Mais
do que um corpo de doutrina, mais do que um breviário de constituição
política, mais do que um programa, mais até do que um simples ideário
monárquico, o Integralismo Lusitano é uma autêntica forma de viver e de
pensar, uma norma moral, uma lição definitiva de síntese sobre o
pensamento e a acção, uma alta escola de pensar contra o preconceito, o
lugar-comum da época e do meio, uma clara vitória do pensamento contra a
ideia-feita, do difícil contra o não-pensar, contra a norma escolar e a
cultura oficial ou oficializada. Sem o Integralismo não será possível
compreender a história das ideias e dos factos no Portugal do nosso
tempo.
Francisco Sousa Tavares in Combate Desigual.
Há precisamente
100 anos, em Setembro de 1913, nascia pela pena de Luís de Almeida
Braga o movimento filosófico-cultural de renascimento nacional que viria
a ficar conhecido como Integralismo Lusitano. A expressão, que nasceu na revista Alma Portugueza, viria a materializar-se mais tarde em 1914 em torno da revista Nação Portugueza,
já com António Sardinha na redacção. Em 1916 o Integralismo Lusitano
assume também carácter político, ao realizar o primeiro manifesto da
Junta Central. A sua dissolução viria a dar-se oficialmente em 1932, já
sem António Sardinha, que morreu precocemente em 1925.
A ler: Integralismo Luzitano - Annunciação, por Luís de Almeida Braga.
Coimbra, grupo tirado em Julho de 1911
De pé, da esquerda para a direita:
Luís Cabral de Moncada, Agnelo Casimiro, Félix Horta, Chaves de Almeida, Aarão de Lacerda, Júlio Cid e António Sardinha
Sentados, da esquerda para a direita:
Manuel Eugénio Massa, Hipólito Raposo, Afonso Rodrigues Pereira, Paulo Merêa, Simeão Pinto de Mesquita, Albano Monteiro, João de Lebre e Lima e Luís Filipe Gonzaga Pinto Rodrigues.
Medalhões:
Luís de Almeida Braga e Alberto de Monsaraz (ausentes no estrangeiro)
De pé, da esquerda para a direita:
Luís Cabral de Moncada, Agnelo Casimiro, Félix Horta, Chaves de Almeida, Aarão de Lacerda, Júlio Cid e António Sardinha
Sentados, da esquerda para a direita:
Manuel Eugénio Massa, Hipólito Raposo, Afonso Rodrigues Pereira, Paulo Merêa, Simeão Pinto de Mesquita, Albano Monteiro, João de Lebre e Lima e Luís Filipe Gonzaga Pinto Rodrigues.
Medalhões:
Luís de Almeida Braga e Alberto de Monsaraz (ausentes no estrangeiro)
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