudélico, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado.
O projecto da FAR reuniu um grupo de 30 fundadores privados que investiram 50 mil euros cada, além de se comprometerem a pagar uma quota anual superior a dois mil euros.
Nos últimos anos, a FAR acumulou um passivo de 2,5 milhões de euros e dívidas a empresas prestadoras de serviços.
Nos últimos meses, ainda surgiu a possibilidade, por parte dos fundadores, de avançar para um novo modelo de gestão, mas tal não foi aceite por Assunção Cristas, tomando assim o Estado, através da Companhia das Lezírias e da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, a gestão do património.
A Coudelaria de Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve actualmente trabalhos de selecção e melhoramento de cavalos Lusitanos e possui uma unidade clínica dotada com todos os meios para o acompanhamento e tratamento médico dos animais.
As instalações da coudelaria albergam também um pólo da Universidade de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.
O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que fazem parte do dia-a-dia da coudelaria."
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Ministério da Agricultura explica que esta decisão permite dar início ao processo de liquidação das dívidas, considerando que a extinção da FAR «assegura uma solução sustentável» para o futuro de Alter do Chão (Portalegre).
«Esta decisão assegura uma solução sustentável para o futuro de Alter, salvaguardando as funções do Estado que estavam transferidas até agora naquela fundação, através da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária e, por delegação, da Companhia das Lezírias», lê-se no documento.
No comunicado, o Governo assegura que a manutenção e desenvolvimento do património genético das raças Lusitana, Sorraia e Garrano, das Coudelarias de Alter Real e Nacional, vão ser preservados.
O mesmo acontecendo com o Laboratório de Genética Molecular, do Registo Nacional do Equino, sendo também assegurada a preservação do acervo documental e do espólio arqueológico de Alter Real.
«Esta solução encontrada também procura assegurar compromissos assumidos pela FAR, salvaguardando os postos de trabalho e assumindo os compromissos com terceiros», adianta o comunicado.
O Ministério da Agricultura atesta ainda que as actividades desenvolvidas em Alter do Chão continuarão e que será mantido o seu papel no desenvolvimento regional que se quer reforçado, tirando partido das «infraestruturas, património e experiência existentes».
Com cerca de 50 funcionários, a FAR foi criada a 01 de Março de 2007, após a extinção do Serviço Nacional Coudélico, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado.
O projecto da FAR reuniu um grupo de 30 fundadores privados que investiram 50 mil euros cada, além de se comprometerem a pagar uma quota anual superior a dois mil euros.
Nos últimos anos, a FAR acumulou um passivo de 2,5 milhões de euros e dívidas a empresas prestadoras de serviços.
Nos últimos meses, ainda surgiu a possibilidade, por parte dos fundadores, de avançar para um novo modelo de gestão, mas tal não foi aceite por Assunção Cristas, tomando assim o Estado, através da Companhia das Lezírias e da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, a gestão do património.
A Coudelaria de Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve actualmente trabalhos de selecção e melhoramento de cavalos Lusitanos e possui uma unidade clínica dotada com todos os meios para o acompanhamento e tratamento médico dos animais.
As instalações da coudelaria albergam também um pólo da Universidade de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.
O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que fazem parte do dia-a-dia da coudelaria."
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