Que
não temos porque não queremos! Mas que adoramos ter o que é dos outros!
Que nos derretemos a ver, a comprar revistas, para copiar ou simular
que temos… aquilo que não temos! E não queremos porque a minoria que
domina o país não quer, pois isso poderia pôr em risco os (seus)
interesses instalados. Interesses que há muito ocupam o aparelho de
estado, que há muito detêm o poder político e judicial. E de facto,
seria um enorme risco, coabitar com alguém (o Rei) que por natureza, não
é subornável, nem se deixa condicionar. Não é subornável porque não
deve o seu lugar a ninguém, a nenhum partido, a nenhum colégio
eleitoral, a nenhuma maioria (sempre transitória), a nenhum lobby, a
nenhuma corporação ou irmandade. Deve o seu lugar a um vínculo, vínculo
esse, que nasceu com a própria comunidade. E a todos representa. Os
vivos, os que já morreram, os que ainda não nasceram.
Portanto
e concluindo, não temos o futuro garantido porque não queremos. E
chegámos à triste situação de protectorado porque nos recusamos a
responsabilizar (e a rever) o sistema político que temos, preferindo
culpar os mercados, a Alemanha, o vizinho, etc.! Mas sabemos que isso
não é verdade. É a nós próprios, voltados para o espelho, que devemos
pedir responsabilidades.
Com um ‘Royal baby’ teríamos estabilidade, unidade, independência, e voltaríamos a ser (de novo) ‘um imenso Portugal’!
Saudações monárquicas
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