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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O PAÍS IMPROVÁVEL


O não mundialmente famoso sociólogo Adriano Campos terá desgostado da recente visita dos Reis de Espanha à Assembleia da República. Vai daí, abalançou-se ao tratado político escrevendo (sob o título: «Um Rei na Assembleia da República: cenas de um país improvável») preciosidades como esta - «A Monarquia como sistema de governo reside no passado, avesso à democracia e fiel ao fraco ideal do poder por filiação. Não serve aos povos e é inaceitável como meio de subjugação. Mas Portugal é mesmo um país improvável... faltava-nos, pois, um Rei na Assembleia da República».

Impôr-se-ia, face à boutade de Adriano Campos, uma palavra de solidariedade para com os subjugados, e no passado entranhados, povos britânicos, nórdicos, etc, etc, - mais coisa, menos coisa, metade da Europa, pelos vistos avessa à democracia e incapaz de se libertar do poder por filiação. Ou, em alternativa, calcular o escalão etário de Adriano Campos, e situá-lo algures nestas décadas de desensino da República que nos liberta das vantagens do saber.

Mais precisamente - tem-se por hipótese válida - no tempo em que a Sociologia se deapartou da Ciència Política e do Direito Constitucional. Sendo assim desculpável Adriano Campos ignore que a Monarquia não é um sistema de governo; e que assenta na soberania popular, vale dizer na vontade expressa pelas comunidades em escolherem como símbolo representativo (e apaziguante...) da sua nacionalidade a Família reinante. Apenas isso, como bem se constata em Espanha.

Fora este pequeno pormenor, Adriano Campos tem toda a razão - Portugal (demonstra o seu próprio pensamento) é mesmo um país improvável.

João Afonso Machado in Corta-fitas

publicado por Monarquia Lisboa em Real Associação de Lisboa

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