Autor: Miguel Villas-Boas *
«O Rei fala, e um seu gesto tudo prende,
O som da sua voz tudo transmuda.
E a Sua viva Majestade esplende.»
O som da sua voz tudo transmuda.
E a Sua viva Majestade esplende.»
- Fernando Pessoa, 31/07/1935
Um Rei dá ânimo e estimula a auto-estima
da Comunidade, pois um Rei é um grande motivo de orgulho para o Seu
Povo, que sabe ter na Figura Real a encarnação da história da Nação e da
gesta de um Povo.
Existe de facto um misticismo de alta condição em torno da Figura Real!
«REI SEM POVO NÃO É REI, POVO SEM REI NÃO É POVO», afirmou certeiro Dom
Luís Álvares de Castro, 2.º Marquês de Cascais, tendo como interlocutor
El-Rei Dom João V.
É essa alegria quase mística que
transparece por exemplo no soneto daquela que foi apelidada de “Décima
Musa Portuguesa”, Soror Violante do Céu, e que o compôs após a
Restauração da Independência, época de exacerbado contentamento nacional
pela liberdade reconquistada após 60 anos de jugo estrangeiro.
A El-Rei D. João IV
«Que logras Portugal? Um rei perfeito.
Quem o constituio? Sacra piedade.
Que alcançaste com ele? A liberdade.
Que liberdade tens? Ser-lhe sujeito.
Quem o constituio? Sacra piedade.
Que alcançaste com ele? A liberdade.
Que liberdade tens? Ser-lhe sujeito.
Que tens na sujeição? Honra e proveito.
Que é o novo rei? Quase deidade.
Que ostenta nas acções? Felicidade.
E que tem de ser feliz? Ser por Deus feito.
Que é o novo rei? Quase deidade.
Que ostenta nas acções? Felicidade.
E que tem de ser feliz? Ser por Deus feito.
Que eras antes dele? Um labirinto.
Que te julgas agora? Um firmamento.
Temes alguém? Não temo a mesma Parca.
Que te julgas agora? Um firmamento.
Temes alguém? Não temo a mesma Parca.
Sentes alguma pena? Uma só sinto.
Qual é? Não ser um mundo, ou não ser cento
Para ser mais capaz de tal Monarca.”
Qual é? Não ser um mundo, ou não ser cento
Para ser mais capaz de tal Monarca.”
O Rei honra o Seu Povo e o Povo estima o Rei, com uma devoção e bem-querer que nunca dedicará a qualquer presidente.
“E toda a Nação o chorou numa infinita piedade.
Com el-rei D. Luís, findou um período interessante da nossa história.
Durante ele, Portugal, emergindo da anarquia doutrinária que o
desmantelava desde 1820, consuma o seu desquite com o passado, quebra o
seu pacto com os ideólogos – e entra resolutamente, para ventura sua ou
para maiores e inéditos males, no caminho do utilitarismo, do fomento e
do progresso material. Para presidir a esta revolução, que cobriu a
terra de instrumentos de riqueza e radicou na gente a importância dos
interesses, el-rei D. Luís era, pelas favoráveis feições do seu espírito
liberal, transigente, modernizado, acessível às inovações, o chefe mais
congénere e perfeito. Daí proveio, entre o rei, beneficamente inclinado
às reformas, e o reino, que ardentemente se reformava, uma harmonia
sólida e séria que, em vinte e oito anos, não sofreu uma interposição
nem foi toldada pela sombra.”, Escreveu Eça de Queiroz, sobre El-Rei Dom
Luís I de Portugal.
É essa Paz que queremos, é essa comunhão
entre Chefe de Estado e Povo por que todos anseiam: o Lusitano querer
encarnado num Rei.
Ó Rei, com a Tua vinda venha de novo Portugal!
Ó Ponte entre o Passado e o Presente, dá-nos um Futuro!
Ó Rei volta por nós!
Regressa pela Tua grei!
Ó Ponte entre o Passado e o Presente, dá-nos um Futuro!
Ó Rei volta por nós!
Regressa pela Tua grei!
* Membro da Plataforma de Cidadania Monárquica
boa noite
ResponderEliminar1º Qual a legitimidade dos varios pretendentes ao trono ?
2º Porque nao sao convocadas as cortes e discutidas democraticamente esse pretendentes e seus fundamentos ?
3ª Confirmaçao do rei ,como uniao de toda causa monarquica ,de forma a se promover a uniao nacional monarquica .
4º celebraçao real do dia monarquico por todo pais .
5º pedido de devoluçao dos bens monarquicos aos representantes da republica ,como obras ,castelos ,propriedades ,edificios reais .
HAJA CORAGEM ALIEN-SE SE NAO TEM FORÇA PARA MUDAR OU AFUNDARAM COM O NAVIO PARA SEMPRE