Vou começar, pelas desvantagens de um regime republicano, como aquele em que vivemos actualmente:
1- a república parte de um pressuposto falso quando os seus partidários
afirmam, por exemplo, que “todos” podem ser eleitos Presidente da
República a partir dos 35 anos de idade, como aliás está escrito na
Constituição. Mas a verdade é que a Presidência da República é um cargo
oligárquico, reservado apenas e só a concorrentes partidários, a
políticos de carreira que procuram atingir o topo de uma carreira
política e, com franqueza, salvo raras e honrosas excepções, pensam mais
nas suas carreiras e sondagens do que no longo prazo tão necessário a
qualquer país.
2- Por serem candidatos partidários, estão “presos”, digamos assim, aos
interesses variados dos grupos partidários e económicos que os ajudaram
a ser eleitos e portanto, a independência, isenção e neutralidade que
deve conferir a um Chefe de Estado, não pode existir num Presidente da
República e como tal, não é o aliado ideal do povo;
3
– Além disso, o actual regime republicano tem um duplo problema: por um
lado é um semi-presidencialismo que nem é carne, nem é peixe, ou seja,
por outras palavras, se o Presidente intervém muito é criticado e se não
intervém criticado é também – basta nos recordarmos de episódios
recentes! Por outro lado, trata-se da legitimidade democrática do
próprio regime republicano, de facto, nunca a actual Constituição foi
referendada, e a própria impede um referendo eventual, dando a escolher a
República ou a Monarquia, pelo artigo 288-b). Haveria muito mais a
dizer sobre as desvantagens da república.
No que toca às vantagens da Monarquia, é exactamente o contrário: A
Chefia de Estado Monárquica é entregue, como Homenagem à Tradição do
Povo, a uma Dinastia, que no nosso caso português remonta a Dom Afonso
Henriques e que hoje é representada por Dom Duarte de Bragança e sua
Família. A Família Real é um reserva anímica, é um factor de coesão e de
unidade do Povo em prol do bem comum de todos. É errado, profundamente
errado mesmo! considerar a Chefia de Estado Real como um privilégio de
uma família sobre as outras. De facto, e conhecendo como felizmente
conheço a História Contemporânea da Casa de Bragança, acho que posso
afirmar sem sombra de dúvidas que é indubitável a entrega ao serviço de
Portugal de todos os Braganças, seja em Monarquia, seja no exílio, seja
actualmente e fora do Trono!
Estou
também certo de outra coisa: O Senhor Dom Duarte de Bragança, se vier
ainda a ser Rei, não precisará de muito, para cumprir o seu Dever de Rei
com um profundo amor a Portugal e ao nosso povo!
Por
outro lado, o Rei não é nenhum político, não está sujeito a pressões
partidárias e de grupos de interesse variados. Está na Chefia do Estado
para Servir a Pátria se o Povo o chamar e pode fazê-lo com maior
independência, isenção, neutralidade e a sua palavra quando é ouvida, os
povos percebem que não é um mero político a falar, mas sim, alguém que
ama a sua Pátria e que dedica toda a sua vida a ela. Finalmente, e muito
importante: se é verdade que a Constituição republicana actual não foi
referendada, assim como também é proíbido constitucionalmente referendar
a república, colocando como hipótese uma Monarquia, não é menos verdade
que, por exemplo, em Espanha, a Constituição actual, antes de entrar em
vigor, foi a votos em referendo e 88% dos Espanhóis votou a favor não
só do projecto de Lei Fundamental, como obviamente também da Monarquia.
Publicado por David Garcia em Plataforma de Cidadania Monárquica
Sem comentários:
Enviar um comentário