“Guimarães quer afirmar-se pelo
conhecimento e pela ciência”. Foi a mensagem vincada, ontem, pelo presidente do
município, Domingos Bragança, na cerimónia da celebração do protocolo “Prémio
Príncipe da Beira e Duque de Guimarães à Investigação e Ciência”, englobando a
Fundação D. Manuel II, representada por D. Duarte Pio, a Universidade do Minho,
representada por Ana Rosa Vasconcelos e ainda o município de Guimarães.
Domingos Bragança fez alusão à marca
histórica da cidade como Património da Humanidade e como referência cultural.
Sublinhou que o caminho a seguir, numa estreita ligação com a Universidade, é a
aposta no conhecimento com o objectivo de transmitir esse conhecimento para a
sociedade e, também, para a economia.
Destacou o “reconhecimento mundial” pelos
resultados do Grupo 3B's da UMinho, localizados no Avepark, e aproveitou a
ocasião para frisar que os 6 quilómetros de estrada que faltam realizar na
ligação deste pólo à auto-estrada é uma prioridade para a alavanca do potencial
que ali se produz.
“A excelência da investigação” mereceu a
atenção
de D. Duarte, registando que é o primeiro
protocolo deste género realizado pela Fundação D. Manuel II. Tudo começa em
Guimarães, mas não descura a abertura a outras regiões e até aos países da
Lusofonia.
O prémio, no valor de 15 mil euros,
reconhecerá anualmente um plano de trabalhos a realizar por um(a)
investigador(a), de nacionalidade portuguesa ou estrangeira, incluindo
estudantes oriundos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e com
idade inferior a 40 anos.
Visa igualmente promover o apoio à
investigação básica e translacional na área das Ciências, contribuindo para o
desenvolvimento de terapias avançadas, além de impulsionar o desenvolvimento de
uma nova geração de investigadores multidisciplinares com formação focada nas
áreas de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, entre outras.
A atribuição desta bolsa tem ainda como
objectivo fortalecer a capacidade de atrair recursos humanos altamente
qualificados, a nível nacional e internacional, através de uma política de
colaboração activa interinstitucional envolvendo diferentes instituições de
investigação e entidades financiadoras.
AMPLIAR - Jornal "Correio do Minho" de 6 de Abril, pág. 15
Prémio de 15 mil euros estimula investigação científica
Guimarães Digital
Guimarães protocola prémio para melhor investigador de ciências
A Câmara
Municipal de Guimarães, a Universidade do Minho e a Fundação D. Manuel II
assinara, ontem, um protocolo de cooperação para estabelecer o “Prémio Príncipe
da Beira à Investigação e Ciência”.
Através da
assinatura daquele acordo, no salão nobre dos Paços do Concelho, com a
presença, entre outros, de D. Duarte Pio e da família real portuguesa, as três
entidades pretendem distinguir a excelência da investigação e contribuir para
abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das Ciências
Biomédicas.
O prémio, no
valor de 15 mil euros, reconhecerá anualmente um plano de trabalhos a realizar
por um(a) investigador(a), de nacionalidade portuguesa ou estrangeira,
incluindo estudantes oriundos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
(PALOPS) e com idade inferior a 40 anos.
O “Prémio
Príncipe da Beira à Investigação e Ciência” visa igualmente promover o apoio à
investigação básica e translacional na área das Ciências, contribuindo para o
desenvolvimento de terapias avançadas, além de impulsionar o desenvolvimento de
uma nova geração de investigadores multidisciplinares com formação focada nas áreas
de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, entre outras.
A atribuição
daquela bolsa tem ainda como objectivo fortalecer a capacidade de atrair
recursos humanos altamente qualificados, a nível nacional e internacional,
através de uma política de colaboração activa interinstitucional envolvendo
diferentes instituições de investigação e entidades financiadoras.
Com a
assinatura do protocolo, a Câmara Municipal de Guimarães, Universidade do Minho
e Fundação D. Manuel II reforçam também «o seu papel de apoio ao desenvolvimento
de uma política nacional para a investigação científica».
O “Prémio
Príncipe da Beira à Investigação e Ciência” será coordenado, sem compensações
financeiras, por um Conselho Directivo e por uma Comissão Científico-Técnica,
cujos elementos, de reconhecido prestígio e ligados ao campo científico,
tomarão posse depois de assinado o protocolo de cooperação.
AMPLIAR - Jornal "Diário do Minho" de 5 de Abril, pág. 10
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