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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 20 de julho de 2013

"ULTIMATUM"

Afirmei há dias, em comentário nas redes sociais, na cronologia de um amigo de fortes convicções republicanas, que o “problema” ou não “problema” criado pelo acto de “Salvação Nacional” proclamado pelo Presidente da República resultaria, caso existisse acordo entre os três partidos do arco governativo, no “problema” do partido socialista. Não errei, ou melhor, não ando muito longe da verdade, ontem, o “fundador” Dr. Mário Soares, assustou as hostes negociadoras socialistas e o seu líder, António José Seguro, e promitente candidato a primeiro ministro, perante as afirmações de optimismo do Presidente da República, antes de iniciar a viagem de soberania às Ilhas Selvagens, chantageando-o de forma deliberada e convicta, com um cenário de uma cisão à esquerda do partido. Mais, insinua-se claramente, através deste espectro, que esta cisão provocaria o alargamento do eleitorado comunista…o paradoxo disto tudo, é que se retoma o discurso de 1975 e de 1976, que eu praticamente tinha esquecido, ou arrumado na prateleira da nossa recente história democrática. Impera, nestes dias a demagogia versus retórica, ou talvez, retórica com demagogia. Enfim…qualquer coisa neste sentido e de difícil compreensão.

Uma vez mais, a história ensina-nos e repete-se. Sabemos que por hábito, acusam os monárquicos portugueses, de constantemente tirarem o pó aos livros da história e de falarem constantemente do passado, e de construírem reflexões abstractas e analogias utópicas, fundamentadas no (se) … agora, veja-se porquê.

O tempo é imutável, não o podemos alterar e de em facto em facto, torna-se em história, seguindo a definição histórica de um republicano, Sampaio Bruno. O passado, o presente e o futuro, são tempos diferentes em acto contínuo e a natureza humana marca o tempo, através de fazer acontecer, pela impressão das coincidências, erros e análises que vão ocorrendo, assim, como será óbvio, decalcamos o erro e, para isso bastará olhar para trás e relembrar, como aconteceu.

O que está ocorrer em Portugal, já aconteceu, ou andará lá perto, de idênticas circunstâncias. Após o “Ultimatum Inglês” de 1890, existiu uma pulverização partidária dos partidos monárquicos de então e, o aparecimento do Partido Republicano Português, alicerçado no discurso fácil, na demagogia sabiamente construída, no insulto inusitado e na calúnia boateira. O “Ultimatum Inglês” nunca resultou em renúncia por parte do Reino de Portugal de parte do território africano, bem pelo contrário, alargou-o…o Mapa Cor de Rosa, foi uma intenção de alargamento e de estabelecimento de uma união de costa a costa, baseada em explorações cientificas feitas por grandes portugueses e, uma vez mais, o Rei D. Carlos I, foi magnifico negociador. Mas não fiquem admirados, pois a versão histórica escrita pela República deste acontecimento, consta no “site” do nosso Parlamento e na página dedicada à Monarquia Constitucional. Toda a origem do processo revolucionário republicano, tem por base, uma falsidade histórica, o que não é de estranhar, mas afirma-se que República é democracia.

Monarquia, é falar de futuro e de valores que devemos defender para a “Salvação Nacional”. Ética, carácter, verdade e projecto nacional aglutinador são pedras basilares do nosso futuro colectivo. A pulverização partidária possível e a confusão institucional destes dias, não augura nada de bom para os portugueses, embora abra uma janela de oportunidade para o ideário monárquico, porque o egoísmo intelectual ideológico sobrepõe-se, neste momento, aos elevados interesses nacionais.

Perdeu-se o norte à Pátria. Precisamos de um rumo. Onde estará o timoneiro?

O “Ultimatum Inglês” de 1890, foi feito ao Império. O “Ultimatum” de 2011 foi feito à República Portuguesa e à nossa soberania e, os portugueses ainda não perceberam esse facto histórico, porque o estão a viver e porque lhes falta ainda a distância histórica do momento.

18 de Julho de 2013 às 19:25

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