Sem Tradição não há progresso, com a tradição vem o progresso. Só se avança alterando as coisas que, logo que se mudam, ficam marcadas pelo signo da tradição.
O primeiro invento foi o primeiro progresso que ao transmitir-se às novas gerações, constituiu a primeira tradição.
Os povos são um todo sucessivo e nunca um todo simultâneo. O progresso alcançado por cada um só poderá tornar-se progresso chamado social, se a tradição o acolher no seu seio.
A tradição é o progresso hereditário, ou seja, o progresso depende essencialmente da utilização de conhecimentos conduzidos pela tradição. Como a própria vida, a tradição elabora-se continuadamente. O Progresso depende sempre de uma transmissão recebida e que só por intermédio da tradição se torna realmente, possível. Mesmo quando o progresso exerce uma acção subtractiva, não a exerce senão para fortalecer a tradição livrando-a das suas "doenças".
Sem Tradição não há Pátria, da mesma forma que sem experiência não há ciência! Sem tradição, todas as gerações estariam sempre no ponto de partida, não sairíamos da Idade da Pedra! A continuidade da tradição é a garantia da identidade das comunidades.
O sangue e a terra são os caminhos pelos quais o ser humano recebeu a tradição dos seus antepassados, o conhecimento da maneira peculiar de viver, de onde sente vir a sua condição humana.
Escrevia Jerome Bruner que "as colectividades organizadas possuem um espírito que é fruto e obra, capital de inúmeras gerações, síntese de progresso alcançado à custa de sacrifícios e resultado de abnegações e heroísmos sem conta. É graças ao sentimento tradicional que a alma das Freguesias e dos Municípios persiste enquanto vão caindo Repúblicas e Totalitarismos, Monarquias e Ditaduras, Impérios e Democracias porque aqueles organismos tradicionais são autenticamente naturais."
A Tradição dá vida, vai aperfeiçoando, fecunda o Corpo Social e permite mantê-lo dentro da sua ordem natural. Não é contemplação, é movimento e continuidade. O futuro de um povo encontra-se inscrito na própria história do seu passado.
Sobre a Tradição dizia Gustave Thibon:
"Quando choro pelo rompimento de uma tradição é sobretudo no futuro que penso. Quando vejo secar a raiz de uma planta, sinto pena principalmente pelas flores que não desabrocharão amanhã."
Guilherme Koehler
O primeiro invento foi o primeiro progresso que ao transmitir-se às novas gerações, constituiu a primeira tradição.
Os povos são um todo sucessivo e nunca um todo simultâneo. O progresso alcançado por cada um só poderá tornar-se progresso chamado social, se a tradição o acolher no seu seio.
A tradição é o progresso hereditário, ou seja, o progresso depende essencialmente da utilização de conhecimentos conduzidos pela tradição. Como a própria vida, a tradição elabora-se continuadamente. O Progresso depende sempre de uma transmissão recebida e que só por intermédio da tradição se torna realmente, possível. Mesmo quando o progresso exerce uma acção subtractiva, não a exerce senão para fortalecer a tradição livrando-a das suas "doenças".
Sem Tradição não há Pátria, da mesma forma que sem experiência não há ciência! Sem tradição, todas as gerações estariam sempre no ponto de partida, não sairíamos da Idade da Pedra! A continuidade da tradição é a garantia da identidade das comunidades.
O sangue e a terra são os caminhos pelos quais o ser humano recebeu a tradição dos seus antepassados, o conhecimento da maneira peculiar de viver, de onde sente vir a sua condição humana.
Escrevia Jerome Bruner que "as colectividades organizadas possuem um espírito que é fruto e obra, capital de inúmeras gerações, síntese de progresso alcançado à custa de sacrifícios e resultado de abnegações e heroísmos sem conta. É graças ao sentimento tradicional que a alma das Freguesias e dos Municípios persiste enquanto vão caindo Repúblicas e Totalitarismos, Monarquias e Ditaduras, Impérios e Democracias porque aqueles organismos tradicionais são autenticamente naturais."
A Tradição dá vida, vai aperfeiçoando, fecunda o Corpo Social e permite mantê-lo dentro da sua ordem natural. Não é contemplação, é movimento e continuidade. O futuro de um povo encontra-se inscrito na própria história do seu passado.
Sobre a Tradição dizia Gustave Thibon:
"Quando choro pelo rompimento de uma tradição é sobretudo no futuro que penso. Quando vejo secar a raiz de uma planta, sinto pena principalmente pelas flores que não desabrocharão amanhã."
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