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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 26 de maio de 2015

"SONHO" E "MUDANÇA" PELA VIA DO HOMICÍDIO

 

CARTA ABERTA DA ASSOCIAÇÃO MONÁRQUICA ARAUTOS D’EL-REI A JOSÉ ALBERTO CARVALHO

Exmo. Senhor
Dr. José Alberto Carvalho
Responsável pelo conteúdo da Programação Informativa da TVI
Rua Mário Castelhano, n.º 40, Queluz de Baixo
2734-502 Barcarena

A notícia com a qual V. Exa. terminou o Jornal das 8 da passada quinta-feira, dia 21, relativa à inauguração do edifício que, desde essa data, passa a funcionar como novo Museu Nacional dos Coches, está a suscitar as mais vivas reacções de indignação nas redes sociais.

Com efeito, optou V. Exa. por terminar o Jornal das 8 junto ao Landau Real em que seguiam, a 1 de Fevereiro de 1908, Sua Majestade El-Rei Dom Carlos I, a Rainha Dona Amélia, o Príncipe Real Dom Luís Filipe e o Infante Dom Manuel, os quais foram alvo de um cobarde atentado perpetrado por Manuel Buíça, no Terreiro do Paço.

Com esse acto bárbaro e traiçoeiro que pôs fim à vida do Rei e do Príncipe Real, quiseram os regicidas impor o regime republicano, o que efectivamente veio a acontecer dois anos mais tarde, com o golpe de 5 de Outubro de 1910 e com a expulsão da Família Real. O recurso à violência, ao assassinato, à perseguição e ao golpe de Estado, sem referendo popular, foram assim os meios de que se serviu a República para chegar ao Poder, contradizendo frontalmente os seus princípios “humanitários” de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, invocados pelo assassino no seu testamento.

Causou-nos, pois, enorme espanto e suscitou-nos a mais viva indignação constatar que V. Exa. tenha optado por terminar o Jornal das 8 de 21 de Maio com a leitura de excertos do testamento de um dos regicidas – Manuel Buíça. Embora se tenha claramente referido ao crime dele como “homicídio” e “assassínio”, V. Exa. afirmou que “está sempre tudo por dizer em relação ao sonho e à mudança” dando provavelmente aos telespectadores a ideia de que certos meios poderão ser legítimos para atingir determinados fins, tal como teria sido justo, aceitável ou até mesmo heróico e abnegado o uso da violência para impor um regime que tem no seu código genético a ilegitimidade, uma vez que El-Rei Dom Carlos era o Chefe de Estado no exercício do poder, conforme a Constituição vigente.

Para concluir, gostaríamos apenas de lhe recordar as palavras de Francisco Sousa Tavares a propósito do Regicídio:
"O sangue inutilmente derramado por D. Carlos e D. Luís Filipe pesa sobre nós como herança macabra…Vingaremos o sangue de El-Rei D. Carlos no dia em que soubermos, pelos caminhos perdidos da Tradição, reencontrar a alma do povo e a face da Pátria".

 Talvez esse reencontro fosse mais adequado “ao sonho e à mudança” que queremos para Portugal, sem recurso à violência, ao assassinato e à revolução…

Coimbra, 24 de Maio de 2015
José Filipe Sepúlveda da Fonseca
Associação Monárquica Arautos d’El-Rei

(Comece a visualizar vídeo no minuto 44:18)
http://tinyurl.com/q4qgdpw

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