A
partir da obediência declarada pelos integralistas a Dom Duarte Nuno, a
que igualmente aderiram os legitimistas e porque o herdeiro reconhecido
do trono de Portugal, tinha apenas 12 anos na altura, levou a que a sua
tia Dona Maria Aldegundes de Bragança, irmã de seu pai dirigisse à
Nação Portuguesa um manifesto na sua qualidade de regente à revelia,
onde apresentava a 29 de Junho de 1921, um verdadeiro programa
institucional monárquico, que desejava restaurar.
Nesses
documentos eram relançadas as teses políticas integralistas de
implantação duma Monarquia tradicionalista representativa das famílias,
dos municípios, da inteligência e do trabalho, enunciando-se programas
de defesa e de fomento para o país e para as colónias. A reposição da
posição da Igreja Católica dos seus privilégios e liberdades
espirituais, postas em causa nos tempos republicanos.
Ao
invés de Dom Manuel assumia em nome de Dom Duarte Nuno, o propósito de
participar numa sublevação violenta para restaurar a Monarquia.
Luís Filipe Maia - Manuel II
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