Quando
olhamos num certo prisma para a composição dos principais agentes que
governam o País em República, damos-nos conta que todos têm algo em
comum; vêm todos da partidocracia, dos grupos de interesse.
Podemos acreditar, eventualmente, na boa fé de muitos deles. A História demonstra que em todas as épocas houve bons e maus governantes. Quem governa os povos, os Estados, as Nações, são seres humanos, e por isso mesmo, também erram, também se corrompem, no fundo, têm qualidades e defeitos.
Mas há algo que ninguém pode negar: a Chefia de Estado republicana tem um ponto fraco, que é o facto de ter origem partidária. Podemos até fazer um esforço para entender as questões de meritocracia, mas também quem é republicano deve fazer um esforço para se questionar e ver se vale a pena para o bem do País, existir a eleição do mais alto cargo público em nome dos interesses partidários.
Ao povo interessa o bom governo da respublica! Se as eleições legislativas formam uma nova maioria parlamentar e se dessa maioria sai um Governo, então, para quê ainda ter um representante partidário a chefiar o Estado? Tenha ele muitos ou poucos poderes; não nos esqueçamos que existem os Presidencialismos em que o Presidente é chefe do executivo, mas também temos os Parlamentarismos em que os Presidentes são uma espécie de monarcas constitucionais com funções representativas e nem todos estes saem de eleições directas, veja-se os casos da Alemanha e da Itália.
Sendo assim, o quê que um cidadão comum deve esperar da Chefia do Estado?
Creio que deve esperar, independência, isenção, transparência, dignidade e acima de tudo, que cumpra o que prometeu na tomada de posse: cumprir e fazer cumprir a Constituição!
Um Presidente da República, por muito honesto que queira ser, já tem um passado político, uma carreira, brilhante ou nem por isso. Enquanto governante pode até ter aplicado políticas desastrosas para sectores vitais da economia, e ao chegar a Presidente diz que se preocupa com os sectores que enquanto governante possa ter comprometido, entrando em contradição e profundo desgaste político.
A corrida à Presidência da República é, no fundo, mesmo sob o fantasma de “candidaturas independentes”, uma corrida partidária e dela não se conseguirá nunca desligar.
Assim, um cidadão deve ter um aliado de peso na Chefia do Estado, que represente mais do que interesse partidários, que represente a Pátria no seu todo, e sobretudo, um projecto nacional que começou, no caso português há 900 anos atrás com o nosso primeiro Rei.
E é de facto, no Trono, na Coroa, que está a maior aliança proveniente da História, com a qual o povo pode contar. Um Rei tem um compromisso único: com a Nação e o seu sucesso em todas as frentes. Não se preocupa com sondagens, pois não vai ser eleito, não vai concorrer a nada, porque já é aquilo que a História quis que ele fosse, o melhor aliado do povo.
É deste Aliado de peso que nós Portugueses precisamos, para garantir não só a nossa Democracia, mas a Dignidade do Serviço ao bem comum e também aqui, a Instituição Real impõe pela autoridade da História, o respeito devido.
Assim, e só assim, o Rei é o nosso melhor aliado!
Podemos acreditar, eventualmente, na boa fé de muitos deles. A História demonstra que em todas as épocas houve bons e maus governantes. Quem governa os povos, os Estados, as Nações, são seres humanos, e por isso mesmo, também erram, também se corrompem, no fundo, têm qualidades e defeitos.
Mas há algo que ninguém pode negar: a Chefia de Estado republicana tem um ponto fraco, que é o facto de ter origem partidária. Podemos até fazer um esforço para entender as questões de meritocracia, mas também quem é republicano deve fazer um esforço para se questionar e ver se vale a pena para o bem do País, existir a eleição do mais alto cargo público em nome dos interesses partidários.
Ao povo interessa o bom governo da respublica! Se as eleições legislativas formam uma nova maioria parlamentar e se dessa maioria sai um Governo, então, para quê ainda ter um representante partidário a chefiar o Estado? Tenha ele muitos ou poucos poderes; não nos esqueçamos que existem os Presidencialismos em que o Presidente é chefe do executivo, mas também temos os Parlamentarismos em que os Presidentes são uma espécie de monarcas constitucionais com funções representativas e nem todos estes saem de eleições directas, veja-se os casos da Alemanha e da Itália.
Sendo assim, o quê que um cidadão comum deve esperar da Chefia do Estado?
Creio que deve esperar, independência, isenção, transparência, dignidade e acima de tudo, que cumpra o que prometeu na tomada de posse: cumprir e fazer cumprir a Constituição!
Um Presidente da República, por muito honesto que queira ser, já tem um passado político, uma carreira, brilhante ou nem por isso. Enquanto governante pode até ter aplicado políticas desastrosas para sectores vitais da economia, e ao chegar a Presidente diz que se preocupa com os sectores que enquanto governante possa ter comprometido, entrando em contradição e profundo desgaste político.
A corrida à Presidência da República é, no fundo, mesmo sob o fantasma de “candidaturas independentes”, uma corrida partidária e dela não se conseguirá nunca desligar.
Assim, um cidadão deve ter um aliado de peso na Chefia do Estado, que represente mais do que interesse partidários, que represente a Pátria no seu todo, e sobretudo, um projecto nacional que começou, no caso português há 900 anos atrás com o nosso primeiro Rei.
E é de facto, no Trono, na Coroa, que está a maior aliança proveniente da História, com a qual o povo pode contar. Um Rei tem um compromisso único: com a Nação e o seu sucesso em todas as frentes. Não se preocupa com sondagens, pois não vai ser eleito, não vai concorrer a nada, porque já é aquilo que a História quis que ele fosse, o melhor aliado do povo.
É deste Aliado de peso que nós Portugueses precisamos, para garantir não só a nossa Democracia, mas a Dignidade do Serviço ao bem comum e também aqui, a Instituição Real impõe pela autoridade da História, o respeito devido.
Assim, e só assim, o Rei é o nosso melhor aliado!
Crise política ou de regime?
Quando
eu ontem à noite escrevi o artigo “O melhor aliado do povo”, aqui na
Plataforma de Cidadania Monárquica, estava longe de prever o que iria
acontecer hoje; a anunciação de uma crise política com um fim
inimaginável.
Precisamente ontem, abordei o quanto é
importante para um País ter um Chefe de Estado independente e livre de
qualquer suspeitas de favorecimento político-partidário, porque
obviamente só assim o Estado em qualquer circunstância jamais sai
fragilizado ou desgastado.
O que aconteceu hoje e os cenários que
estão em cima da mesa levam claramente a questionarmos o que vai ser de
Portugal daqui para a frente?
Creio que é pacífico para quem tem um
mínimo de visão política que não temos lideranças à altura, não temos
oposição à altura. Temos apenas pessoas que se acotovelam para parecer
bonito na comunicação social. E digo claramente seja no que toca aos
partidos políticos, como aos sindicatos, etc. O populismo e a demagogia,
infelizmente para Portugal ultrapassaram a Política de qualidade e do
serviço ao bem comum. Hoje cada um defende os seus próprios interesses e
salve-se quem puder!
Infelizmente, quer me parecer que chegámos efectivamente a este ponto.
Esta crise política já se adivinhava de
algum modo quando nem no próprio governo há organização e um mínimo de
autoridade de quem lidera. Temos assistido ao longo destes 2 anos de
governo à novela do “diz que disse que o outro disse e eu não sabia”… No
mínimo um absurdo que não lembra a ninguém.
E assim chegámos a uma crise política a pouco menos de um ano do fim do resgate que nos devolverá a nossa total soberania.
Os cenários que alguns comentadores hoje e
nos próximos dias apontam têm todos em comum apenas a incerteza e nada
mais do que isso. Só isto é péssimo para a recuperação da credibilidade
de Portugal junto dos mercados financeiros.
Mas o grande problema de Portugal é uma
bolha bem grande que começou há já muitos anos atrás e que agora é claro
para todos os que tiverem honestidade de perceberem os sinais dos
tempos. O regime político, e não digo só a República mas também a
Democracia estão em xeque e é, efectivamente o tempo de os que acarinham
a liberdade e a democracia de apontarem novos caminhos.
Infelizmente Portugal já não vai lá
apenas e só com novas eleições e uma nova maioria parlamentar. Isso
seria apenas e só atirar areia para os olhos dos portugueses. E já
agora, o que me parece, é que vem aí um segundo resgate com todas as
nefastas consequências para Portugal. E mesmo que haja uma nova maioria,
a nossa soberania continuará limitada, é bom que todos percebam isto!
A III República Portuguesa já vai no 3.º
resgate e pode estar a caminho, como digo, do 4.º. E por isso mesmo esta
crise política é sinónima da fraca qualidade de quem por nós eleitores
foi eleito para liderar Portugal rumo a uma prosperidade que todos
desejamos mas que ninguém consegue vislumbrar sequer uma pequena luz.
Entende-se por isso que não é apenas uma crise política. É sim uma violenta crise de regime que nos está a assolar.
E numa situação destas, devemos todos nós
Portugueses nos questionarmos sobre o tipo de Democracia que
ambicionamos, sem nos deixarmos levar pela demagogia e pelo populismo.
Precisamos de Estadistas, de uma classe política à altura dos desafios
difíceis que Portugal precisará de enfrentar nos próximos anos.
Que Democracia queremos? A Democracia não
é única. Há vários tipos de Democracia , dependendo sempre de quem por
nós for eleito para uma Assembleia Constituinte para a elaboração de uma
nova Constituição.
Mas ainda não vamos aí. Agora precisamos
de debater apenas e só a Democracia e precisamos de exigir mais
qualidade política aos nossos líderes. Desde a Presidência da República,
passando pelo Governo e pelo Parlamento. A Política não tem que ser
apenas uma profissão. Tem que ser acima de tudo um Serviço que se presta
ao bem comum de toda uma Comunidade e para isso precisamos de gente com
elevada competência e Sentido de Estado.
O que menos interessa a um País como
Portugal, com 900 anos de História, é ter partidos políticos que apenas e
só se preocupam com sondagens e acotovelamentos. Precisamos de
qualidade e de serviço.
A Chefia de Estado republicana aqui tem
um enorme problema. Quando não intervém é criticada por isso. E quando
intervém também o é, pelo simples facto de que existem Presidentes da
República que pensam que são Reis, mas felizmente, não o são! Um
Presidente da República é um membro de um partido político, está
envolvido numa rede de influências que não conseguirá nunca se ver
livre, pois faz parte do sistema. E é, verdadeiramente este o grande
problema de Portugal actualmente; é ter um Presidente da República que
não pode demitir um governo da sua cor político-partidária! Posso me
enganar, mas duvido muito que tal suceda.
À Chefia de Estado Monárquica, interessa o
bom governo e a estabilidade política. Um Rei nestas circunstâncias
apelaria sempre ao bom senso de toda a classe política e ao compromisso
para levar a Legislatura até ao fim.
Numa situação bastante particular que
ocorreu há cerca de 2 anos na Bélgica, o Rei Alberto II apelou à
responsabilidade e espírito de serviço dos políticos para conseguir
formar um Governo e efectivamente conseguiu vencer uma crise política
muito séria, pelo simples facto de ser independente dos interesses
político-partidários diversos.
De facto, uma Monarquia Democrática em
Portugal, hoje, ajudaria imenso a mudar a cultura política dos líderes
partidários que actualmente só se preocupam com as sondagens e com a
demagogia. Um País como Portugal, com 900 anos de História merece
estadistas à altura da sua História e do legado que os nossos
antepassados nos deixaram.
Por isso, como Monárquico que sou, e
neste dia que também faz 81 anos que Sua Majestade o Rei Dom Manuel II
faleceu, apelo ao Herdeiro dos Reis de Portugal que em primeiro lugar reúna à sua volta todos os Monárquicos Portugueses para colocarmos no
terreno uma estratégia de transição Democrática para uma Monarquia
Parlamentar e Democrática, apelando ao compromisso de todos os
Portugueses para conquistarmos um futuro melhor, com uma nova
Constituição, e uma classe política à altura dos desafios difíceis que
temos pela frente.
A Plataforma de Cidadania Monárquica vai
estar particularmente atenta a esta crise que obviamente também está a
ferir de morte a República Portuguesa.
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